Como é, ULBRA?

Autora: Aluna Katerine L. Freitas

Cerca de 5 mil pessoas caminham pelos seus corredores todos os dias: negros, brancos, de esquerda, de direita, descendentes asiáticos, indígenas, leigos, sábios, estudantes, trabalhadores. Gente! Gente boa, gente rude, gente que faria tudo por amor, gente que já o desconhece, gente ferida, gente cicatrizada, gente que acredita na vida, gente que já perdeu todas as esperanças, gente que chega em casa e recebe afeto, gente que chora de medo quando está chegando ao fim do dia, gente que a gente conhece, gente que todos desconhecem.

Nos seus diferentes turnos, passam pessoas parecidas por dentro e diferentes por fora, semelhantes por fora mas tão adversas por dentro. Como é, Ulbra? Abrigar dentro de si tantas personalidades, genes, culturas... como é? Poder conhecer tanta pluralidade? Ver aqueles que sempre se entreolham, mas nunca terão contato. Aqueles que têm tanta afeição um pelo outro até virarem as costas? Como é conhecer amizades verdadeiras, amores proibidos, parcerias construtivas ou infelizes? Ouvir assuntos velados, tabus, estórias que nunca aconteceram e sussurros que jamais serão escutados?

Isso é História. Chegar aos seus 25 anos, construída por incontáveis culturas, religiões, paladares, estórias e histórias. Queria eu poder um dia carregar em mim um pouquinho dessa diversidade ou pelo menos entender como pode tanta gente afagada por você, cheias de liberdade.