Eu, um robô? – A codificação da empatia

O aumento do nível de expectativa de vida demonstra que as pessoas estão ficando mais velhas; consequentemente, aumenta-se a carga de trabalho e necessita-se de meios para proporcionar aos idosos uma vida mais digna. Uma das etapas deste processo é o cuidado com os idosos. Em termos de mercado, é um nicho repleto de oportunidades para especialistas em medicina, fisioterapia, educação física e psicologia, por exemplo. Entretanto, a realização de tarefas repetitivas tende a ser, cada vez menos, responsabilidade de pessoas. A utilização de robôs para tarefas de cuidados com idosos é uma realidade. A questão atual é como as pessoas vão interagir com estes robôs, ou seja, como será a interface homem-robô.

Figura: cena do filme “Robot & Frank” (Jake Schreier, 2012)

A pesquisadora Maja Mataric, do Centro de Robótica e Sistemas Embarcados da Universidade de Santa Clara, destaca alguns pontos neste contexto [1]:

  • Pessoas reagem a robôs de forma diferente a outra tecnologia. Fatores como tamanho, peso, voz e forma do corpo afetam diretamente a maneira como as pessoas interagem com robôs
  • A personalidade do robô é um fator determinante, porque pessoas tendem a interagir mais com outros que têm personalidade similar
  • Pessoas podem responder melhor a robôs do que a outras pessoas. Maja relata um caso em que uma mulher, vítima de um AVC, se sentiu mais encorajada pelo robô do que por seu marido. Ela também considera que crianças autistas possam interagir melhor com outras pessoas se houver um robô presente.
Uma pesquisa do Laboratório de Fatores Humanos e Envelhecimento [2], da Georgia Tech, demonstrou que idosos preferem robôs para algumas tarefas (como lavar roupa ou lembrar de tomar um remédio), enquanto preferem pessoas para outras (como comer, vestir-se ou ligar para a família e amigos). A pesquisa concluiu que o ajuste de preferências é um fator-chave para a eficácia de robôs assistentes. Outra conclusão é que idosos são considerados “late adopters” (demoram para adotar) de tecnologia e, por este motivo, podem ter dificuldade para se adaptar ao uso de robôs em tarefas que considerariam pessoais e sociais e realizadas por pessoas. Entretanto, a expectativa é que isso mude com o passar do tempo, já que a presença de robôs no ambiente social tende a aumentar e, com isso, a percepção da tecnologia, e a sua adoção, sejam realizadas mais cedo e perdurem até a fase da melhor idade.

Pesquisadores do Instituto de Ciências Cognitivas e Tecnologia, em Roma, Itália, desenvolveram um estudo que concluiu que a aceitação de robôs tem relação não apenas com os benefícios que proporcionam, mas com três fatores complexos: os componentes cognitivos, afetivos e emocionais das imagens que as pessoas formam sobre robôs. Ainda, a pesquisa destaca que a idade é um fator preponderante [3].

Se a relação entre humanos e robôs tem suas complicações no nível de trabalho, o que dizer das complicações no nível sentimental? O pesquisador Hooman Samani, da Universidade Nacional de Singapura, desenvolveu o termo “lovotics” e acredita que seja possível projetar o amor entre humanos e robôs. A pesquisa de Samani usa uma Inteligência Artificial complexa para simular os sistemas psicológicos e biológicos dos seres humanos que tem relação com o sentimento “amor”. Para fazer isso, os robôs são equipados com versões artificiais dos “hormônios do amor” – Ocitocina, Dopamina, Serotonina e Endorfina [4].

O pesquisador David Levy vai além disso, afirmando que o nível de aceitação de robôs tende a crescer tanto que um “casamento entre um humano e um robô” não será impossível [5]. Quando o prof. Levy fala de “casamento” usa o sentido estrito da palavra, o que inclui relações não apenas afetivas, mas também sexuais. Se a pesquisa do prof. Levy ainda deixa muita gente assustada com os avanços tecnológicos (eu sou um deles) isso, pelo menos, nos leva (ou deveria) a refletir sobre o significado de elementos humanos que têm perdido o sentido ultimamente. O que é o amor? O que é o sexo? O que é afeição?

Figura: Robôs Geminoid F, da Universidade de Kyoto

Entretanto, as pesquisas nesta área estão longe de um consenso. Há um paradoxo que os pesquisadores chamam de “uncanny valley” (algo como “vale misterioso”) que representa um lapso na forma como humanos concebem a interação com robôs que têm características humanas, que tem a ver com dois parâmetros: familiaridade psicológica e similaridade com humanos. Na medida que aumenta similaridade com humanos, aumenta também nossa familiaridade ou afeição. Entretanto, na medida que os robôs adquirem mais características parecidas com humanos, nossa afeição diminui e começamos a sentir medo e repulsa [6].

O problema do “uncanny valley” é, então, uma questão de balanceamento. Pesquisadores da Universidade da Califórnia, em San Diego (UCSD), utilizaram exames de fMRI (ressonância magnética funcional) para tentar descobrir o momento exato em que surge o “uncanny valley”. Testaram um grupo de pessoas, que olhavam três coisas diferentes: um humano, um robô mecânico e um robô similar a um humano. A pesquisa mostrou que há um problema entre duas atividades neuronais: reconhecer uma face similar a um humano e reconhecer diferentes tipos de movimentos. Esta falha cria uma sensação de repulsa similar à que a pessoa tem ao ver um filme de zumbis.

Figura: Robô iClub, que tem habilidades motoras avançadas que o permitem pegar e manipular objetos. Ele interage e aprende com o ambiente de forma semelhante a uma criança de dois anos de idade [7]

E se, ao invés de considerarmos robôs, considerarmos outros objetos, tecnológicos ou não, e a forma como lidamos com eles? Se você já usou um computador (smartphone, tablet etc.) antes de ler este texto ou o faz neste momento, tenho quase 100% de certeza que já conversou com o equipamento que está a sua frente como se fosse uma pessoa. “Ah, hoje você não quer cooperar, não é seu …”, ou “Ah, tudo bem, agora tenho que aguardar porque ele está pensando”. E se trocarmos esse “equipamento” por algo vivo, como uma planta, um animal de estimação ou até mesmo um bebê, que não entende coisa alguma dos milhares de gestos e grunhidos que você faz para chamar sua atenção?

Esta característica é a mesma que nos faz repetir este comportamento com outros objetos de valor sentimental. Tudo bem, há alguns destes objetos que você deixa na sala de jogos (joga lá e só vai lembrar 20 anos depois, se é que vai lembrar), bem como há aqueles objetos que nos despertam tamanha afeição que somente o fato de saber exatamente onde e em quais circunstâncias estão é que nos deixa satisfatoriamente calmos.

A característica que destaco é a empatia. Pode ser justamente o desenvolvimento da empatia (e é nisto que apostam os pesquisadores) o que vá fazer com que o “uncanny valley” possa ser atravessado de forma segura, representando maiores níveis de aceitação dos robôs. Níveis extremos de empatia levam ao ciúme, e isso é o que explica não apenas algumas DR entre casais mas também porque você escolhe não emprestar livros (talvez o mesmo valha para sua escova-de-dentes, mas há outros fatores envolvidos [também]).

Outro pesquisador de destaque no cenário da robótica é Rodney Brooks, do Laboratório de Ciência da Computação e Inteligência Artificial do MIT. Algumas considerações do prof. Brooks são [8]:

  • Robôs invadirão nossas vidas, e isto é fato e é inevitável.
  • Humanos temem robôs porque descobriram que não são especiais (afinal, há pesquisas que indicam que nós e outros animais compartilhamos a mesma árvore genealógica, bem como temos menos genes que uma batata).
  • Humanos estão tão dependentes da tecnologia que caminham na direção de se tornarem seres com características de robôs (no sentido do uso de hardware ou software utilizado para apoiar tarefas humanas).
  • O maior desafio da pesquisa atual na robótica é a HRI (Human-Robotics Interface, ou interação homem-robô), pois, sendo inevitável a presença de robôs, a questão agora é como criar interfaces que permitam que pessoas possam interagir com robôs de formas apropriadas.
Figura: Baxter, um robô industrial criado para trabalhar com humanos [9]

Um dos resultados das pesquisas do prof. Brooks é Baxter, um robô criado para quebrar o paradigma de robôs industriais como grandes, pesados e, possivelmente, perigosos. Baxter trabalha junto com uma pessoa, responde a ações dela, não a machuca e aprende com o que a pessoa quiser lhe mostrar (dentro de suas limitações, obviamente).

Recentemente, algumas áreas de pesquisa começaram a surgir no campo da robótica que seriam, há alguns anos, pouco usuais ou, no mínimo, coisa de cinema. Com base em técnicas avançadas de psicologia e neurociência, o Instituto para Tecnologias Criativas, da Universidade do Sul da Califórnia, criou o “terapeuta virtual”. Segundo o prof. Skip Rizzo, o software não é um substituto para um atendente real, mas pode ajudar a preencher lacunas e ajudar pessoas a obter o tratamento que necessitam [10]. A psicologia humana pode ser ensinada utilizando robôs, por meio do desenvolvimento computacional de modelos psicológicos e cognitivos, é o que afirma o prof. Todd Guericks, da Universidade de Nova York [11]. A psicologia de robôs é estudada por pesquisadores como Andrea Kuszewski, da Syntience, em São Francisco. Andrea desenvolveu a ideia da “robopsicologia” depois de estudar crianças com autismo (e fazer humanos se sentirem menos como robôs) e afirma que paradigmas de aprendizagem que funcionam com humanos também se aplicam a robôs [12].

Se a preocupação com a interação homem-robô é uma verdade, então é também a forma como se lida com robôs, ou seja, a chamada “roboética” [13]. A grande questão desta área é como, em um futuro próximo, lidaremos com questões éticas e morais a respeito do uso de robôs. Aí você se pergunta: mas eles não são apenas máquinas frias e sem coração?

Retornando à pesquisa de David Levy, sua justificativa para afirmar o “casamento” entre homem e robô parte de uma premissa antiga e fundamental na computação e na robótica: o Teste de Turing. O britânico Alan Turing (considerado o “pai” da computação inteligente) desenvolveu um teste para validar a inteligência de um equipamento: coloca-se uma pessoa e um equipamento, cada um, em uma sala; os dois devem desenvolver um diálogo. O nível de inteligência do equipamento é proporcional à percepção da pessoa de que do outro lado da sala se encontra, também, uma pessoa.

A questão do prof. Levy seria, então: se os robôs expressam habilidades e características humanas e a afeição das pessoas por eles cresce continuamente, por que não considerar tais elementos como além de máquinas e melhorar nossa habilidade de relacionamento com aquilo que é, por si mesmo, uma criação, uma réplica, uma imagem de nós mesmos? Se você não tiver se dado por satisfeito com esta questão, pode-se deduzir, da pesquisa do prof. Levy, que outra questão é: o que nos torna humanos e o que nos faz nos considerar como tais?

Em uma palestra intitulada “Living machines: can robots become human?” (máquinas vivas: robôs podem se tornar humanos?) [14], o prof. Brooks e a profa. Rosalind Picard (também do MIT, que desenvolve pesquisas na área de Computação Afetiva) discutem sobre o tema da robótica na sociedade. Como já apresentei o ponto-de-vista do prof. Brooks, a profa. Picard destaca que:

  • A definição de “humano”, inclusive a que se encontra em dicionários, é falha em inúmeros aspectos, como, por exemplo, considerar apenas a questão funcional e mensurável de atributos e fatores humanos.
  • A certo ponto contradizendo o Teste de Turing, uma lista de atributos funcionais não torna um robô uma pessoa, o que também questiona o que consideramos por “inteligência”.
  • Além da recriação da “imagem e semelhança”, uma pessoa tem, além da parte física, a parte espiritual, conforme imagem e semelhança do seu Criador.
  • Em todas as pesquisas da computação afetiva, há ainda uma distância muito grande para o que seria considerado ideal de representação de emoções (mesmo com os mais recentes avanços da psicologia em mapear e reproduzir padrões de comportamento) e há fatores que não se sabe ao certo se são possíveis de reproduzir.

 

Figura: o mais famoso dos “smiles” (carinhas)

Ao olhar para a figura anterior sua primeira impressão é de que o símbolo representa alegria, certo? Afinal, estão presentes ali todas as características de expressão de alegria, como um sorriso e os olhos levemente alongados. Entretanto, o que garante que a imagem expressa realmente um sorriso? Então você se lembrou que há o tal do sarcasmo, do cinismo e da mentira? Segundo a profa. Picard, estamos muito longe de conseguir mapear estas características.

Não vou entrar na questão do medo do robô substituir a força de trabalho, embora esse seja um assunto também pertinente e suficiente para um texto só para si, então, se quiser ler mais sobre isso, recomendo começar daqui: http://www.wired.com/gadgetlab/2012/12/ff-robots-will-take-our-jobs/all/.

Até aqui falamos, praticamente, da robótica em seu nível físico, embora todo o trabalho de computação afetiva e interação homem-robô não tenha em mente apenas aspectos desta natureza. Entretanto, outro fator a considerar são os robôs de software. Pode ser que você tenha vindo parar aqui depois de uma pesquisa na internet, aliás, sejamos sinceros, como mais de 80% das pessoas que fazem esta atividade, você ter usado o Google. Então, você já se perguntou como seria sua vida sem uma ferramenta de busca na internet como o Google? De forma bem básica, uma ferramenta de busca “varre” a internet e indexa seu conteúdo, armazenando dados e informações estatísticas para que sua busca seja mais rápida e mais precisa, conforme os termos que você utilizar para pesquisar. Esta varredura é realizada por um software que, por causa das suas características, que incluem autonomia, é chamado de “robô” (ou simplesmente “bot”).

Isso tudo é muito interessante. Você mesmo deveria fazer esta tarefa. Deveria manter um registro de sites que acessa, quais as páginas que eles têm e de quais assuntos cada um trata. Entretanto, esta é uma tarefa cansativa e tediosa, não é? Então é melhor deixar isso para um robô. Você, como eu, usa mais da robótica do que pensa. E, não tenho dúvidas, está mais acostumado com isso do que poderia imaginar.

Ao fazer a pesquisa no Google, então, não apenas os resultados da pesquisa são resultados de uma atividade de um robô, bem como os anúncios patrocinados se apresentam, cada vez mais, conforme as suas preferências.

Preferências? Ok, talvez você não tenha preenchido algum questionário informando do que você gosta, mas você, que faz uma busca no Google, muito provavelmente usa o Gmail, certo? Também deve utilizar um smartphone, não é? Da mesma forma, é bem provável que tenha uma conta no Facebook ou no Twitter, correto? Bom, a computação evoluiu ao ponto de melhorar bastante a interface homem-computador. Não é necessário um formulário para coletar suas preferências. Basta que você tenha uma conta online, e que a utilize, para que uma empresa possa utilizar algum mecanismo para descobrir informações sobre você. Seus gostos, suas preferências, e as preferências e gostos das pessoas ao redor de você, que também têm uma conta online. Assustador? Bom, você e eu já fazemos isso há tempos.

Uma área de pesquisa da computação que não é nova, mas tem crescido bastante, principalmente quando integrada ao Marketing e Mídias Sociais, é a de Sistemas de Recomendação. É um algoritmo, um software, que decide tanto a ordem dos resultados em uma pesquisa quanto de quais amigos você recebe notificações na rede social.

A filosofia (e não só isso) por trás da necessidade de robôs ou de humanos-robôs é bastante extensa. Não seria um texto curto (!) como este que conseguiria se aproximar do necessário para um conjunto suficientemente grande de informações a respeito deste assunto. Entretanto, gostaria de concluir com algumas considerações

“Para que serve o coração, senão uma mola; os nervos, senão outras tantas cordas; as juntas senão outras tantas rodas, imprimindo movimento ao corpo todo”
(Thomas Hobbes, 1588 – 1679)

Figura: Wall-E e EVE, em cena da animação “Wall-E” (Pixar, 2008)

Gosto muito (mesmo) de um filme de animação da Pixar chamado Wall-E (Andrew Stanton, 2008). Na história, a humanidade precisa abandonar a Terra porque o ambiente se tornou hostil. Depois de um tempo, um robô (Wall-E) encontra uma planta, bem como, quase ao mesmo tempo, se apaixona por Eve, um robô enviado à terra para tarefas de reconhecimento. Wall-E é então levado para a espaçonave Axiom, que abriga a humanidade (ou o que restou dela) e, depois de uma série de eventos, consegue que a planta chegue até um receptáculo que, processado por um computador, indica o momento de a humanidade retornar à Terra. Como é um filme sobre robôs, nada mais apropriado do que ser abordado em um texto que fala sobre robôs. Entretanto, se você chegou até aqui pensando que o objetivo do texto é falar sobre robôs, bem como o filme, permita-me esclarecer: não é sobre robôs, é sobre pessoas. Entre os muitos assuntos que o filme trata, esta é exatamente a percepção: destacar características de pessoas que têm se perdido com o tempo e que precisam de um robô (uma imagem do humano) para lembrar do que realmente importa.

Figura: Maria e João, personagens do filme Wall-E (Pixar, 2008)

E o que importa? Bom, neste texto falamos sobre vários assuntos: pessoas que precisam de ajuda e outras que precisam ajudar; pessoas que precisam de carinho e afeto, bem como pessoas que precisam aprender o que isso significa; pessoas que precisam entender quem são e o que as torna o que são. Maria e João, personagens de Wall-E retratam e destacam a caricatura de humanidade que vivia em Axiom. Extremamente consumistas e apegados à tecnologia, não enxergam quem está ao lado a não ser que seja por meio de equipamentos tecnológicos. Você já observou um grupo de jovens ou um casal em um restaurante ou em uma lanchonete? Necessitamos de telas para sobreviver. Necessitamos de telas para nos relacionar. Necessitamos de máquinas para nos tornar mais espertos, fortes e ágeis. A grande pergunta é: até que ponto isso, realmente, nos torna pessoas melhores? Chegaremos ao ponto de, como no filme, levarmos um “puxão de orelha” de um robô para nos lembrar de que somos humanos, demasiado humanos?

 

Referências: 

[1] http://futureblogger.net/futureblogger/show/1329-socially-assistive-robots-the-psychology-of-robotic-helpers

[2] http://www.redorbit.com/news/technology/1112731852/robot-assistant-interview-smarr/

[3] http://dl.acm.org/citation.cfm?id=1104628

[4] http://www.extremetech.com/extreme/88740-lovotics-the-new-science-of-human-robot-love

[5] http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/casamento_entre_humanos_e_robos__uma_entrevista_com_david_levy.html

[6] http://www.telegraph.co.uk/technology/10472967/Robots-the-uncanny-valley-and-learning-to-love-the-alien.html

[7] http://www.theguardian.com/technology/2013/sep/15/robot-almost-human-icub

[8] http://www.ted.com/talks/rodney_brooks_on_robots.html

[9] http://www.wired.com/gadgetlab/2012/12/ff-robots-will-take-our-jobs/all/

[10] http://saude.ig.com.br/minhasaude/2013-05-29/universidade-americana-cria-psicologo-virtual.html

[11] http://gureckislab.org/blog/?p=3121

[12] http://blogs.discovermagazine.com/crux/2012/02/07/i-robopsychologist-part-1-why-robots-need-psychologists

[13] http://portalcienciaevida.uol.com.br/esfi/Edicoes/62/artigo227439-1.asp

[14] http://www.veritas.org/talks/living-machines-can-robots-become-human/

 

Saiba mais:

http://faculty.washington.edu/pkahn/articles/495_kahn.pdf

http://www.vsdesign.org/publications/pdf/407_kahn.pdf

http://web.mit.edu/zoz/Public/libin%20-%20pri.pdf

http://citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/download?doi=10.1.1.97.7638&rep=rep1&type=pdf

http://www.theconnectivist.com/2013/05/manipulative-machines-why-we-love-robots/

http://informatics.indiana.edu/course/i400/Main.html

http://listverse.com/2013/06/02/10-psychological-theories-that-prove-were-mindless-robots/

http://super.abril.com.br/tecnologia/internet-esconde-voce-647363.shtml

http://www.asimovonline.com/oldsite/future_of_humanity.html

http://www.robothalloffame.org

Graduação em Sistemas de Informação pelo CEULP/ULBRA e mestrado em Engenharia da Computação pela UFRN. Professor nos cursos Sistemas de Informação e Ciências da Computação do CEULP/ULBRA.