Celulares: mobilidade que vicia

Para se viver no século XXI é preciso se adaptar a modernidade que surge a cada minuto. O segmento da telefonia é o setor que mais evolui de tempo em tempo. Primeiro, foram os telefones à manivela, depois com disco, vieram os aparelhos com teclas, então apareceram os telefones móveis ou celulares e em seguida os smartphones. Atualmente os aparelhos são tão populares que já quase superam o número de habitantes do planeta.

Os celulares se tornaram um item comum e rotineiro em nosso cotidiano, necessário para a sobrevivência na selvagem vida moderna. Com os smartphones – aparelhos digitais de tecnologiaTouch Screen (tradução livre: tela sensível ao toque) – “fazer ligações” se tornou algo ultrapassado, ou até, em último caso, com sua alta tecnologia os dispositivos vem com vários aplicativos entre eles, internet móvel, e-mail, chat, redes sociais, joguinho, mensagem instantânea, compra online e muito mais.

Fonte: www.facebook.com/plugcitarios

Porém com a comodidade sempre vem o perigo, segundo a página do Tecmundo,  quem não consegue desgrudar do celular por um minuto pode estar sofrendo de nomofobia, literalmente, medo de ficar sem celular. O termo foi criado na Inglaterra onde esse vício com os aparelhos móveis afeta mais de 76% de jovens entre 18 a 24 anos no país. Segundo o site, a situação só tende a se agravar cada vez mais devido as inovações nos aparelhos celulares.

“Quando fico sem internet [no celular] já fico louco querendo saber o que estão conversando, quero saber de tudo e se passasse uma semana, por exemplo, não ia aguentar” comenta um jovem de 18 anos. Já para Luennys Almeida, acadêmica de Direito da Faculdade Católica, o aparelho é decisivo na organização diária. Sem ele, se sentiria “desorganizada, pois meus compromissos são organizados no celular, me informo e comunico com ele, sem o celular eu ficaria perdida”.

Os entrevistados afirmaram que já tiveram de quatro até 15 celulares. Em média, ficam até 15 horas grudados nos aparelhos. E como as ligações se tornaram algo de segundo plano, ossmartphones contém vários aplicativos para se interagir e entreter. Os favoritos são Facebook,WhatsApp, Youtube e fotos.

Entrevistado Heli Junior brincando com o seu celular

“Teria de andar com uma máquina fotográfica e ficar preso ao PC por mais tempo, que o habitual! Perderia tempo e contato com a maioria dos meus clientes”, ironiza Heli Junior, microempreendedor e blogueiro de página evangélica, que participou respondendo pelo smartphone. No entanto, para tudo na vida é sempre preciso ser dosado, “se bem, quando estou sem [internet no celular] meu tempo é muito mais utilizado”, reflete Geovane Leite, estudante do 3º Ano do Ensino Médio.

E você, se considerar um nomofóbico? Comente logo abaixo se está lendo esta reportagem por seu aparelho.