Enfermagem em Neonatologia

2024/1 - Turma 1204

Ementa

Estudo dos conceitos e princípios da enfermagem neonatologica , bem como técnicas e intervenções do enfermeiro que permitam prestar assistência de enfermagem ao recém-nascido e sua família nos diferentes níveis de saúde.

Competências

Ao término da disciplina, o aluno deverá estar apto para:
• Desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde do neonato, tanto em nível individual quanto coletivo, de forma integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde, e dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da ética;
• Tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custo-efetividade da força de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de práticas na assistência ao neonato, avaliando, sistematizando e decidindo a conduta mais apropriada;
• Manter comunicação acessível e manter a confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais de saúde e o público em geral.

Objetivos

GERAL:
Proporcionar ao acadêmico conhecimento teórico-práticos que sustentem sua prática profissional no atendimento ao neonato visando suas necessidades humanas básicas e de suas famílias.

3.2 ESPECÍFICO(S):
● Demonstrar atitudes responsáveis na assistência ao neonato e suas famílias, prestando uma assistência focada em princípios éticos e na humanização;
● Reconhecer os aspectos socioeconômicos e culturais que interferem na etiologia dos problemas de saúde do neonato;
● Planejar e executar a assistência de enfermagem ao neonato; e
● Desenvolver uma postura crítico-reflexivo em torno de situações de assistência ao neonato e suas famílias, atuando de forma interdisciplinar.

Programa

1. ABORDAGEM TEMÁTICA
- Conceitos básicos e História da neonatologia
Indicadores de saúde neonatal – mortalidade infantil e seus componentes.
Caracterização do RN:
Idade gestacional
Peso ao nascer
Idade gestacional x peso ao nascer
Cálculo da idade gestacional: método de Capurro
Dor no Recém-nascido
Exame físico do neonato
considerações éticas no exame físico
medidas antropométricas
Banho do RN e Cuidados com o Coto Umbilical
Cuidados no Alojamento Conjunto
Transporte Seguro
Reanimação Neonatal -Oficina de reanimação
Cuidados na hora do nascimento
Amamentação - Vantagens e desvantagens
Avaliação da mamada
Problemas comuns no aleitamento materno
Conceitos - 10 passos da IHAC
Assistência humanizada ao RNPT - Método Canguru
Hipoglicemia
Hiperglicemia
Distúrbios cardíacos
Disturbios respiratórios
Oxigenioterapia em neonatologia
Cuidados com a pele do RN

Metodologia

A organização metodológica explicita um conjunto intencionalidades e estratégias pedagógicas diferenciadas onde a sala de aula passa a ser um espaço privilegiado de discussões, marcado pela interação entre os seus protagonistas, professor e alunos. Pressupõe acolher a investigação como princípio pedagógico norteador, a dúvida como mote fomentador para a construção de uma aprendizagem significativa e transformadora e a mutualidade como princípio fundante deste processo.
Nesse ambiente educativo interativo, o docente tem o seu papel ressignificado como mediador, problematizador e pesquisador no sentido de gerar situações pedagógicas que possam estimular e provocar o aluno a se sentir sujeito e construtor de suas aprendizagens e de sua própria formação. O sujeito aprendente se reconhece no protagonismo do processo e se envolve no momento em que tece a crítica sobre a realidade e quando dá sentido aos conhecimentos prévios construídos e vivenciados nas práticas sociais. Aprender, portanto, é um processo reconstrutivo que permite o estabelecimento de diferentes tipos de relações, ressignificações e reconstruções com vistas a sua aplicabilidade transformadora em situações diversas.
Estas assertivas remetem à importância da seleção de estratégias de aprendizagem ativas pela relevância que atribuem ao processo de protagonismo de autogestão, de reflexão e de criticidade do acadêmico em formação.
Assim sendo, as estratégias metodológicas estão voltadas para a consecução dos objetivos pedagógicos definidos para a inovação e eficácia do processo de ensino e de aprendizagem. Visando à qualificação das práticas pedagógicas, poderão ser realizadas diversificadas estratégias ativas de aprendizagem em acordo com as intencionalidades acadêmicas, a saber: resolução de problemas, estudos de casos reais e/ou simulados, projetos de trabalho, exposição dialogada, portfólios/webfólios, visitas técnicas e pesquisas de campo, grupos de aprendizagem, seminários integradores, dinâmicas de grupo, mapas conceituais, ensaios argumentativos, estudos de textos e ensaios, narrativas, perguntas pedagógicas, júri simulado, Grupo de Verbalização e Grupo de Observação, maquetes, consultorias, cinefórum, pôsteres, diário de aula, gincanas, jogos, painéis, simulação de atuação profissional, debates, entrevistas, blogs, Tempestade Mental ou Chuva de Ideias (Brainstorming), Dramatização (Rôle Playing), dentre outras.
Em articulação com o desenvolvimento do Aporte Teórico-metodológico de Competências (ATC), o Trabalho Discente Efetivo (TDE) qualifica o processo de aprendizagem na Educação Superior, pois o aluno, enquanto autogestor da sua aprendizagem, vivencia e valoriza os princípios de Necessidade de Saber (Compreender as razões da capacitação/Ter clareza de que precisa aprender); Autoconceito (Autonomia e autodireção da busca do conhecimento/Identificação de lacunas e busca pela solução, de forma independente); Experiências (As vivências como repositório de significados prévios e como modelo mental para enxergar e lidar com o mundo/ Potencialização da aprendizagem por a diversidade de experiências, bem conduzida, enriquece as discussões); Prontidão para aprender (Aprender para enfrentar situações relacionadas à vida/Vontade para compreender a realidade e, consequentemente, cumprir tarefas para o desenvolvimento e/ou transformação); Orientação para aprendizagem (Valorizar a aprendizagem para que essa seja capaz de resolver problemas de seu dia a dia/Aprendizagem de forma contextualizada, baseada em problemas, superação de desafios e abordagens práticas); Motivação para aprender (Consolidar satisfatoriamente competências que levem ao reconhecimento obtido e à autorrealização) .
O Trabalho Discente Efetivo do curso de Enfermagem é organizado considerando a aprendizagem por competências, o uso da plataforma Aula e as ferramentas do Google for Education, as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação e a legislação educacional vigente, sendo registro no Plano de Aprendizagem de cada componente curricular no qual está incluído.

Avaliação

A ULBRA, ao fomentar práticas pedagógicas que otimizam o protagonismo e a autonomia acadêmica, compreende a avaliação como componente indissociável do processo ensino e aprendizagem ativo, dinâmico, processual e formativo. Nesta perspectiva, a avaliação é um processo de reflexão e de diálogo entre os envolvidos, assumindo um caráter interativo no qual as relações interpessoais e os projetos coletivos demarcam espaços de aprendizagem.
As atividades propostas evidenciam o desenvolvimento de competência, distribuídos ao longo do período (semestre), a partir dos modelos de estrutura de avaliação de acordo com a categorização das unidades curriculares (disciplinas), conforme previsto na Resolução do CONSEPE Nº 891.
A avaliação constitui processo contínuo, sistemático e cumulativo.

Avaliação de Grau Um (G1) relativo aos saberes elaborados no primeiro bimestre letivo, que habilitam o aluno a aplicar e construir ou reconstruir, conhecimentos, metodologias e processos.
Avaliação de Grau Dois (G2) relativo à totalidade dos saberes elaborados ao longo do semestre, e ao desenvolvimento de competências que habilitam o aluno a utilizar, criativamente, as aprendizagens propostas pela disciplina.
A Média Parcial (MP) é o resultado da média ponderada entre G1, com peso um, e G2, com peso dois. Calculada da seguinte forma: 𝑀𝑃 =𝐺1 + (𝐺2𝑥2)3.
Serão aprovados os alunos que atingirem, no mínimo, 6,0 (seis) pontos na MP.
Os alunos que atingirem, no mínimo, 75% de frequência poderão realizar a prova de Exame Final (EF).
Qualquer aluno que tenha atingido a frequência mínima tem direito a realizar a prova de EF para aumentar a sua média, independente de aprovação.
Nesse caso, a Média Final (MF) será o resultado da média ponderada entre Média Parcial (MP), com peso um, e Exame Final (EF), com peso dois. Calculada da seguinte forma: 𝑀𝐹 = 𝑀𝑃 + (𝐸𝐹𝑥2) 3.

G1: Avaliação individual com peso oito (8,0) + Seminários, peso um (1,0) + Atividades peso 1,0
G2: Avaliação individual com peso oito (7,0) + Estudo de caso, peso 1,0 + Visita Técnica, peso 2,0.
No Exame Final (teórico) será aplicado uma avaliação escrita com questões objetivas e subjetivas de todo o conteúdo ministrado;
No Exame Final (prática) será aplicado uma avaliação prática em laboratório, com os mesmos critérios estabelecidos em G1 e G2.
• Prova teórica: 6,0 pontos
• Prova prática: 4,0 pontos

É considerado aprovado na disciplina o aluno que atingir, no mínimo, 75% de frequência e Média Final (MF) igual ou superior a seis (6,0).

Bibliografia

Básica

1. LAGO, P. M. do et al. (coord.). Pediatria baseada em evidências. Barueri, SP: Manole, 2016. E-book. [BV Pearson]. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Loader/36166/pdf.
2. TAMEZ, R, N. Enfermagem na UTI neonatal: assistência ao recém-nascido de alto risco. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
3. SOUZA, A. B. G. Manual prático de enfermagem pediátrica. Rio de Janeiro: Atheneu, 2017. E-book. [BV Pearson]. Disponível em:
https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/168998/pdf.

Complementar

1. CARVALHO, Marcus Renato de Carvalho; TAMEZ, Raquel N. Amamentação – bases científicas para a prática profissional. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
2. JARVIS, Carolyn. Exame físico e avaliação de saúde. 3. ed. Rio de Janeiro : Elsevier, 2002.
3. MARCONDES, Eduardo (coord.) et al.. Pediatria básica. 9. ed. São Paulo: Sarvier, 2003.
4. SILVA, A. S. da. Manual de neonatologia. Rio de Janeiro: Medsi, 2002.
5. Miura, Ernani. Neonatologia : princípios e prática. 2. ed. Porto Alegre : ARTMED, 1997

Material Digital

1. Brasil. Ministério da Saúde. Atenção à saúde do recém-nascido : guia para os profissionais de saúde – 2. ed. atual. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_saude_recem_nascido_v1.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_saude_recem_nascido_v2.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_saude_recem_nascido_v3.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_recem_nascido_%20guia_profissionais_saude_v4.pdf

Informações da Turma
Curso
Enfermagem
Período: 6
Carga Horária: 76h
Horário: 7M
Sala: