Enfermagem em Urgência e Emergência

2024/1 - Turma 1206

Ementa

Prestar assistência de enfermagem ao paciente em situações de Urgência, Emergência e Terapia Intensiva com graus crescentes de complexidade, de forma sistematizada, no atendimento de suas necessidades. Pautadas nos princípios éticos e humanísticos, considerando o ser humano e suas relações no contexto social, político, econômico e cultural em que está inserido, preparando-o para oportunidades que necessitam a intervenção da Enfermagem em situações críticas.

Competências

COMPETÊNCIAS
Integrar as práticas de enfermagem às multiprofissionais de forma a diagnosticar e solucionar problema de saúde, com base na comunicação interpessoal para tomada de decisões e intervenções no processo de trabalho. Desenvolver práticas de enfermagem baseadas em evidências, na teoria e na pesquisa.

Objetivos

GERAL:
Oportunizar o conhecimento teórico e prático ao acadêmico de enfermagem, em situações de urgência e emergência, conduzindo-o a ações preventivas e curativas a indivíduos em situação grave.
ESPECÍFICO(S):
Estabelecer plano de promoção, prevenção, diagnóstico e recuperação da saúde do indivíduo em situações críticas; Prestar cuidados de Enfermagem compatíveis com as necessidades do indivíduo em urgência e emergência; Capacitar o Aluno aos princípios da assistência de Enfermagem nas Unidades de Emergência e Terapia Intensiva; Avaliar as necessidades de cuidados de enfermagem nos pacientes em situações de Urgência/Emergência e aplicação de protocolos assistenciais; Participar da assistência de enfermagem ao doente no atendimento intra-hospitalar, emergência e UTI; Compreender e discutir o papel do enfermeiro nas Urgências/Emergências e UTI

Programa

3 ABORDAGEM TEMÁTICA
- Assistência de enfermagem no atendimento ao paciente em parada cardiorrespiratória, suporte básico de vida em cardiologia. Corrente da sobrevida.
- Suporte avançado de vida em cardiologia na enfermagem equipe de multiprofissional na RCP no adulto
- Cinemática do trauma. Avaliação e atendimento inicial e avaliação secundaria, diagnósticos de enfermagem no paciente traumatizado, atuação do enfermeiro no trauma. Suporte Avançado de Vida no Trauma
- Princípio e classificação de vítimas de desastre – START. Equipamentos e materiais utilizados em APH e atendimento intra-hospitalar
- Via aérea e ventilação, choque, trauma torácico
- Trauma abdominal e pélvico, cranioencefálico, vertebromedular, musculoesquelético
- Situações especiais no trauma: pediátrico, gestante e geriátrico
- Afogamento, hipotermia e obstrução das vias aéreas do corpo estranho
- Lesões provocadas por queimaduras e frio
- Emergência hipertensiva
- Dor torácica e síndrome coronariana aguda
- Arritmias cardíacas e marca-passo
- Acidentes com animais peçonhentos – ofídicos e aracnídeos
- Estrutura organizacional do serviço de urgência e rotinas de enfermagem na sala de emergência.
- Estrutura organizacional do serviço de urgência e rotinas de enfermagem na sala de emergência.
- Iatrogênicas na pratica de enfermagem.
- Politicas de Urgência e Emergência no Brasil.

Metodologia

. PROCESSO METODOLÓGICO
A organização metodológica explicita um conjunto intencionalidades e estratégias pedagógicas diferenciadas onde a sala de aula passa a ser um espaço privilegiado de discussões, marcado pela interação entre os seus protagonistas, professor e alunos. Pressupõe acolher a investigação como princípio pedagógico norteador, a dúvida como mote fomentador para a construção de uma aprendizagem significativa e transformadora e a mutualidade como princípio fundante deste processo.
Nesse ambiente educativo interativo, o docente tem o seu papel ressignificado como mediador, problematizador e pesquisador no sentido de gerar situações pedagógicas que possam estimular e provocar o aluno a se sentir sujeito e construtor de suas aprendizagens e de sua própria formação. O sujeito aprendente se reconhece no protagonismo do processo e se envolve no momento em que tece a crítica sobre a realidade e quando dá sentido aos conhecimentos prévios construídos e vivenciados nas práticas sociais. Aprender, portanto, é um processo reconstrutivo que permite o estabelecimento de diferentes tipos de relações, ressignificações e reconstruções com vistas a sua aplicabilidade transformadora em situações diversas.
Estas assertivas remetem à importância da seleção de estratégias de aprendizagem ativas pela relevância que atribuem ao processo de protagonismo de autogestão, de reflexão e de criticidade do acadêmico em formação.
Assim sendo, as estratégias metodológicas estão voltadas para a consecução dos objetivos pedagógicos definidos para a inovação e eficácia do processo de ensino e de aprendizagem. Visando à qualificação das práticas pedagógicas, poderão ser realizadas diversificadas estratégias ativas de aprendizagem em acordo com as intencionalidades acadêmicas, a saber: resolução de problemas, estudos de casos reais e/ou simulados, projetos de trabalho, exposição dialogada, portfólios/webfólios, visitas técnicas e pesquisas de campo, grupos de aprendizagem, seminários integradores, dinâmicas de grupo, mapas conceituais, ensaios argumentativos, estudos de textos e ensaios, narrativas, perguntas pedagógicas, júri simulado, Grupo de Verbalização e Grupo de Observação, maquetes, consultorias, cinefórum, pôsteres, diário de aula, gincanas, jogos, painéis, simulação de atuação profissional, debates, entrevistas, blogs, Tempestade Mental ou Chuva de Ideias (Brainstorming), Dramatização (Rôle Playing), dentre outras.
Cada encontro presencial passa a ser formado por um momento inicial de Aporte Teórico-metodológico de Competências (ATC) e o momento final de aula o Trabalho Discente Efetivo (TDE).
Em articulação com o desenvolvimento do Aporte Teórico-metodológico de Competências (ATC), o Trabalho Discente Efetivo (TDE) qualifica o processo de aprendizagem na Educação Superior, pois o aluno, enquanto autogestor da sua aprendizagem, vivencia e valoriza os princípios de Necessidade de Saber (Compreender as razões da capacitação/Ter clareza de que precisa aprender); Autoconceito (Autonomia e autodireção da busca do conhecimento/Identificação de lacunas e busca pela solução, de forma independente); Experiências (As vivências como repositório de significados prévios e como modelo mental para enxergar e lidar com o mundo/ Potencialização da aprendizagem por a diversidade de experiências, bem conduzida, enriquece as discussões); Prontidão para aprender (Aprender para enfrentar situações relacionadas à vida/Vontade para compreender a realidade e, consequentemente, cumprir tarefas para o desenvolvimento e/ou transformação); Orientação para aprendizagem (Valorizar a aprendizagem para que essa seja capaz de resolver problemas de seu dia a dia/Aprendizagem de forma contextualizada, baseada em problemas, superação de desafios e abordagens práticas); Motivação para aprender (Consolidar satisfatoriamente competências que levem ao reconhecimento obtido e à autorrealização).
O Trabalho Discente Efetivo do curso de Enfermagem é organizado considerando a aprendizagem por competências, o uso da plataforma Aula e as ferramentas do Google for Education, as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação e a legislação educacional vigente, sendo registro no Plano de Aprendizagem de cada componente curricular no qual está incluído.

A organização metodológica explicita um conjunto de intencionalidades e estratégias pedagógicas diferenciadas onde a sala de aula passa a ser um espaço privilegiado de discussões, marcado pela interação entre os seus protagonistas (professora e alunos).
Nesse ambiente educativo interativo, o docente tem o seu papel ressignificado como mediador, problematizador no sentido de gerar situações pedagógicas que possam estimular e provocar o aluno a se sentir sujeito e construtor de suas aprendizagens e de sua própria formação. Aprender, portanto, é um processo reconstrutivo que permite o estabelecimento de diferentes tipos de relações, ressignificações e reconstruções com vistas a sua aplicabilidade transformadora em situações diversas.
Assim sendo, as estratégias metodológicas estão voltadas para o alcance dos objetivos pedagógicos definidos para a inovação e eficácia do processo de ensino e de aprendizagem. Visando à qualificação das práticas pedagógicas, poderão ser realizadas diversificadas estratégias ativas de aprendizagem em acordo com as intencionalidades acadêmicas.
Em articulação com o desenvolvimento do Aporte Teórico-metodológico de Competências (ATC), o Trabalho Discente Efetivo (TDE) qualifica o processo de aprendizagem na Educação Superior, entendendo o aluno enquanto autogestor da sua aprendizagem que vivência a aprendizagem para que essa aprendizagem seja capaz de resolver problemas de seu dia a dia de forma contextualizada.
Aulas práticas- Essas aulas seguiram o cronograma sendo seguida da aula teórica, com a intensão de proporcionar uma aprendizagem diretamente relacionada da teoria com prática, será desenvolvida por sub grupos da turma e cada professor deverá realizar atividades de simulação, atendimento em pares , uso de manequins ou equipamentos e ou instrumentos para realização a atividade proposta. Simulações realísticas. Serão realizadas em ambiente de aprendizagem presencial laboratório e /ou unidade de saúde de emergência, em sala de simulação realísticas, ações educativas voltadas para a comunidade.
O discente terá avaliação prática do conteúdo ministrado em sala de aula e aulas práticas desenvolvidas. As avaliações serão realizadas conforme calendário acadêmico da instituição. Para o processo avaliativo o docente irá apresentar previamente a ficha de avaliação, contendo os pontos os quais o discente estará sendo avaliado ( apresentação pessoal, assistência para a conduta ), conforme o instrumento avaliativo da disciplina, que será disponibilizado para os alunos em sala e na plataforma da institucional.
O discente será avaliado nas atividades propostas de educação para a comunidade, prática em laboratório e prática como paciente.








Avaliação

4. PROCESSO AVALIATIVO
O processo avaliativo visa fomentar práticas pedagógicas que otimizam o protagonismo e a autonomia acadêmica, compreende a avaliação como componente indissociável do processo ensino e aprendizagem ativo, dinâmico, processual e formativo. Nesta perspectiva, a avaliação é um processo de reflexão e de diálogo entre os envolvidos, assumindo um caráter interativo no qual as relações interpessoais e os projetos coletivos demarcam espaços de aprendizagem.
A avaliação da aprendizagem, portanto, consiste na mediação pedagógica que visa à formação integral do aluno através de um processo emancipatório que identifica o professor como um dinamizador da aprendizagem e o aluno como um autogestor, partícipe do seu processo de construção do conhecimento.
As atividades propostas evidenciam o desenvolvimento de competência, distribuídos ao longo do período (semestre), a partir dos modelos de estrutura de avaliação de acordo com a categorização das unidades curriculares (disciplinas), conforme previsto na Resolução do CONSEPENº891.

A avaliação da aprendizagem do aluno é expressa numericamente numa escala de zero (0) a dez (10) e será realizada ao longo do semestre letivo dividida em duas avaliações de grau: - Avaliação de Grau Um (G1) relativo aos saberes elaborados no primeiro bimestre letivo, que habilitam o aluno a aplicar e construir ou reconstruir, conhecimentos, metodologias e processos. Avaliação de Grau Dois (G2) relativo à totalidade dos saberes elaborados ao longo do semestre, e ao desenvolvimento de competências que habilitam o aluno a utilizar, criativamente, as aprendizagens propostas pela disciplina.
A disciplina teórico prática serão constituídas de avaliação teórica e prática.
A avaliação teórica com pontuação 6 ( seis ) pontos e avaliação prática 4 ( quatro) pontos.
A avaliação teórica grau um (G1) terá o valor de 5 (cinco) pontos e 1 ( um ) ponto de trabalho avaliativo. Os 4 ( quatros)pontos que restam para completar o grau um serão de avaliação prática. Sendo 6 (seis) pontos parte teórica e 4 (quatro) pontos parte prática, totalizando 10( dez) pontos de G1.
G1:
Trabalho Avaliativo = 1,0 ponto
Avaliação teórica individual= 5,0 pontos
Avaliação prática individual = 4,0 pontos
A avaliação de grau dois (G2) terá peso dois, terá o valor de 5 (cinco) pontos e 1 ( um ) ponto de trabalho avaliativo. Os 4 ( quatros)pontos que restam para completar o grau um serão de avaliação prática. Sendo 6 (seis) pontos parte teórica e 4 (quatro) pontos parte prática, totalizando 10( dez) pontos de G2.
G2:
Trabalho Avaliativo = 1,0 ponto
Avaliação teórica individual= 5,0 pontos
Avaliação prática individual = 4,0 pontos

Para aprovação da disciplina o aluno terá eu atingir no mínimo 6,0( seis ) pontos na média parcial ( MP).
MP = G1 + ( G2x2) /3
Exemplo : 6 + ( 6x2)/3
6+ 12/3 = 6
A avaliação G2 é uma avaliação cumulativa ( obrigatória) individual realizada na data do calendário acadêmico.
Os alunos que não atingirem MP 6 ( seis) e tiverem no mínimo 75% de frequência poderão fazer o exame final ( EF) , tanto da parte prática , quanto teórica.
O exame final será uma avaliação escrita com questões objetivas e subjetivas com valor de 6 ( seis) pontos de todo conteúdo ministrado e avaliação prática no laboratório com os mesmos critérios estabelecidos em G1 e G2 com valor de 4 ( quatro) pontos.
Nesse caso o EF será o resultado da média ponderada (MP) com peso um e EF com peso dois. Calculada da seguinte forma:
Média Final (MF): MP + ( EF x2)/3

- É considerado reprovado na disciplina o aluno que, ao concluir o semestre letivo:
a) não obtiver, no mínimo, 75% de frequência na disciplina, independente da MF obtida, salvo nos casos amparados pela legislação específica vigente;
b) não obtiver a MF igual ou superior a 6,0 (seis).
Conforme RESOLUÇÃO N° 891, de 25 de outubro de 2023.


Bibliografia

Básica

6. BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. NOBEL, Elias. Condutas no paciente grave. São Paulo: Atheneu, 2010. 2 v.
WHITAKER, T. Y.; GATTO, M. A. F. (org.). Pronto-socorro: atenção hospitalar as emergências. Barueri, SP: Manole, 2015. E-book. [BV Pearson]. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Loader/36184/pdf. Acesso em: 28 out. 2019.

2. MARTINS, H. et al. Emergências clínicas: abordagem prática. 10. ed. Barueri, SP: Manole, 2015. E-book. [BV Pearson]. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Loader/31190/pdf. Acesso em: 29 out. 2019.

Complementar

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. BARROS, A. L. B. L. de. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
2. HERDMAN, T. H.; KAMITSURU, S. Diagnósticos de enfermagem da NANDA-I: definições e classificações 2018-2020. Tradução [de] Regina Machado Garcez; revisão técnica [de] Alba Lucia Bottura Leite de Barros... et al. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2018.

3. FISCHBACH, F. T. Manual de enfermagem : exames laboratoriais e diagnóstico. 6. ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2002.
4. JARVIS, C. Guia de exame físico para enfermagem. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
5. POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.








Material Digital

Informações da Turma
Curso
Enfermagem
Período: 7
Carga Horária: 152h
Horário: 5N
Sala: