Enfermagem na Saúde do Adulto Clínico

2024/1 - Turma 1209

Ementa

Estudo situações clínicas complexas de vida e saúde do adulto e sua relação com aspectos bipsicossociais e epidemiológicos.

Competências

Praticar ações de enfermagem nos diferentes cenários da prática profissional, por meio do processo de enfermagem, da sistematização da assistência de enfermagem e de um sistema de classificação/taxonomia enquanto tecnologia do processo de enfermagem, com foco nos processos de viver e morrer, e nas necessidades de saúde individual, coletiva e comunitária, considerando a legislação e as políticas de saúde vigentes com foco no adulto.

Objetivos

Abordar situações clínicas da saúde do adulto nas necessidades de saúde individual, coletiva e comunitária.

Programa

Principais afecções não infecciosas que acometem a saúde do adulto:
Afecções neurológicas;
Afecções respiratórias;
Afecções cardiológicas;
Afecções endocrinológicas;
Afecções nefrológicas e urológicas;
Afecções oncológicas;
Afecções imunológicas e hematológicas;
Afecções gastrintestinais;
Saúde dos povos indígenas;
Saúde do afrodescendente.

Organizados e detalhados os conteúdos da seguinte forma nas aulas:
Apresentação do conteúdo semestral;
Metodologia do raciocínio clínico em Enfermagem;
Noções básicas de interpretação de exames laboratoriais;
Afecções do sistema gastrointestinal: gastrite, hemorragia digestiva alta e baixa; doença do refluxo gastroesofágico; úlcera péptica;
Afecções do sistema neurológico: acidente vascular encefálico, meningite, hidrocefalia;
Afecções do sistema respiratório: pneumonias; doença pulmonar obstrutiva crônica; asma; bronquite enfisema, edema agudo de pulmão; derrame pleural; empiema;
Afecções do sistema cardiovascular: disfunção endotelial; hipertensão arterial sistêmica; insuficiência cardíaca congestiva; endocardite, pericardite, miocardite; doença coronariana aguda;
Afecções do sistema endócrino: diabetes mellitus (tipo 1 e 2); retinopatia diabética; neuropatia diabética; nefropatia diabética; doença vascular diabética; hiperglicemia e hipoglicemia; cetoacidose diabética; coma hiperosmolar;
Afecções do sistema geniturinário: insuficiência renal crônica e aguda; diálise; hemodiálise; pielonefrite; incontinência urinária; uretrite; retenção urinária;
Afecções do sistema imunológico e hematológico: lúpus eritematoso sistêmico, síndrome de Guillain Barré; síndrome de Stevens Johnson;
Afecções oncológicas: câncer de mama; útero; próstata; pulmão. prevenção e tratamento;
Políticas públicas para a saúde do adulto clínico em população vulnerável: política nacional de saúde integral da população negra; política nacional de atenção à saúde dos povos indígenas.

Metodologia

A organização metodológica explicita um conjunto de intencionalidades e estratégias pedagógicas diferenciadas onde a sala de aula passa a ser um espaço privilegiado de discussões, marcado pela interação entre os seus protagonistas, professor e alunos. Pressupõe acolher a investigação como princípio pedagógico norteador, a dúvida como mote fomentador para a construção de uma aprendizagem significativa e transformadora e a mutualidade como princípio fundante deste processo.
Nesse ambiente educativo interativo, o docente tem o seu papel ressignificado como mediador, problematizador e pesquisador no sentido de gerar situações pedagógicas que possam estimular e provocar o aluno a se sentir sujeito e construtor de suas aprendizagens e de sua própria formação. O sujeito aprendente se reconhece no protagonismo do processo e se envolve no momento em que tece a crítica sobre a realidade e quando dá sentido aos conhecimentos prévios construídos e vivenciados nas práticas sociais. Aprender, portanto, é um processo reconstrutivo que permite o estabelecimento de diferentes tipos de relações, ressignificações e reconstruções com vistas a sua aplicabilidade transformadora em situações diversas.
Estas assertivas remetem à importância da seleção de estratégias de aprendizagem ativas pela relevância que atribuem ao processo de protagonismo de autogestão, de reflexão e de criticidade do acadêmico em formação.
Assim sendo, as estratégias metodológicas estão voltadas para a consecução dos objetivos pedagógicos definidos para a inovação e eficácia do processo de ensino e de aprendizagem. Visando à qualificação das práticas pedagógicas, poderão ser realizadas diversificadas estratégias ativas de aprendizagem em acordo com as intencionalidades acadêmicas, a saber: resolução de problemas, estudos de casos reais e/ou simulados, projetos de trabalho, exposição dialogada, visitas técnicas e pesquisas de campo, grupos de aprendizagem, dinâmicas de grupo, mapas conceituais, ensaios argumentativos, estudos de textos e ensaios, narrativas, perguntas pedagógicas, Grupo de Verbalização e Grupo de Observação, cine-fórum, pôsteres, diário de aula, gincanas, jogos, painéis, simulação de atuação profissional, debates, entrevistas, blogs, Tempestade Mental ou Chuva de Ideias (Brainstorming), Dramatização, dentre outras.
Trabalho Discente Efetivo (TDE) qualifica o processo de aprendizagem na Educação Superior, pois o aluno, enquanto autogestor da sua aprendizagem, vivencia e valoriza os conhecimentos adquiridos.

Avaliação

A ULBRA, ao fomentar práticas pedagógicas que otimizam o protagonismo e a autonomia acadêmica, compreende a avaliação como componente indissociável do processo ensino e aprendizagem ativo, dinâmico, processual e formativo. Nesta perspectiva, a avaliação é um processo de reflexão e de diálogo entre os envolvidos, assumindo um caráter interativo no qual as relações interpessoais e os projetos coletivos demarcam espaços de aprendizagem.
A avaliação da aprendizagem, portanto, consiste na mediação pedagógica que visa à formação integral do aluno através de um processo emancipatório que identifica o professor como um dinamizador da aprendizagem e o aluno como um auto gestor, partícipe do seu processo de construção do conhecimento.
As atividades propostas evidenciam o desenvolvimento das competências esperadas.
A avaliação será dividida em 2 momentos, e a nota de cada um dos momentos será crescente, conforme o conteúdo também for sendo trabalhado gradativamente durante o semestre, sendo organizada da seguinte forma:
A avaliação constitui processo contínuo, sistemático e cumulativo.
A avaliação da aprendizagem do aluno é expressa numericamente numa escala de zero (0) a dez (10) e será realizada ao longo do semestre letivo dividida em duas avaliações de grau:
Avaliação de Grau Um (G1) relativo aos saberes elaborados no primeiro bimestre letivo, que habilitam o aluno a aplicar e construir ou reconstruir, conhecimentos, metodologias e processos.
Avaliação de Grau Dois (G2) relativo à totalidade dos saberes elaborados ao longo do semestre, e ao desenvolvimento de competências que habilitam o aluno a utilizar, criativamente, as aprendizagens propostas pela disciplina.
A Média Parcial (MP) é o resultado da média ponderada entre G1, com peso um, e G2, com peso dois. Calculada da seguinte forma: 𝑀𝑃 = 𝐺1 + (𝐺2𝑥2)/3.
Serão aprovados os alunos que atingirem, no mínimo, 6,0 (seis) pontos na MP.
Os alunos que atingirem, no mínimo, 75% de frequência poderão realizar a prova de Exame Final (EF). Nesse caso, a Média Final (MF) será o resultado da média ponderada entre Média Parcial (MP), com peso um, e Exame Final (EF), com peso dois. Calculada da seguinte forma: 𝑀𝐹 = 𝑀𝑃 + (𝐸𝐹𝑥2) / 3
Qualquer aluno que tenha atingido a frequência mínima tem direito a realizar a prova de EF para aumentar a sua média, independente de aprovação.
Disciplinas de curricularização da extensão não possuem EF; e Práticas de Ensino, Estágios, Projetos Tecnológicos e Trabalhos de Conclusão do Curso (TCC) dependem do regulamento do curso.
Para os alunos que não realizarem a prova de Exame Final (EF) a Média Final (MF) será igual a Média Parcial (MP).

Bibliografia

Básica

FIGUEIREDO, N. M. A.; SILVA, C. R. L.; SILVA, R. C. L. (org.). UTI: Atuação, intervenção e cuidados de enfermagem. 2. ed. São Caetano do Sul, SP: Yendis, 2009. E-book. [BV Virtual]. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/159236/pdf. Acesso em: 30 jan. 2020.
ANDREOLLI, Thomas E. (ed.). Cecil medicina interna básica. 5. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
MUSSI, N. M. ; ONISH, M.; UTYAMA, I. K. A.; OLIVEIRA, M. B. de. Técnicas fundamentais em enfermagem. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2017. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Loader/168104/pdf. Acesso em: 29 jan. 2020.
Sociedade Brasileira de Cardiologia (homepagena internet) Disponível em : https://www.portal.cardiol.br/
Sociedade Brasileira de Hipertensão (homepage na internet) Disponível em: http://www.sbh.org.br/geral/geral.asp
Portal - Instituto Nacional de Câncer - INCA. Disponível em: www.inca.gov.br/‎
Sociedade Brasileira de Diabetes - Diabetes tipo1, Diabetes tipo 2. Disponível em: www.diabetes.org.br/‎
Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia -Disponível em: www.sbpt.org.br/‎
Brasil. Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas. - 2ª edição - Brasília: Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde, 2002. 40 p.
Brasil. Política Nacional de Saúde Integral da População Negra : uma política para o SUS / Ministério da Saúde,Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, 3. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2017.

Complementar

HERDMAN, T. H.; KAMITSURU, S. Diagnósticos de enfermagem da NANDA-I: definições e classificações 2018-2020. Tradução [de] Regina Machado Garcez; revisão técnica [de] Alba Lucia Bottura Leite de
Barros... et al. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2018. Disponível em: http://nascecme.com.br/2014/wp-content/uploads/2018/08/NANDA-I-2018_2020.pdf. Acesso em: 28 out. 2019.
SOUZA, A. B. G.; CHAVES, L. D.; SILVA, M. C. M. da. Enfermagem em clínica médica e cirúrgica. v.1 . São Paulo: Martinari, 2014.
BARROS, A. L. B. L. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto. Porto Alegre: Artmed, 2003.
PORTO, C. C. Semiologia médica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

Material Digital

Informações da Turma
Curso
Enfermagem
Período: 6
Carga Horária: 76h
Horário: 6N
Sala: 229