Agrobiodiversidade no Tocantins foi Tema de Oficinas

O evento foi realizado no CEULP/ULBRA e no Assentamento Mariana

Por Anny Karoliny - Assessoria de Imprensa – Palmas-TO
22/04/2015 • Atualizado em 22/04/2015 15:13

Entre os dias 13 e 17 de abril, aconteceu no Centro Universitário Luterano de Palmas – CEULP/ULBRA e no Assentamento Mariana, oficinas temáticas de "Agrobiodiversidade em sistemas de produção familiares". A atividade foi realizada pela Unitas Agroecológica, sob coordenação da Professora Doutora Conceição Aparecida Previero, em parceria com o CNPq, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa Pesca e Aquicultura, Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA, Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Tocantins – SEMARH, Associação Rural dos Olericultores Mariana – AROM, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA e Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins – RURALTINS.

 

As oficinas fazem parte do projeto “Agrobiodiversidade e caracterização ambiental dos reassentamentos rurais da usina hidrelétrica Luis Eduardo Magalhães, no Estado do Tocantins”. A ação teve o intuito de auxiliar os agricultores familiares dos reassentamentos rurais atingidos pela obra da UHE a desenvolver processos participativos de aprendizagem, de ação e mudança nas famílias agricultoras; identificar as potencialidades, ampliar a inter e intra-relação entre diferentes atividades agrícolas produtivas. Participaram também comunidades tradicionais, extensionistas, professores, pesquisadores, acadêmicos, técnicos, ONGs e Organização da Sociedade Civil de Interesse Público– OSCIP.

 

Dentro da programação houveram palestras e oficinas que envolveram a meliponicultura; farmácia viva; biblioteca viva – banco de sementes; uso de plantas com propriedades inseticidas; preparação do bokashi; instalação de sistemas agroflorestais - SAFs; troca de “Saberes, Sementes e Propágulos”; visita técnica ao Assentamento Mariana e manifestações culturais.

 

Para os próximos meses, algumas atividades foram propostas para serem colocadas em prática, visando o compartilhamento de conhecimentos adquiridos durante o evento, como o mapeamento de experiências agroecológicas; capacitação de agentes de assistência técnica e extensão rural para trabalhar com agroecologia; criação de uma rede para promover a troca de sementes, entre outros. De acordo com a Conceição, “a agroecologia vista como ciência nos pode ajudar a articular diferentes conhecimentos científicos e saberes populares para a busca de mais sustentabilidade na agricultura familiar, principalmente a soberania alimentar”, afirma a professora Doutora.

 

Confira algumas fotos das oficinas. 

“Sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só.
Mas sonho que se sonha junto, é realidade..."

Raul Seixas

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