Docentes e acadêmicos realizam pesquisa em reassentamento

Por Maria de Fatima Rocha Medina – Palmas-TO
01/08/2017 • Atualizado em 01/08/2017 17:42

No último fim de semana, os acadêmicos do curso de Psicologia, Amanda Evem Sena Cristo, Ana Carla Sousa, Erismar da Silva Santos e Murilo Alves de Morais, juntamente com as professoras Maria Aparecida e Maria de Fátima R. Medina, estiveram reunidos no reassentamento Flor da Serra para a execução do projeto de pesquisa “Vozes do reassentamento Flor da Serra: memória, identidade e pertencimento?”.

 

O trabalho tem o objetivo de investigar e descrever narrativas e/ou outras referências culturais tradicionais que moradores praticavam antes do deslocamento compulsório e relatos sobre a constituição do reassentamento Flor da Serra e de suas experiências agroecológicas.  

 

Na ocasião houve conversas sobre os aspectos culturais, a diversidade de legumes e grãos que eles cultivavam em roças de toco e em vazantes, a saudade da abundância de água onde viviam antes, a festa do Divino, que herdada dos antepassados conseguiram revitalizar no reassentamento. Além disso, entrevistados fizeram referências positivas ao projeto de extensão do Ceulp/Ulbra, Árvore de leitura, que tem sido desenvolvido desde 2016 na escola da comunidade  pela professora Maria Aparecida.

 

Segundo o acadêmico Murilo Alves foi interessante entrevistar a nossa fonte de dados do projeto, “como a entrevista foi relativamente livre, cada um falou de sua saudade do rio de forma diferente. Um falou mais sobre a importância do rio na fonte de renda, outro das brincadeiras de criança, outro da família unida que não pode mais se juntar. Esse primeiro contato ajudou a entender o que nos espera daqui pra frente, e parece promissor”, relata Alves.

 

O grupo continuará a visitar a comunidade para ouvir e se surpreender com as vozes de muitos outros narradores. Todas as narrativas formarão o repertório dos reassentados.

 

O projeto "Vozes do reassentamento Flor da Serra: memória, identidade e pertencimento?" está vinculado ao projeto da Unitas agroecológica do Ceulp, coordenado pela professora Conceição Previero que há uns anos já desenvolve trabalho de pesquisa e extensão em alguns reassentamentos da região. 

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