Biomédico de coração, paixão e profissão

Por Raabe Andrade - Estagiária de Jornalismo – Palmas-TO
05/07/2019 • Atualizado em 05/07/2019 10:48

“Sempre trabalhei como biomédico e não tenho outra finalidade. Sou biomédico de coração, paixão e profissão… Eu acordo biomédico, durmo biomédico, não me veria fazendo outra coisa”. Essa foi a declaração que o professor e coordenador do curso de Biomedicina do Centro Universitário Luterano de Palmas – Ceulp/Ulbra, Marcos Rodrigues Cintra,  nos deu ao falar sobre seu histórico profissional. Com tanta paixão, professores qualificados e uma infraestrutura impecável, o resultado não poderia ser diferente: Biomedicina do Ceulp/Ulbra está entre os melhores do país. Conheça o histórico do curso, o mercado, as linhas de pesquisa e as ações desenvolvidas!

 

Ceulp/Ulbra: Quando pensa no curso de Biomedicina, qual é a carga que ele lhe traz? O que ele lhe traz de especial?

Marcos: Eu acho que a primeira coisa que tem de ser dita é o que motivou a criação desse curso. Isso foi em 1960, se você comparar um curso de Medicina, Farmácia, os próprios cursos da área de humanas, como Direito, Filosofia, Administração, são cursos que foram criados no começo do século, alguns até bem antes, e Biomedicina não. Mas por que então ele foi criado? Em primeiro lugar havia uma demanda por professores na área médica, havia uma falta muito grande e a ideia inicial foi criar um curso que formasse professores para essas áreas básicas da saúde. Professores de fisiologia, anatomia, imunologia… E esse foi o intuito maior da criação do curso; ele teve início na Escola Paulista de Medicina e daí para frente foram abrindo cursos de Biomedicina em todo o país. Ao meu ver, a importância do curso começa na finalidade para a qual ele foi criado. Com o passar do tempo começou-se um movimento dentro do curso, levando-o para a área de análises clínicas. Por volta de 1983, 1984, o curso conseguiu se regulamentar para, além de formar professores, habilitar seus acadêmicos a serem bacharéis em análises clínicas.

 

De lá para cá o curso só cresceu, tanto em quantidade quanto em qualidade e aqui no Ceulp a gente percebe o quanto nossos alunos tem uma base sólida nas matérias que chamamos de “disciplinas básicas da saúde”. Para mim a grande virtude do nosso curso é esse potencial de formar bons egressos nessas disciplinas. Quando a gente vai apresentar o curso, uma coisa que eu sempre falo, com muito orgulho, é que nós podemos dizer que somos um dos cursos que temos contratados como professores, três egressos do Ceulp. E desses três egressos contratados, dois são doutores; uma inclusive com um doutorado sanduíche (UNB - Dinamarca) e um outro professor mestre, que está terminando o doutorado. Isso é uma marca que representa a qualidade do  que a gente faz, apenas uma delas. Temos hoje dentro dos órgãos públicos como LACEN, hemocentro, secretarias de saúde municipal e estadual, egressos nossos ocupando cargos de direção e superintendência… Essas situações demonstram que o curso tem potencial, que ele apresenta uma grande qualidade naquilo a que se propõe, que é formar esses alunos.

 

Ceulp/Ulbra: E quanto à estrutura física do curso para formação dos acadêmicos? O que vocês têm à disposição hoje?

Marcos: Eu creio que em termos de estrutura física, nós temos um parque de infraestrutura muito bom! Eu não tenho como definir com outra expressão. A quantidade de laboratórios que temos para a formação básica dos nossos alunos, nas disciplinas clínicas, é invejável. Nenhuma outra estrutura em Palmas compete com a nossa. Já na parte final do curso, nosso Laboratório Escola é uma estrutura que fornece excelentes condições de formação do aluno. E algo que reforça isso é a nossa parceria com a Secretaria Municipal de Saúde em que a gente oferta uma boa quantidade de exames para a comunidade, o que atesta mais uma vez a qualidade e o potencial  do curso e dos seus profissionais. Essa parceria é vantajosa tanto para a Secretaria quanto para o curso, o que possibilita a gente fazer em média 6 mil exames mensais, o que é um percentual de 2 a 3 mil pacientes atendidos por mês.

 

 

Ceulp/Ulbra: Além dessa parceria, há alguma outra atividade desenvolvida, que acolha a comunidade?

Marcos: Uma coisa que a gente pode mencionar sempre, são as atividades de extensão e pesquisa desenvolvidas no âmbito do curso. Nós estamos muito presentes em atividades que prestam serviço à comunidade. Algumas linhas de pesquisa dos nossos TCCs trabalham, por exemplo, com idosos da Universidade da Maturidade (UMA), acompanhando-os com relação aos marcadores bioquímicos, frente a atividade físicas desenvolvidas; atividades em escolas onde a gente trabalha fazendo alguns exames para esses alunos, avaliando o grau de parasitose, anemia… Então assim, não é só o serviço prestado pelo laboratório, mas junta-se a isso as atividades de extensão, onde a pesquisa também está firme.

 

Ceulp/Ulbra: Quais as principais linhas de pesquisas seguidas pelos alunos de Biomedicina?

Marcos: Há muito tempo nós definimos algumas linhas básicas de pesquisa e eu poderia dizer que hoje elas são: a área de parasitologia, na qual nós temos pesquisas bastante efetivas, pesquisando a contaminação de hortaliças, por exemplo; a área  da biologia molecular, onde a gente consegue avaliar uma série de alterações do ponto de vista molecular em algumas análises; e marcadores bioquímicos, como na atividade física e a área de pesquisa de vegetais do Cerrado, onde a gente consegue avaliar alguns princípios ativos em plantas desse bioma.

 

 

Ceulp/Ulbra: Como o aluno é exposto às situações de mercado durante o curso? Como ele é preparado para ingressar no mercado de trabalho?

Marcos: A gente começa nos primeiros dias de aula. Quando recebemos o aluno na nossa aula magna já começamos a falar do campo de trabalho e do mercado. O biomédico não tem só uma área de atuação, então a gente procura apresentar aos alunos todos os diversos campos que ele pode atuar. Nós não conhecemos bons profissionais desempregados; nós não temos bons alunos que se formaram com dedicação, que  não estejam em uma boa posição no mercado de trabalho.

 

Marcos Rodrigues Cintra é biomédico formado pela PUC de Goiás. Tem trinta anos de profissão, especialização em Segurança Transfusional, pela Universidade Estadual Paulista, Especialização em Docência no Ensino Superior, pelo Centro Universitário Luterano de Palmas e Mestrado profissional em Genética e Toxicologia Aplicada, também pelo Ceulp/Ulbra. É docente da instituição há 16 anos e coordenador do curso de Biomedicina desde 2010.

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