Akádemo despertando heróis

Calouros e veteranos se mobilizaram durante o evento, em favor de ações sociais

Por Raabe Andrade - Estagiária de Jornalismo – Palmas-TO
10/09/2019 • Atualizado em 10/09/2019 09:10

O maior trote solidário do Tocantins, o Akádemo do Ceulp/Ulbra, encerrou com um saldo muito positivo, mas os resultados vão além dos números. Desde sua primeira edição - e olha que estamos na 27º - a proposta não era ser apenas um evento de recepção aos calouros, mas ser um instrumento de cidadania e responsabilidade social.

 

E tudo isso, a começar pela iniciativa do Ceulp/Ulbra de abraçar o trote como uma atividade institucional, contribuindo assim, para a redução de práticas violentas em trotes universitários. Além disso, o Akádemo pretende ser não só o primeiro contato do aluno com a instituição de ensino, mas o primeiro contato do aluno com a comunidade. Ele busca estabelecer a cultura do voluntariado, do serviço ao próximo e do bem estar da comunidade, valores cultivados e estimulados pela instituição ao longo de todo o curso. É o que reforça o professor e coordenador de Extensão e Assuntos Comunitários, Luiz Gustavo Santana, “o foco e a força do Akádemo sempre são canalizados para as ações de cunho social, tanto é, que ao verificar o caderno de provas, a maior pontuação está vinculada a esse tipo de ação. Isso é para reforçar o que a gente realmente acredita”.

                   

O evento também é um grande momento de integração, e dessa vez teve um reforço. Os veteranos, que antes só podiam participar como equipe de apoio, puderam entrar na competição junto com os calouros. Uma oportunidade imperdível para os alunos que não participaram do Akádemo quando ingressaram. A Dhebora Ferreira Gomes, que está no 6º período de Estética e Cosmética foi rápida, “quando soube que na 27º edição os veteranos também poderiam participar, achei fantástico, não pensei duas vezes em me inscrever e ainda convoquei as colegas”. E mesmo que não tenha sido sua primeira participação, a experiência foi igualmente marcante e até melhor, “de todas as provas, a mais especial, foi a interação que fizemos com os alunos da APAE. Era para ser um simples café da manhã, mas se tornou um café da manhã MÁGICO! Quanto amor, quanta alegria! Poder compartilhar um pouquinho dessa energia tão poderosa com eles me alegrou de uma forma, que perdura até hoje e me fez querer fazer algo assim mais vezes. A passagem pela vida acadêmica não deve se resumir única e exclusivamente à  sala de aula, devemos aproveitar ao máximo todas as oportunidades de integração”.

 

O acadêmico do 10° período de Direito, Vinicius Cesar Souza Negreiros, tem uma longa história com o Akádemo. Apesar de não ter participado como calouro, compôs a equipe de apoio em 8 edições do evento e tem um carinho muito grande por ele, “participar do Akádemo gera momentos incríveis até mesmo pela relevância social que o projeto traz”. Vinícius já está se despedindo do Ceulp, se forma em breve, e mesmo tendo tido a última oportunidade de participar do Akádemo como competidor, escolheu permanecer na equipe de apoio. O motivo? “Acho que é porque eu me preocupo em passar para os calouros a dimensão do projeto. A importância de participar do Akádemo e como o projeto permite a integração entre os próprios acadêmicos e a sociedade”, diz.

 

 

Diante de tudo isso, os números, apesar de importantes, deixam de ter tanto peso, vale mais o que está por trás deles. Afinal, o que são 346 participantes de um evento, quando comparados ao poder de transformação imbuído em 346 almas solidárias? O que são 70 membros de uma equipe de apoio, se comparados ao potencial de 70 pessoas dispostas a ajudar? Já 430 peças de roupa não são capazes de vestir todas as pessoas que precisam, mas pessoas sensíveis podem mobilizar ações muito grandes. Cinquenta cadastros para o banco de medula óssea e seis metros de cabelo são só o começo, porque demonstram que a maior mudança não está no visual de quem doou suas madeixas, mas no coração de quem escolheu entregar um pouco de si, para fazer a diferença na vida do outro. Nas palavras da nossa aluna Dhebora “Os heróis do futuro já existem, talvez o que falta é despertá-lo em você!”.

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