“Eles sempre se reuniam todos juntos para orar.” (Atos 1.14)
A Igreja se reúne muitas vezes. São atividades ligadas ao ensino da Palavra, à celebração dos Sacramentos, à vida em comunhão dos cristãos. Em meio a tudo isso há muita oração. A Igreja ora pedindo perdão, ora para confessar sua fé, ora por seus membros, pelo seu país, pela proclamação do Evangelho, pela missão de Deus no mundo. A oração é uma prática comum da Igreja, desde os tempos bíblicos.
Da mesma maneira, os 120 membros da Igreja de Jerusalém, após a ascensão de Jesus, “sempre se reuniam todos juntos para orar” (Atos 1.14). Também faziam parte desta pequena congregação os discípulos de Jesus, que haviam recebido a promessa do Salvador Jesus: “Eu farei qualquer coisa que vocês me pedirem em meu nome” (João 14.14).
Assim, ali estavam eles, unidos para orar. Jesus lhes havia ensinado a chamar Deus de Pai nosso, uma lembrança de que quando o cristão ora, não está sozinho, não pede apenas para si, mas se une aos cristãos de todas as épocas e de todos os lugares para suplicar, interceder, agradecer e louvar a Deus, em nome do Senhor Jesus.
Este é o segredo da oração: o cristão chega diante do Pai confiando que, por causa de Jesus Cristo, é um filho amado de Deus, é alguém que foi feito filho de Deus pela fé no Salvador Jesus, pela ação do Espírito Santo. É por isso que a oração sempre é uma resposta àquilo que Deus já fez e promete em sua Palavra, pois “se ele nos deu o seu Filho, será que não nos dará também todas as coisas?” (Romanos 8.32).
Oremos: Pai nosso, que estás nos céus. Santificado seja o teu nome. Venha o teu reino. Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dá hoje. E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também perdoamos aos nossos devedores. E não nos deixes cair em tentação. Mas livra-nos do mal. Pois teu é o reino e o poder e a glória, para sempre. Amém.
