http://ulbra-to.br/singular/index.php/SingularSH/issue/feedSingular. Sociais e Humanidades2025-05-29T19:45:14-03:00Irenides Teixeirarevista.singular@ceulp.edu.brOpen Journal Systems<p>A<strong> Singular. Sociais e Humanidades </strong>(e-ISSN: 2596-2612) é uma publicação semestral, avaliada por pares que se propõem a contribuir na difusão de debates e ideias no espaço acadêmico e com isso criar uma rede de pesquisadores com perspectivas teóricas e metodológicas diversas, propiciando a troca de informações e debates.</p>http://ulbra-to.br/singular/index.php/SingularSH/article/view/228A RACIONALIDADE DO POPULISMO DIGITAL2025-05-29T19:45:04-03:00Albérico Araújo Sial Netoneto120997@gmail.comReginaldo Clécio dos Santosregiscleciosantos@gmail.com<p>Os estudos acerca do populismo digital defendem que o uso populista das fake news têm por objetivo o apelo à irracionalidade. Esse apelo contribuiria para uma distinção afetiva e identitária entre os seguidores do líder e a elite opositora. No entanto, tal perspectiva é deficitária em vários pontos, sendo os dois mais importantes: (1) não responde o porquê das fake news populistas serem relativamente imunes à checagem de fatos e (2) não oferece ferramentas satisfatórias de combate a essas fake news. Ademais, essas limitações parecem estar diretamente relacionadas a uma visão filosófica equivocada que analisa as fake news populistas apenas pelos critérios de verdade e falsidade. Por sua vez, no lugar de simplesmente apelar às emoções, defendo que o uso populista das fake news tem origem em uma racionalidade que visa introduzir indivíduos numa determinada visão de mundo cujas regras articulam significados e sentidos atravessando processos de subjetivação. Dessa maneira, a partir das reflexões do segundo Wittgenstein, argumento que o uso populista das fake news visa ao estabelecimento de uma normatividade sobre aspectos do mundo. Isso explica o porquê das fake news populistas produzirem graves consequências ao romper com as fronteiras de articulação entre verdade e política. Nesse sentido, o populismo digital oferece um desafio para as democracias atuais, haja vista que a distinção entre os seguidores do líder populista e a elite deixa de ser apenas identitária e afetiva e passa a ser também normativa.</p>2025-04-16T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://ulbra-to.br/singular/index.php/SingularSH/article/view/213AUTOEFICÁCIA PARA O RETORNO AO TRABALHO2025-05-29T19:45:05-03:00Jaqueline Mullerjac-muller@hotmail.comNarbal Silvanarbal.silva@ufsc.brAndrea Duarte Pescaadpesca07@gmail.com<p>O retorno ao trabalho (RT) após licença médica é influenciado por fatores psicossociais relacionados ao trabalho. O objetivo do estudo foi comparar as dimensões da escala ROSES-BR para as versões LME e TMC com as variáveis independentes: sustento familiar; tipo de vínculo; tempo de trabalho; período afastado; benefício previdenciário; e diagnóstico psicológico ou dor física. O estudo, de abordagem quantitativa e de campo, utilizou para a coleta de dados o questionário de perfil do trabalhador e o instrumento ROSES-BR validado no Brasil pelos autores deste estudo. Os dados foram analisados a partir da Análise Multivariada de Variância por Permutações (PERMANOVA), a fim de investigar possíveis diferenças entre grupos nos níveis das dimensões da escala ROSES-BR. Os resultados da PERMANOVA apontaram diferenças entre grupos para as variáveis ‘benefício previdenciário’ e ‘tipo de vínculo’, enquanto as variáveis ‘sustento familiar’, ‘tempo de trabalho’, ‘período afastado’ e ‘diagnóstico’ não apresentaram diferenças. Em nosso contexto de estudo, não houve diferenças entre os grupos de trabalhadores com TMC ou LME, corroborando com o que foi apresentado em pesquisas anteriores sobre o RT. Os resultados podem subsidiar discussões a respeito das políticas organizacionais e sugerem intervenções para a reabilitação de trabalhadores com atenção aos fatores psicossociais relacionados ao trabalho.</p>2025-04-16T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://ulbra-to.br/singular/index.php/SingularSH/article/view/225DANO PSICOLÓGICO RELACIONADO À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER2025-05-29T19:45:06-03:00Fernanda Pereira Labiakfernanda_labiak@yahoo.com.brRoberto Moraes Cruzdireitointergeracional@gmail.com<p>Este estudo tem como objetivo analisar os fundamentos teóricos-conceituais associados ao dano psicológico no contexto da violência contra as mulheres. Para tanto, foi realizada uma pesquisa de revisão narrativa da literatura em 4 bases de dados (PsycINFO, PubMed, Web of Science e Scopus). A seleção final abrangeu 54 documentos, nos quais foram identificados padrões, tendências e relações que contribuíram para a compreensão do dano psicológico na seara psicojurídica. A partir das contribuições dos documentos pôde-se tecer entendimentos acerca: (a) das distinções conceituais de dano psicológico, emocional e moral; (b) das características específicas do dano psicológico relacionado às situações de violência quando as vítimas são mulheres; e (c) sobre os desafios da avaliação psicológica do dano psicológico. Pondera-se, portanto, que compreender as nuances do dano psicológico enfrentado pelas vítimas de violência é essencial para garantir uma resposta adequada por parte da sociedade, do sistema de justiça e da área da saúde, a fim de promover o bem-estar e os direitos das mulheres.</p>2025-03-13T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://ulbra-to.br/singular/index.php/SingularSH/article/view/221ESPIRITUALIDADE ORGANIZACIONAL E BEM-ESTAR DOS EMPREGADOS2025-05-29T19:45:06-03:00Antonella Maria Chagas Sousadocente.antonella@ufpi.edu.brEdson Keyso de Miranda Kuboedson.kubo@online.uscs.edu.brAlmir Martins Vieiraalmir.vieira@gmail.comEduardo de Camargo Olivaeduardo.oliva@online.uscs.edu.brRaquel da Silva Pereiraraquel.pereira@online.uscs.edu.br<p>Este artigo tem como objetivo descrever como se configura a espiritualidade organizacional para o bem-estar subjetivo (BES) dos empregados no cenário da Covid-19. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, metodologicamente delineada como exploratória e descritiva, sendo que a coleta de dados ocorreu mediante aplicação de questionário disponibilizado em plataforma digital, com posterior análise pelo auxílio do software Atlas.TI (versão 9.0). A produção acadêmica sobre a temática da espiritualidade organizacional é crescente em nível internacional, não ocorrendo o mesmo com as publicações nacionais. Isso foi observado por meio de um panorama sobre a espiritualidade organizacional em cenário de restrições pandêmicas e associadas ao bem-estar dos empregados. Constatou-se também valores alinhados entre empregados (sem cargo de gestão) e organização, com predominância de preceitos afetivos e de convergência humanística. Na ótica dos empregados, os domínios equilíbrio emocional e paz interior, bem como empatia, gratidão e solidariedade se sobressaíram. Foram evidenciadas dimensões incipientes de espiritualidade organizacional, com indicativos de interligação com o BES referentes aos elementos trabalho significativo, emoções positivas, relacionamentos, engajamento e sentido de comunidade. As dimensões de espiritualidade investigadas contribuíram para o BES dos empregados e para o gerenciamento de possíveis comportamentos profissionais de desalentos e desempenhos improdutivos.</p>2025-03-13T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://ulbra-to.br/singular/index.php/SingularSH/article/view/231FOGO NA CINEMATECA BRASILEIRA!2025-05-29T19:45:07-03:00Paulo Nunespaulonunes.unifei@gmail.comRaiany Eduarda Silvaraiany.esilvafli62@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">O presente trabalho tem por objetivo refletir sobre a preservação e o desmantelamento da memória sócio-histórica nacional mediante a perspectiva de imagens incendiárias, tendo o fogo como elemento capaz de embevecer e integrar o imaginário coletivo. A partir desse pressuposto, foi feito um inventário não exaustivo de episódios em que as brasas saltaram para as instituições culturais e de preservação da memória coletiva no país, dando destaque a cinco incêndios ocorridos na Cinemateca Brasileira. Tendo por alicerce metodológico os estudos de Aby Warburg e Didi-Huberman, bem como os suportes teóricos de Susan Sontag e Phillipe Dubois acerca da leitura das imagens, o artigo utilizou-se, principalmente, da indicialidade e da sobreposição de imagens para a apresentação de uma prancha em fotografias P&B como uma coleção de memórias e eventos, onde brasas e cinzas são relacionados à luz e sombras, revelando o vínculo entre o que é lembrado e o que é, deliberadamente, esquecido. Como resultado, o presente trabalho demonstra a crise da memória coletiva através de imagens incendiárias, as quais estão ligadas ao imaginário brasileiro, confirmando a hipótese de que o perecimento da identidade nacional é legitimado e permitindo que a conflagração da memória nacional seja tanto metafórica quanto real.</span></p>2025-03-13T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://ulbra-to.br/singular/index.php/SingularSH/article/view/212MAPEANDO O DOMÍNIO CONCEITUAL TPACK DE PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL2025-05-29T19:45:07-03:00Everton Bedinbedin.everton@gmail.comLucas Eduardo de Siqueiralucas.edspf@gmail.comVinicius Fernando de Limavinicius.fernando3998@gmail.comAnna Carolina Cunta de Oliveira Vivianianna-quimica@outlook.com<p><span style="font-weight: 400;">A partir de uma investigação na formação inicial docente, esse artigo visa apresentar as percepções sobre o perfil teórico TPACK que graduandos em Física Licenciatura (GFL) detém. Esta pesquisa, aprovada no Comitê de Ética da Universidade Federal do Paraná, caracterizada por uma abordagem quantitativa de objetivo descritivo, utiliza o procedimento de survey e possui natureza básica. Para a constituição de dados, com a participação de 13 GLF, utilizou-se um questionário na Escala Likert de 4 pontos, tendo um Alfa de Cronbach de 0,856. A análise de dados, considerando distribuição não normal e heterogênea, confirmada pelo teste de normalidade de Kolmogorov-Smirnov, por meio do teste Kruskal-Wallis, revelou existência de diferenças significativas nas tendências centrais das percepções dos GLF em relação às assertivas sobre o TPACK, tendo nível de significância estatística estabelecido em 0,05 (p < 0,05). Ao término, percebeu-se que os GFL que estão no 9° período apresentam tendência positiva e densidade central sobre as assertivas CP1 e CTPC2, e que os GFL com idade entre 20 e 23 anos apresentam uma concordância superior em relação à assertiva CT3 e também sobre a assertiva CTC4.</span></p>2025-04-16T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://ulbra-to.br/singular/index.php/SingularSH/article/view/277MORTALIDADE MATERNA NA ADOLESCÊNCIA E A COBERTURA DE PRÉ-NATAL NA REGIÃO NORTE DO BRASIL2025-05-29T19:45:08-03:00Maria Cândida Azevedoenf.candidaaz@gmail.comIrenides Teixeirairenides@gmail.com<p>A mortalidade materna é a morte da mulher durante a gestação ou até quarenta e dois dias após o parto. Este estudo tem como objetivo analisar os óbitos maternos em adolescentes ocorridos na região norte do Brasil e avaliar a cobertura de pré-natal. Trata-se de uma pesquisa descritiva com dados coletados no DATASUS e do Observatório Obstétrico Brasileiro (OOBr) entre os anos de 2018 e 2022. Dessa forma, pode-se constatar que a maioria dos óbitos ocorreram na faixa etária de 15 a 19 anos (91,53%), com maior incidência no Amazonas e Pará, predominante em adolescentes pardas e com baixa escolaridade. A cobertura de pré-natal na região permaneceu acima de 94% ao longo dos anos analisados, atingindo um pico de 96% em 2022. Os achados reforçam a necessidade de políticas públicas para reduzir desigualdades regionais e ampliar o acesso à assistência materna qualificada.</p>2025-05-21T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://ulbra-to.br/singular/index.php/SingularSH/article/view/269NARRATIVA (AUTO)BIOGRÁFICA DE MULHERES EMPRESÁRIAS2025-05-29T19:45:09-03:00Almerinda Maria Skeff Cunhaalmerindasc@gmail.comElisa Maria Barbosa Amorim-Ribeiroribeiro.emba@gmail.comLuciana Mourãomourao.luciana@gmail.comÁlvaro Rafael Santana Peixotoalvarorafael.peixoto@gmail.com<p>A flexibilização das fronteiras entre as esferas produtiva e reprodutiva permitiu que as mulheres navegassem em diversos espaços e ocupassem posições em campos tradicionalmente dominados pelos homens, como o empreendedorismo. Reconhecendo que os caminhos das mulheres envolvem estratégias nos âmbitos pessoal e profissional, este estudo explora as trajetórias de vida das mulheres empreendedoras. Analisamos os elementos socioculturais que moldam e influenciam suas jornadas, bem como as tensões que cada participante encontra ao longo do caminho. Por meio de dez entrevistas narrativas individuais (auto)biográficas, analisadas por meio da Análise de Conteúdo Temático-Categorial, nossos resultados revelam uma tendência a legitimar o patriarcado como um modelo familiar herdado das famílias nucleares das participantes. Esse padrão se reflete nos negócios da maioria dos participantes e reforça o estereótipo dos papéis das mulheres como inerentemente ligados às tarefas domésticas. Também destacamos as tensões que perpetuam a dominação masculina e a desigualdade de gênero, ressaltando o papel do gênero no campo empresarial em vários níveis. Por outro lado, as participantes expressam um sentimento de autorrealização em suas funções como empresárias, sugerindo uma possível mudança no <em>habitus</em> desse cenário empresarial. </p>2025-04-25T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://ulbra-to.br/singular/index.php/SingularSH/article/view/258O DIREITO FUNDAMENTAL DE ACESSO À INTERNET COMO FERRAMENTA PARA O FORTALECIMENTO DO DESENHO DE POLÍCIAS PÚBLICAS E DO ESTADO DEMOCRÁTICO:2025-05-29T19:45:09-03:00Gustavo Paschoal Teixeira de Castro Oliveiragustavopaschoal1@gmail.comDiva Júlia Safe Coelhodivajulia@ufg.brValter Moura do Carmovmcarmo86@gmail.comWagna Cristiane Ribeiro dos Santoswagna@tre-to.jus.br<p>Atualmente a internet facilita o acesso à informação, promove a liberdade de expressão e estimula a participação cívica, permitindo que os indivíduos se envolvam ativamente no debate público e nas decisões políticas. No entanto, é fundamental considerar desafios como a desigualdade de acesso, os custos associados e o analfabetismo digital, para garantir que o benefício da democracia digital seja verdadeiramente inclusivo e equitativo. O reconhecimento do acesso à internet como um componente essencial da democracia destaca a importância de garantir que todos os cidadãos tenham a oportunidade de contribuir e se beneficiar plenamente do ambiente digital. O objetivo geral visa enfrentar a questão sobre a necessidade iminente de que o ordenamento jurídico nacional reconheça a importância do acesso à internet como direito fundamental, e para alcança-lo, a pesquisa prima por atualizar o debate sobre o que são direitos fundamentais; analisando crítico-reflexivamente de que forma o acesso à internet demonstra ser um direito fundamental; e reforçar os motivos que levam o acesso à internet a ser uma condição essencial para uma vida democrática no Brasil. Com base nos quesitos estabelecidos pela legislação pátria vigente, normas internacionais e relatórios emitidos pela ONU, há a necessidade de positivar o acesso na Carta Magna brasileira, a fim de que a mais alta lei reconheça o direito fundamental que é o acesso à internet na atualidade.</p> <p> </p> <p><strong>Palavras-chaves: </strong>Democracia digital; Direito fundamental de acesso à Internet; Políticas Públicas, Internet.</p>2025-03-13T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://ulbra-to.br/singular/index.php/SingularSH/article/view/252O GRÊMIO ESTUDANTIL E SUA ATUAÇÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL2025-05-29T19:45:10-03:00Adriano Pereira de Mirandaadrianotj1@uft.edu.brKátia Cristina Custódio Ferreira Britokatiacristina@mail.uft.edu.brJoildy Gomes Britojoildy.gomes@mail.uft.edu.brRosilene Lagaresroselagares@uft.edu.br<p><span style="font-weight: 400;">O artigo em tela objetiva analisar a organização estudantil por meio do grêmio em uma escola pública de um município tocantinense e sua repercussão na efetivação da gestão democrática. O estudo está assentado em pesquisa bibliográfica e empírico documental. Os achados evidenciam que a criação e implementação de órgãos intercolegiados, como as agremiações, é um dispositivo fundamental para o fortalecimento da gestão democrática. Conclui-se da necessidade de problematizar a finalidade da agremiação estudantil nas unidades escolares com enfoque no fortalecimento da gestão democrática da educação. </span></p>2025-03-13T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://ulbra-to.br/singular/index.php/SingularSH/article/view/229O PARADIGMA DA JURISDIÇÃO PATERNALISTA PODE SER ROMPIDO PELA COOPERAÇÃO PROCESSUAL?2025-05-29T19:45:10-03:00Maini Dornellesmaini_md@hotmail.comFabiana Marion Spenglerfabiana@unisc.br<p><span style="font-weight: 400;">Por paternalismo jurídico, nesta pesquisa, compreende-se um Judiciário que “dialoga pelos seus filhos”, ou seja, o juiz diz quem tem mais direito ou maior razão, enquanto desobriga que dialoguem e conjuntamente busquem o consenso. Tanto que, hodiernamente, o Judiciário apresenta índices altíssimos de litigiosidade, tendo inclusive, no ano de 2022, alcançado índices históricos quanto ao aumento de processos em andamento. No artigo pretende-se responder o seguinte problema de pesquisa: Em que medida a cooperação processual trazida pelo Código de Processo Civil está rompendo com o paradigma paternalista jurisdicional? Para responder a problemática proposta será utilizado como método de abordagem o dedutivo, partindo de uma análise geral, estudando o paternalismo judicial e a cooperação processual para ao final chegar a uma específica, que consiste na possibilidade de verificar em que medida o princípio da cooperação processual está causando mudanças na cultura jurisdicional, todavia, que para se romper com o paradigma arraigado na sociedade, será preciso tempo e conscientização de todos os operadores do Direito.</span></p>2025-04-16T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://ulbra-to.br/singular/index.php/SingularSH/article/view/206PANDEMIA, ENCARCERAMENTO E A CRISE DO DIREITO À SAÚDE2025-05-29T19:45:11-03:00Rafael Soares Duarte de Mourarafael.moura@unimontes.brRafael Gonçalves da Silvarafael.moura@unimontes.brHeitor de Carvalho Pagliarorafael.moura@unimontes.br<p>A presente investigação analisa se houve resguardo ao direito social à saúde da população carcerária durante a gestão da crise sanitária do novo coronavírus no estado brasileiro de Goiás. Para satisfazer o escopo da pesquisa, revisam-se desde os problemas estruturais na prestação das garantias fundamentais em saúde para os apenados no país até o processo de estabelecimento da crise sanitária do covid-19 nas unidades penitenciárias goianas. O texto é qualitativo e se vale dos procedimentos de revisão bibliográfica e documental, esses últimos têm como fonte prioritária as normativas públicas expedidas pelo Governo do Estado de Goiás e Diretoria-Geral do Sistema Penitenciário no período de março de 2020 a março de 2021. As evidências encontradas demonstram que o direito social à saúde dos presos, no recorte temporal e espacial escolhido, não foi garantido pelo Poder Público estadual. Tal constatação provoca prejuízo para a realização dos Direitos humanos e ultrapassa a esfera do ius puniendi, sendo um abuso da capacidade punitiva estatal, configurando um flagrante estado de coisas inconstitucional que deve ser corrigido no curso da crise da pandemia e depois que a urgência sanitária cesse.</p>2025-03-13T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://ulbra-to.br/singular/index.php/SingularSH/article/view/205PROMOVENDO A CONCILIAÇÃO E FORTALECENDO A DEMOCRACIA2025-05-29T19:45:12-03:00Jéssica Painkow Rosa Cavalcantejessicapainkow@hotmail.comNathalia Canhedonathicanhedo@gmail.comPedro Henrique Andradepedroandradepso@gmail.com<p>A conciliação, um método de resolução de conflitos em que as partes buscam resolver problemas com a ajuda de um conciliador, foi estabelecida como política nacional pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2010 por meio da Resolução nº 125. No Juizado da Comarca de Paraíso do Tocantins, as partes que ingressam com uma demanda judicial estão sujeitas a audiências de conciliação conduzidas pelo Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC) com a presença de um conciliador. Este estudo investigou o impacto da música clássica “Nocturne Op 9 No 2” de Chopin durante essas audiências cíveis para determinar se sua utilização afetava positivamente as taxas de conciliação. Os resultados revelaram que em 19,51% das vezes em que a música foi usada, acordos foram formalizados, demonstrando sua eficácia como um método de baixo custo. Além disso, a pesquisa bibliográfica indicou os benefícios da música clássica para a saúde mental e física, embora sua eficácia nas audiências de conciliação ainda precise de mais investigação.</p>2025-03-12T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://ulbra-to.br/singular/index.php/SingularSH/article/view/216SOBRE A REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES2025-05-29T19:45:12-03:00Walace Rodrigueswalacewalace@hotmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Por meio deste artigo, buscamos pensar as cidades amazônicas a partir de um dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável: a redução das desigualdades. Neste caminho, discorremos um pouco sobre a história de construção de algumas cidades da Amazônia Legal e verificamos como o desenvolvimento de seus espaços urbanos marca claramente uma rígida estratificação social na região. Para este trabalho tomamos um aporte bibliográfico e uma análise reflexiva e qualitativa para tentar dar conta de nossos argumentos, revelando que as cidades amazônicas ainda têm um caminho longo a trilhar rumo à redução das desigualdades, principalmente em relação às desigualdades sociais e simbólicas a partir de seus espaços urbanos planejados e construídos.</span></p>2025-04-16T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://ulbra-to.br/singular/index.php/SingularSH/article/view/257SUJEITO E SUBJETIVIDADE2025-05-29T19:45:13-03:00Adriana Ziemer Gallertadrianagallert@gmail.com<p>O presente artigo integra o referencial teórico da tese de doutorado “A constituição subjetiva do professor enquanto sujeito da sua ação” (Gallert, 2016). A discussão sobre o conceito de sujeito parte da compreensão etimológica da palavra, resgata perspectivas teóricas e epistemológicas e aprofunda com a abordagem da Teoria da Subjetividade, de Fernando González Rey. Entender o sujeito e a subjetividade a partir desta abordagem teórica implica rescindir-se de dicotomias como razão e emoção, social e individual, consciente e inconsciente. Implica romper com o paradigma dominante da racionalidade, da fragmentação e do determinismo, a fim de analisar e compreender as pessoas e os contextos sociais em que convivem a partir do processual, do indissociável, do provisório, do imprevisível e do contraditório, na perspectiva de uma abordagem complexa, sistêmica, histórica e cultural sobre a subjetividade e o sujeito. Este referencial fundamentou a realização da pesquisa sobre a constituição subjetiva de um professor que, mesmo em meio ao contexto desafiador e complexo dos seus espaços de atuação profissional, vivia a docência de maneira propositiva e ativa, possibilitando analisá-lo na perspectiva do conceito de sujeito.</p>2025-03-13T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://ulbra-to.br/singular/index.php/SingularSH/article/view/209TOPOLOGIA DO SER E AS PAISAGENS DO SERTÃO2025-05-29T19:45:13-03:00Gilvan Charles Cerqueira de Araujogcca99@gmail.com<p>A reflexão proposta neste artigo, trata da topologia do ser, que pode ser entendida como a expressão fática da existência, como mundo vivido, perpassado por experiências, saberes e práticas. Esta dimensão espacial do devir existencial pode ser aplicada, epistemológica e metodologicamente, a diferentes ideias, conceitos e categorias do pensamento geográfico, como é o caso do sertão. Por se tratar de uma ideação ubíqua, no que se refere à (in)finitude de seus sentidos e possibilidades de correspondência empírica nas paisagens da realidade objetiva, o sertão torna-se um profícuo campo de reflexão e direcionamento da complexidade ôntica e ontológica da existência no <em>topoi </em>que a situa no mundo. O objetivo principal deste artigo, portanto, é apresentar, dialogar e aprofundar questões envolvendo os fundamentos ontológicos da existência na espacialidade a partir das paisagens do sertão.</p>2025-03-14T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://ulbra-to.br/singular/index.php/SingularSH/article/view/249VOZES DA INCLUSÃO NA AMAZÔNIA2025-05-29T19:45:14-03:00Valtuir Soares Filhovaltuir@uft.edu.brLindomar Lopes Santoslindomar.lopes@mail.uft.edu.br<p>O presente artigo tem como objetivo analisar a inclusão de acadêmicos com deficiência no Curso de Ciências Contábeis da Universidade Federal do Tocantins (UFT) localizado na Amazônia Legal. A pesquisa, de caráter descritivo e qualitativo, utiliza a técnica documental para examinar políticas institucionais e práticas de inclusão, além de realizar entrevistas com estudantes que se identificaram como pessoas com deficiência (PCD) durante a matrícula. Os dados foram coletados a partir de documentos da Central de Acessibilidade e Educação Exclusiva Inclusiva (CAEI) da UFT, bem como de normativas institucionais, como o Estatuto e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). Os resultados evidenciam tanto os avanços nas políticas de inclusão quanto os desafios persistentes, como a necessidade de maior conscientização e capacitação dos docentes. O estudo conclui que, apesar dos progressos, é fundamental um compromisso contínuo com a acessibilidade e a inclusão, visando garantir a permanência e o sucesso acadêmico dos estudantes com deficiência. As implicações para a prática acadêmica e sugestões para futuras pesquisas são discutidas, reforçando a importância de um ambiente educacional inclusivo.</p>2025-04-16T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##