AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL NA PRÁTICA CLÍNICA

2024/2 - Turma 2005

Ementa

Antropometria e composição corporal. Indicadores clínicos e métodos de avaliação e classificação do estado nutricional de grupos específicos. Indicadores bioquímicos do estado nutricional. Utilização de valores de referência. Diagnóstico nutricional. Atividades práticas de laboratório.

Competências

Desenvolver habilidades em medições antropométricas, interpretação de indicadores clínicos e bioquímicos do estado nutricional e elaboração de diagnósticos nutricionais.

Objetivos

GERAL:
Capacitar os alunos a realizarem avaliações completas do estado nutricional utilizando métodos antropométricos, clínicos e bioquímicos para formular diagnósticos nutricionais precisos.

ESPECÍFICO(S):
Aplicar técnicas de medição antropométrica e análise da composição corporal para avaliar o estado nutricional de indivíduos pertencentes a diversos grupos populacionais.
Interpretar indicadores clínicos e bioquímicos para identificar possíveis deficiências e desequilíbrios nutricionais.
Utilizar medições antropométricas, indicadores clínicos e bioquímicos e valores de referência para formular diagnósticos nutricionais detalhados e precisos.

Programa

1. Antropometria de Crianças e Adolescentes;
2. Antropometria de Adultos e Idosos Saudáveis ou Hospitalizados;
3. Antropometria de Grupos Específicos: Gestantes, Atletas, Paciente com desnutrição e Obesidade;
4. Métodos de Avaliação da Composição Corporal;
5. Índices Prognósticos;
6. Interpretação de Exames Bioquímicos;
7. Semiologia Nutricional;
8. Necessidades Nutricionais;
9. Avaliação Subjetiva Global.

Metodologia

A organização metodológica explicita um conjunto de intencionalidades e estratégias pedagógicas diferenciadas, nas quais a sala de aula passa a ser um espaço privilegiado de discussões, marcado pela interação entre os seus protagonistas, professor e alunos. Pressupõe acolher a investigação como princípio pedagógico norteador, a dúvida como fomento para a construção de uma aprendizagem significativa e transformadora e a mutualidade como princípio fundante deste processo.
Nesse ambiente educativo interativo, o docente tem o seu papel ressignificado como mediador, problematizador e pesquisador, no sentido de gerar situações pedagógicas que possam estimular e provocar o aluno a se sentir sujeito e construtor de suas aprendizagens e de sua própria formação. O sujeito aprendente se reconhece no protagonismo do processo e se envolve no momento em que tece a crítica sobre a realidade e dá sentido aos conhecimentos prévios construídos e vivenciados nas práticas sociais. Aprender, portanto, é um processo reconstrutivo, que permite o estabelecimento de diferentes tipos de relações, ressignificações e reconstruções, com vistas à sua aplicabilidade transformadora em situações diversas.
Estas assertivas remetem à importância da seleção de estratégias de aprendizagem ativas, pela relevância que atribuem ao processo de protagonismo de autogestão, de reflexão e de criticidade do acadêmico em formação.
Na disciplina de Avaliação do Estado Nutricional na Prática Clínica, classificada como Teórica Profissionalizante (Categoria 1.2), as estratégias metodológicas estão voltadas para a consecução dos objetivos pedagógicos definidos para a inovação e eficácia do processo de ensino e de aprendizagem. Dessa forma, as práticas pedagógicas podem ser realizadas por meio de diversificadas estratégias ativas de aprendizagem, em acordo com as intencionalidades acadêmicas, a saber: resolução de problemas, estudos de casos reais e/ou simulados, projetos de trabalho, exposição dialogada, portfólios/webfólios, visitas técnicas e pesquisas de campo, grupos de aprendizagem, seminários integradores, dinâmicas de grupo, mapas conceituais, ensaios argumentativos, estudos de textos e ensaios, narrativas, perguntas pedagógicas, júri simulado, Grupo de Verbalização e Grupo de Observação, maquetes, consultorias, cinefórum, pôsteres, diário de aula, gincanas, jogos, painéis, simulação de atuação profissional, debates, entrevistas, blogs, Tempestade Mental ou Chuva de Ideias (Brainstorming), Dramatização (Role Playing), dentre outras.
Cada encontro presencial é formado por um momento inicial de Aporte Teórico-metodológico de Competências (ATC) e, eventualmente, um momento final de Trabalho Discente Efetivo (TDE). Em articulação com o desenvolvimento do ATC, o TDE qualifica o processo de aprendizagem na Educação Superior, pois o aluno, enquanto autogestor da sua aprendizagem, vivencia e valoriza os princípios de Necessidade de Saber (Compreender as razões da capacitação/Ter clareza de que precisa aprender); Autoconceito (Autonomia e autodireção da busca do conhecimento/Identificação de lacunas e busca pela solução, de forma independente); Experiências (As vivências como repositório de significados prévios e como modelo mental para enxergar e lidar com o mundo); Potencialização da aprendizagem (por meio da diversidade de experiências); Prontidão para aprender (Aprender para enfrentar situações relacionadas à vida/Vontade para compreender a realidade e, consequentemente, cumprir tarefas para o desenvolvimento e/ou transformação); Orientação para aprendizagem (Valorizar a aprendizagem para que o aluno seja capaz de resolver problemas de seu dia a dia); Aprendizagem de forma contextualizada (baseada em problemas, superação de desafios e abordagens práticas); Motivação para aprender (Consolidar satisfatoriamente competências que levem ao reconhecimento obtido e à autorrealização).
Os TDEs do curso de Nutrição são organizados considerando a aprendizagem por competências, o uso da plataforma Aula, Canvas e as ferramentas do Google for Education, as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação e a legislação educacional vigente, sendo registrados no Plano de Aprendizagem de cada componente curricular.

Avaliação

Na disciplina de Avaliação do Estado Nutricional na Prática Clínica, a avaliação da aprendizagem do aluno será expressa numericamente numa escala de zero (0) a dez (10) e será realizada ao longo do semestre letivo dividida em duas avaliações de grau:
Avaliação de Grau Um (G1), relativo aos saberes elaborados no primeiro bimestre letivo, que habilitam o aluno a aplicar e construir ou reconstruir conhecimentos, metodologias e processos.
Avaliação de Grau Dois (G2) relativo à totalidade dos saberes elaborados ao longo do semestre e ao desenvolvimento de competências que habilitam o aluno a utilizar, criativamente, as aprendizagens propostas pela disciplina.
A Média Parcial (MP) é o resultado da média ponderada entre G1, com peso um, e G2, com peso dois.
Serão aprovados os alunos que atingirem, no mínimo, 6,0 (seis) pontos na MP.
Os alunos que não atingirem 6,0 pontos na MP e atingirem, no mínimo, 75% de frequência, poderão realizar a prova de Exame Final (EF). Nesse caso, a Média Final (MF) será o resultado da média ponderada entre Média Parcial (MP), com peso um, e Exame Final (EF), com peso dois.
Para os alunos que não realizarem a prova de Exame Final (EF) a Média Final (MF) será igual a Média Parcial (MP).
As pontuações máximas de Avaliação de Grau 1 (G1) e Avaliação de Grau (G2) será de 10 (pontos), compostas por 6,0 (seis) a 8,0 (oito) pontos de prova cumulativa individual (obrigatória),complementada por até 4,0 (quatro) pontos de atividades, individuais ou em grupo, realizadas por meio de instrumentos com aderência pedagógica.
Em suma:
G1 (10,0 pontos): 6,0 a 8,0 pontos na forma de prova escrita + 2,0 a 4,0 na forma de atividades;
G2 (10,0 pontos): 6,0 a 8,0 pontos na forma de prova escrita + 2,0 a 4,0 na forma de atividades;
MP = (G1 + 2 x G2)/3
Se aluno fizer EF:
MF = (MP + 2 x EF)/3
Se aluno não fizer EF:
MF = MP
A DISCIPLINA TERÁ AVALIAÇÕES NAS SEGUINTES DATAS:
G1- DIA – 27/09
G2 - DIA – 29/11
EF - DIA – 13/12

Bibliografia

Básica

RIBEIRO, Sandra Maria Lima; MELO, Camila Maria de; TIRAPEGUI, Julio. Avaliação nutricional: teoria e prática. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. E-book. [Minha Biblioteca]. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788527733694 . Acesso em: 9 mar. 2023.

CORRÊA, Rafaela da Silveira (org.). Avaliação nutricional aplicada. Porto Alegre: SAGAH, 2016. E-book. [Minha Biblioteca]. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788569726708 . Acesso em: 9 mar. 2023.

BECK, Bianca Duarte; MIRANDA, Renata Costa de; VENTURI, Ivonilce. Avaliação nutricional. Porto Alegre: SAGAH, 2018. E-book. [Minha Biblioteca]. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788595027817 . Acesso em: 9 mar. 2023.

Complementar

PALERMO, Jane Rizzo. Bioquímica da nutrição. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2014. E-Book. [Pearson]. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/168106 . Acesso em: 9 mar. 2023.

RODRIGUES, Ana Lúcia Chalhoub Chediác et al. Avaliação da composição corporal em pacientes hospitalizados. Santana de Parnaíba: Manole, 2021. E-book. [Minha Biblioteca]. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9786555763454 . Acesso em 9 mar. 2023.

ISOSAKI, Mitsue; CARDOSO, Elisabeth; OLIVEIRA, Aparecida de (ed.). Manual de dietoterapia & avaliação nutricional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. E-book. [Pearson]. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/185969 . Acesso em: 9 mar. 2023.

LOSCALZO, Izabella Tesoto. Avaliação e conduta nutricional na gestação de risco e lactação. 1. ed. São Paulo: Platos, 2021. E-book. [Minha Biblioteca]. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9786553560307 . Acesso em 9 mar. 2023.

SANTOS, Dayse Kellen de Sousa; CUNHA, Lorena Pires. Avaliação e conduta nutricional em pacientes graves, adultos, idosos e pediátricos. 1. ed. São Paulo: Platos, 2021. E-book. [Minha Biblioteca]. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9786553560093 . Acesso em 9 mar. 2023.

Material Digital

Apostila de Avaliação Nutricional

Informações da Turma
Curso
Nutrição
Período: 4
Carga Horária: 76h
Horário: 6N
Sala: 415