EPIDEMIOLOGIA, BIOESTATÍSTICA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE

2024/1 - Turma 0807

Ementa

Competências

Atuar de forma crítica e reflexiva sobre os aspectos da Epidemiologia, bioestatística e Vigilância em saúde e do desenvolvimento que articulam o binômio saúde/doença de modo a desenvolver habilidades para trabalhar com a populações por meio de atitudes técnico-científicas e colaborativas.

Objetivos

Proporcionar ao acadêmico conhecimento crítico sobre epidemiologia, contextualizado a tríade clínica, medicina social e bioestatística, estimulando a participação efetiva dos acadêmicos no planejamento estratégico das ações de saúde compatíveis com as necessidades da população. Promovendo a autonomia em sua prática e contribuindo para formação e o exercício da cidadania.
Sensibilizar o educando para uma prática interdisciplinar
OBJETIVOS específicos:
• Discutir as interfaces da epidemiologia e a clínica, bem como estabelecer associação com os conceitos sociais e filosóficos da saúde pública.
• Elaborar Boletins Epidemiológicos com base na bioestatística objetivando a realidade loco-regional, utilizando os sistemas de informações em saúde
• Identificar os principais instrumentos técnicos operacionais utilizados pela vigilância epidemiológica para realização de planejamentos efetivos em saúde.

Programa

Epidemiologia
• Conceito e aplicabilidade
• Epidemiologia descritiva
• Indicadores de saúde
• Lógica epidemiológica
• Diagnóstico epidemiológico
• Delineamentos de estudos epidemiológicos
Bioestatística

• Bioestatística: Conceito e subdivisões.
• Populações e amostras
• Variáveis estatísticas.
• Distribuição de frequências – Tabelas, gráficos.
• Medidas de tendência central e dispersão

Vigilância em Saúde

• Conceitos básicos de vigilância em saúde
• Sistemas de vigilância epidemiológica
• Vigilância Sanitária
• Vigilância ambiental

Metodologia

A metodologia da disciplina será teórica-laboratorial articulada à realidade, em direção a uma formação crítica e transformadora, no sentido de favorecer o desenvolvimento profissional do discente e sua autonomia intelectual.

Cada encontro presencial passa a ser formado por um momento inicial de Aporte Teórico-metodológico de Competências (ATC) e o momento final de Trabalho Discente Efetivo (TDE). O TDE será atividade discente supervisionada pelo professor, considerando a aprendizagem por competência.

Serão formados grupos de estudantes para realização dos trabalhos/atividades, os quais permanecerão durante o semestre.
Na produção textual dos trabalhos em grupo e na apresentação oral haverá notas conforme participação dos alunos nas atividades.

Serão solicitados 3 web atividades que deverão ser resolvidas e publicadas conforme calendário acadêmico 2024.1.
1ª web atividade – 8h – Questões objetivas sobre os temas abordados em sala de aula.

2ª web atividade – 8h – Apresentar estatística descritiva quanto aos indicadores de mortalidade, morbidade da sua cidade de nascimento. Apresentar pelo menos 4 gráficos que representam a evolução temporal no período de 2015 a 2022.
Para elaborar a estatística descritiva de indicadores de mortalidade e morbidade da sua cidade de nascimento, você precisará coletar os dados relevantes desses indicadores ao longo dos anos de 2015 a 2022. Em seguida, você pode utilizar ferramentas de análise de dados e visualização gráfica para representar a evolução temporal dos indicadores. Abaixo estão os passos gerais que você pode seguir:
Passo 1: Coleta de dados
• Procure fontes confiáveis de dados de saúde, DATASUS, IBGE, secretarias de saúde, órgãos governamentais ou institutos de pesquisa.
• Obtenha os dados de mortalidade e morbidade relevantes para a sua cidade de nascimento para os anos de 2015 a 2022. Os indicadores comuns incluem taxa de mortalidade geral, taxa de mortalidade infantil, incidência de doenças específicas, entre outros.
Passo 2: Organização dos dados
• Coloque os dados coletados em uma planilha ou banco de dados, onde cada linha representa um ano e cada coluna representa um indicador.
Passo 3: Análise descritiva
• Calcule estatísticas descritivas para cada indicador ao longo dos anos. Isso pode incluir média, mediana, desvio padrão, mínimo e máximo, por exemplo. – Caso já tenha sido apresentado conteúdo em sala de aula- pois dependerá da evolução da turma.
Passo 4: Gráficos de evolução temporal
Gráficos deverão ser elaborados com a Linha do tempo dos indicadores escolhidos – Exemplo taxa de mortalidade geral, específica por doenças do aparelho circulatório, neoplasias, doenças infeciosas e acidentes de trânsito, mortalidade infantil. Quanto a morbidade por dengue, hanseníase, calazar....

Use um gráfico de linha para mostrar a evolução dos indicadores ao longo dos anos de 2015 a 2022. No eixo x, coloque os anos e no eixo y, os indicadores. Cada ponto na linha representará a taxa de mortalidade e ou mortalidade para aquele ano.
Lembre-se de que a escolha dos gráficos dependerá dos indicadores específicos que você possui e da história que deseja contar com os dados. A análise estatística e a visualização gráfica são poderosas ferramentas para entender a evolução da saúde em sua cidade de nascimento ao longo do tempo.

3ª web atividade – 6h Apresentar e entregar impresso um mapa conceitual sobre Vigilância em Saúde. INDIVIDUAL, deverá ser apresentado em sala de aula e publicado no CONECTA.

Para a elaboração de um mapa conceitual sobre um tema, você pode seguir os seguintes passos:
1. Reúna informações sobre o tema, procurando fontes interessantes e diversificadas (livros, artigos, vídeos, artigos, etc.).
2. Defina os conceitos-chave: Identifique os conceitos-chave que você deseja incluir no seu mapa conceitual.
3. Crie relações conceituais: Conecte os conceitos-chave entre si para formar uma rede de relações conceituais.
4. Adicione detalhes: adicione informações adicionais aos conceitos-chave para torná-los mais claros e completos.
5. Revisão e refinamento: Releia o mapa conceitual e revise-o, adicionando, removendo ou reorganizando informações conforme necessário.
6. Utilize-o: Utilize o seu mapa conceitual como uma ferramenta de estudo, revisando-o periodicamente para fixar o conhecimento e mantê-lo atualizado.
Lembre-se de que a criação de um mapa conceitual é um processo interativo e pode levar várias revisões antes de estar completamente desenvolvido. Além disso, é importante ter uma compreensão clara dos conceitos-chave e suas relações para que o mapa seja útil e significativo.

Avaliação

A aprendizagem do aluno será avaliada ao longo do semestre letivo, por meio de avaliações nas datas especificadas, no calendário acadêmico, para G1 e G2 (avaliação de todo o conteúdo teórico e prático ministrado). As notas serão expressas, para fins de registro acadêmico, em dois graus: Grau Um (G1) relativo aos saberes construídos no primeiro bimestre letivo e Grau Dois (G2) relativo à totalidade dos saberes construídos ao longo do semestre. As notas teóricas de G1 e G2 terão um componente teórico e um componente prático que é construído ao longo das semanas.

GRAU G1(peso 1):
Prova teórica – 6,0
Prova prática – 2,0
Vistos - 2,0

GRAU 2 (peso 2)
Boletim Epidemiológico – 4,0
Prova teórica – 6,0
Vistos – 1 ponto extra

MF = (G1+G2)/3

O aluno que obteve aproveitamento inferior a seis (6,0) entre os dois graus, tem direito a realizar prova cumulativa de recuperação, para substituir grau.
Para fins de aprovação da média final, o novo grau terá o mesmo peso do grau substituído.

APROVAÇÃO
O aluno para ser APROVADO na disciplina deverá obter grau final igual ou superior a 6,0 (seis).

Será considerado reprovado o aluno que:
• apresentar grau final inferior a 6,0 (seis) no processo avaliativo da disciplina
• apresentar menos de 75% de presença na disciplina, salvo nas condições respaldadas pela legislação do MEC e Normativa da Pró Reitoria Acadêmica que permitem o abono de faltas, onde o percentual será de 50%: Falecimento de familiar; Gravidez; Doença infecto-contagiosa; Convocação para serviço militar.

Quanto às faltas:
Nos cursos de natureza presencial, a frequência às atividades acadêmicas é obrigatória, especificada no regimento institucional, onde se faz necessário uma frequência mínima de 75% para garantir aproveitamento e aprovação na disciplina.

ORIENTAÇÕES PARA CONFECCÇÃO DE UM BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO.

Tema: Boletim Epidemiológico de País, Estado, Município e Regiões.

Conteúdo: Indicadores epidemiológicos, estatística descritiva, construção de gráficos e análise dos dados.

Objetivos:
• Aplicar os conteúdos teóricos vistos em sala de aula a realidade Brasileira, Tocantinense e Palmense;
• Descrever o perfil epidemiológico a nível de Brasil, Tocantins e Palmas;
• Estabelecer relação teoria e prática em epidemiologia descritiva, motivando estudos epidemiológicos de relevância pública.


Metodologia:

• Será entregue uma lista dos indicadores que deverão ser trabalhados no Boletim, bem como os indicadores trabalhados em sala de aula;
• Será entregue alguns modelos de boletins epidemiológicos que servirão de documentos norteadores para a confecção de um novo modelo;
• Os grupos deverão ter no máximo 6 pessoas, os temas serão sorteados em sala de aula para os grupos (dados Brasil, Tocantins, regiões, e Palmas);
• Cada grupo deverá se organizar de forma que o trabalho seja operacionalizado otimizando tempo para posterior socialização dos resultados;
• A prática dos cálculos dos indicadores deverá ser realizada por acadêmicos que se mostrarem mais aptos a fazê-la, pois existe muito trabalho e os demais acadêmicos serão de grande importância para a discussão dos resultados do boletim;
• Os grupos deverão seguir a sequência abaixo para facilitar os trabalhos:

1. Enumere todos os indicadores solicitados (anexo 1);
2. Descubra todas as fontes de informações possíveis de serem coletados os dados necessários para construção dos indicadores;
3. Anote ou imprima todos os dados necessários para construção dos indicadores;
4. Construa e calcule os indicadores;
5. O grupo deverá optar por gráficos e ou tabelas que mostrem a tendência temporal, regional e ou apenas os dados de frequência simples do período estudado; (obs: tendência é utilizada se fizer cálculos por anos e ou locais diferentes)
6. Deverá ser feita subdivisão nos grupos onde: um subgrupo deverá confeccionar os gráficos e outro deverá discutir os achados;
7. Após o término da coleta dos dados e transformação em informações, deverá ser entregue o Boletim Epidemiológico dos Acadêmicos da ULBRA do Brasil, Região Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste, Sul, Tocantins e Palmas.

Bibliografia

Básica

CAMPOS, G.W.S; MINAYO, M.C.S; AKERMAN, M. et all. Tratado de Saúde Coletiva, São Paulo –2. ed. Rev. e Aumentada São Paulo : Hucitec, 2016.
PEREIRA, M. G. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
PAIM, Jairnilson Silva. O que é o SUS. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2009. 148p. (Coleção Temas em Saúde)

Complementar

ALMEIDA-FILHO, N; ROUQUAYROL, M. Z. Introdução à epidemiologia. 4. ed. rev. e ampl. Belo Horizonte: Coopmed Editora, 2017.
BONITA, R. Epidemiologia básica. 2. ed. São Paulo: Santos, 2017.
MENDES, E. V. Uma agenda para a saúde. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 1999.
MENDES E. V. Distrito sanitário: o processo social de mudança das práticas sanitárias do Sistema Único de Saúde. São Paulo/Rio de Janeiro: Hucitec/Abrasco, 1993.

Material Digital

Informações da Turma
Curso
Eixo de Formação Básico Profissional - Saúde
Período: 3
Carga Horária: 76h
Horário: 6M
Sala: 217