Clínica De Cirurgia Bucomaxilofacial
2024/2 - Turma 1606
Ementa
Competências
O aluno deverá ter capacidade de demonstrar conhecimento e compreensão sobre: terminologias básicas da odontologia e áreas correlatas; aplicação e integração dos princípios gerais das ciências médicas e correlatas para o tratamento da saúde bucal; características dos distúrbios e das doenças do complexo bucomaxilofacial; inter-relação entre os efeitos de tratamentos específicos e inespecíficos à odontologia; processos de investigação científica.
Dar condições técnicas ao aluno para realizar exodontia, diagnosticar e tratar complicações trans e pós-operatórias e conhecimentos da cicatrização alveolar.
reconhecer e realizar a técnica cirúrgica básica;
• reconhecer as indicações e contraindicações das exodontias;
• planejar através de exames clínicos e radiológicos uma exodontia;
• aplicar as técnicas exodônticas e suturas;
• conhecer as complicações e o tratamento específico.
• conhecer o processo de cicatrização alveolar
. Conhecer as técnicas anestésicas a serem usadas na região oral
Objetivos
O aluno receberá conhecimentos que permitam:
Preparar o paciente a submeter-se a anestesia local odontológica;
Indicar as diferentes técnicas anestésicas a serem aplicadas;
Realizar técnicas anestésicas locais em odontologia;
Formular diagnóstico e definir condutas frente aos acidentes e complicações relacionados às técnicas anestésicas.
Identificar interações medicamentosas importantes quanto aos anestésicos locais e correlacionar o uso com as doenças sistêmicas dos pacientes.
Programa
A tolerância para as aulas de clínica será de 30 minutos. Passado este tempo o aluno não poderá atender seu paciente.
Em todos os laboratórios será obrigatório o uso de roupa branca ou pijama e todos os EPIs
O aluno (a) que estiver com as unhas grandes não será permitido atendimento a pacientes
Se faltar o paciente a dupla deverá permanecer e será dado um trabalho relativo à matéria, que valerá nota do atendimento. Se o aluno optar por ir embora receberá nota zero que será somada e dividida pelo numero de dias de aula
30/07 – APRESENTAÇÃO DISCIPLINA
06/08 TÉCNICAS EXODONTICAS
INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS
13/08 TÉCNICAS ANESTÉSICAS DE MAXILA
TEÓRICA E PRÁTICA
20/08 - TÉCNICAS ANESTESICA DA MANDIBULA
TEÓRICA E PRÁTICA
27/08 – GLÂNDULAS SALIVARES
ASSEPSIA, PARAMENTAÇÃO E MONTAGEM DE MESA CIRURGICA
03/09 – FIOS DE SUTURA – CARACTERÍSTICAS E INDICAÇÕES
TECNICAS DE SUTURA
10/09 - PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO ALVEOLAR
SIMULAÇÃO MONTAGEM CIRURGICA
17/09 - ACIDENTES E COMPLICAÇÕES OPERATÓRIAS
PLANEJAMENTO DOS CASOS DEMONSTRATIVOS I
24/09 - AVALIAÇÃO TEÓRICA G1 – VALOR 8,0 PONTOS
AVALIAÇÃO PRÁTICA G1 - ASSEPSIA, PARAMENTAÇÃO E MONTAGEM DE MESA CIRURGICA - VALOR 2,0 PONTOS
01/10 - TÉCNICAS CIRURGICAS MAIS COMPLEXAS
PLANEJAMENTO DOS CASOS DEMONSTRATIVOS II
08/10 – CIRURGIA DEMONSTRATIVA
15/10 - TRIAGEM DE PACIENTES +PLANEJAMENTO CIRURGICO+ CIRURGIA
22/10 - TRIAGEM DE PACIENTES +PLANEJAMENTO CIRURGICO+ CIRURGIA
29/10 - TRIAGEM DE PACIENTES +PLANEJAMENTO CIRURGICO+ CIRURGIA
05/11 - TRIAGEM DE PACIENTES +PLANEJAMENTO CIRURGICO+ CIRURGIA
12/11 – TRIAGEM DE PACIENTES +PLANEJAMENTO CIRURGICO+ CIRURGIA
19/11 – AVALIAÇÃO GRAU 2 – G2 TEÓRICA – 7 PONTOS
AVALIAÇÃO PRÁTICA – RELATIVA AOS ATENDIMENTOS A PACIENTES 3 PONTOS
26/11- REVISÃO CIRURGICA E DISCUSSÃO DE RESULTADOS
03/12 SUBSTITUIÇÃO DE GRAU – VALOR 10 PONTOS
Para que o aluno faça o procedimento cirúrgico ele deverá ter em mãos todo o material cirúrgico, uma radiografia de qualidade, ter feito o planejamento cirúrgico e discutido com o professor o caso.
Metodologia
A organização metodológica explicita um conjunto de intencionalidades e estratégias pedagógicas diferenciadas onde a sala de aula passa a ser um espaço privilegiado de discussões, marcado pela interação entre os seus protagonistas, professor e alunos. Pressupõe acolher a investigação como princípio pedagógico norteador, a dúvida como norte fomentador para a construção de uma aprendizagem significativa e transformadora e a mutualidade como princípio fundante deste processo.
Nesse ambiente educativo interativo, o docente tem o seu papel ressignificado como mediador, problematizador e pesquisador no sentido de gerar situações pedagógicas que possam estimular e provocar o aluno a se sentir sujeito e construtor de suas aprendizagens e de sua própria formação. O sujeito aprendente se reconhece no protagonismo do processo e se envolve no momento em que tece a crítica sobre a realidade e quando dá sentido aos conhecimentos prévios construídos e vivenciados nas práticas sociais. Aprender, portanto, é um processo reconstrutivo que permite o estabelecimento de diferentes tipos de relações, ressignificações e reconstruções com vistas a sua aplicabilidade transformadora em situações diversas.
Estas assertivas remetem à importância da seleção de estratégias de aprendizagem ativas pela relevância que atribuem ao processo de protagonismo de autogestão, de reflexão e de criticidade do acadêmico em formação.
Assim sendo, as estratégias metodológicas estão voltadas para a consecução dos objetivos pedagógicos definidos para a inovação e eficácia do processo de ensino e de aprendizagem. Visando à qualificação das práticas pedagógicas, poderão ser realizadas diversificadas estratégias ativas de aprendizagem em acordo com as intencionalidades acadêmicas, a saber: resolução de problemas, estudos de casos reais e/ou simulados, projetos de trabalho, exposição dialogada, portfólios/webfólios, visitas técnicas e pesquisas de campo, grupos de aprendizagem, seminários integradores, dinâmicas de grupo, mapas conceituais, ensaios argumentativos, estudos de textos e ensaios, narrativas, perguntas pedagógicas, júri simulado, Grupo de Verbalização e Grupo de Observação, maquetes, consultorias, cinefórum, pôsteres, diário de aula, gincanas, jogos, painéis, simulação de atuação profissional, debates, entrevistas, blogs, Tempestade Mental ou Chuva de Ideias (Brainstorming), Dramatização (Rôle Playing), dentre outras.
Cada encontro presencial passa a ser formado por um momento inicial de Aporte Teórico-metodológico de Competências (ATC) e o momento final de Trabalho Discente Efetivo (TDE), nas disciplinas categorizadas como: Teóricas (1.1), Teóricas Profissionalizantes (1.2), Teórico-práticas (2.1 / 2.2 / 2.3 / 2.5), Teórico-práticas em pacientes (3.1 / 3.2 / 3.3), Trabalho de Conclusão de Curso/Orientação Coletiva (6.1) e Curricularização da Extensão/Orientação de Campo (7.3).
Em articulação com o desenvolvimento do Aporte Teórico-metodológico de Competências (ATC), o Trabalho Discente Efetivo (TDE) qualifica o processo de aprendizagem na Educação Superior, pois o aluno, enquanto autogestor da sua aprendizagem, vivencia e valoriza os princípios de Necessidade de Saber (Compreender as razões da capacitação/Ter clareza de que precisa aprender); Autoconceito (Autonomia e autodireção da busca do conhecimento/Identificação de lacunas e busca pela solução, de forma independente); Experiências (As vivências como repositório de significados prévios e como modelo mental para enxergar e lidar com o mundo/ Potencialização da aprendizagem por a diversidade de experiências, bem conduzida, enriquece as discussões); Prontidão para aprender (Aprender para enfrentar situações relacionadas à vida/Vontade para compreender a realidade e, consequentemente, cumprir tarefas para o desenvolvimento e/ou transformação); Orientação para aprendizagem (Valorizar a aprendizagem para que essa seja capaz de resolver problemas de seu dia a dia/Aprendizagem de forma contextualizada, baseada em problemas, superação de desafios e abordagens práticas); Motivação para aprender (Consolidar satisfatoriamente competências que levem ao reconhecimento obtido e à autorrealização).
O Trabalho Discente Efetivo do curso de Odontologia é organizado considerando a aprendizagem por competências, o uso da plataforma Aula, Conecta e as ferramentas do Google for Education, as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação e a legislação educacional vigente, sendo registro no Plano de Aprendizagem de cada componente curricular no qual está incluído.
Avaliação
O CEULP, ao fomentar práticas pedagógicas que otimizam o protagonismo e a autonomia acadêmica, compreende a avaliação como componente indissociável do processo ensino e aprendizagem ativo, dinâmico, processual e formativo. Nesta perspectiva, a avaliação é um processo de reflexão e de diálogo entre os envolvidos, assumindo um caráter interativo no qual as relações interpessoais e os projetos coletivos demarcam espaços de aprendizagem.
A avaliação da aprendizagem, portanto, consiste na mediação pedagógica que visa à formação integral do aluno através de um processo emancipatório que identifica o professor como um dinamizador da aprendizagem e o aluno como um autogestor, partícipe do seu processo de construção do conhecimento.
As atividades propostas evidenciam o desenvolvimento de competências e estão estratificadas em três Blocos de Estudos (Bloco de Desenvolvimento 1, Bloco de Desenvolvimento 2 e Bloco de Sistematização), distribuídos ao longo do período (semestre), a partir de dois modelos de estrutura de avaliação de acordo com a categorização das unidades curriculares (disciplinas), conforme previsto na Resolução de CONSUN nº 50, de dezembro de 2016.
O componente curricular cirurgia bucomaxilofacial correspondente à categoria 32, segue o sistema a seguir:
Disciplinas Teóricas, Teóricas profissionalizantes, Teórico-práticas e Teórico-práticas em pacientes
A proposta pedagógica a ser trabalhada nas unidades curriculares (disciplinas) será desenvolvida através dos Blocos de Desenvolvimento 1 e 2, sendo que cada um está atrelado a uma Atividade Avaliativa Parcial (AP).
Os Blocos de Desenvolvimento trabalham as competências a partir de níveis de complexidade, de acordo com as especificidades curriculares. As Atividades Parciais visam ao acompanhamento do desempenho da construção progressiva da aprendizagem e ocorrem ao longo do período (semestre).
A culminância do processo pedagógico desenvolvido no semestre é realizada no Bloco de Sistematização. A verificação das competências construídas nesse período é realizada através do exame final (EF).
A avaliação da aprendizagem do aluno é expressa numericamente numa escala de zero (0) a dez (10) e será realizada ao longo do semestre letivo dividida em duas avaliações de grau:
Parágrafo 1º - Avaliação de Grau Um (G1) relativo aos saberes elaborados no primeiro bimestre letivo, que habilitam o aluno a aplicar e construir ou reconstruir, conhecimentos, metodologias e processos.
Parágrafo 2º - Avaliação de Grau Dois (G2) relativo à totalidade dos saberes elaborados ao longo do semestre, e ao desenvolvimento de competências que habilitam o aluno a utilizar, criativamente, as aprendizagens propostas pela disciplina.
Parágrafo 3º - A Média Parcial (MP) é o resultado da média ponderada entre G1, com peso um, e G2, com peso dois. Calculada da seguinte forma: MP =(G1 + (G2x2))/3.
Parágrafo 4º - Serão aprovados os alunos que atingirem, no mínimo, 6,0 (seis) pontos na MP.
Art. 3º - Os alunos que atingirem, no mínimo, 75% de frequência poderão realizar a prova de Exame Final (EF). Nesse caso, a Média Final (MF) será o resultado da média ponderada entre Média Parcial (MP), com peso um, e Exame Final (EF), com peso dois. Calculada da seguinte forma: MF =(MP + (EFx2))/3.
Parágrafo 1º - Qualquer aluno que tenha atingido a frequência mínima tem direito a realizar a prova de EF para aumentar a sua média, independente de aprovação.
Parágrafo 2º - Disciplinas de curricularização da extensão não possuem EF; e Práticas de Ensino, Estágios, Projetos Tecnológicos e Trabalhos de Conclusão do Curso (TCC) dependem do regulamento do curso.
Art. 4º - Para os alunos que não realizarem a prova de Exame Final (EF) a Média Final (MF) será igual a Média Parcial (MP)
Bibliografia
Básica
MALAMED, S.F. Manual de anestesia local. 5a ed. Rio de Janeiro: Mosby, 2005. WANNMACHER, L.; FERREIRA, M. B. C. Farmacologia Clínica para Dentistas. 3 Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
MAZOLA, C. Retenção Dental. Ed. Pancast; 385p. 1988.
PRADO, R.; SALIM, M. Cirurgia bucomaxilofacial: Diagnóstico e Tratamento. Ed. MEDSI; 546p, 2004.
HUPP, JR; ELLIS, E; TUCKER, MR. Cirurgia Oral e Maxilofacial Contemporânea. Mosby, 2014.
Complementar
ANDRADE, ED et al. Farmacologia, Anestesiologia e Terapêutica em Odontologia. Artes Médicas, 2013.
FUCHS, F. D.; WANNMACHER, L.; FERREIRA, M. B. C. Farmacologia clínica. Fundamentos da terapêutica racional. 3 Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
PRADO, R; SALIM, M; SOUZA, BB. Anestesiologia Local e Geral na Prática Odontológica. Ed Rubio, 2014.
MILORO, M. et al. Princípios de cirurgia bucomaxilofacial de Peterson. São Paulo: Ed. Santos, 2009. v. 1-2.