Clínica Em Reabilitação Oral
2024/2 - Turma 1618
Ementa
Competências
Atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se em programas de promoção, manutenção, prevenção, proteção e recuperação da saúde, sensibilizados e comprometidos com o ser humano, respeitando-o e valorizando-o;
Cumprir investigações básicas e procedimentos operatórios;
Promover a saúde bucal e prevenir doenças e distúrbios bucais;
Propor e executar planos de tratamento adequados;
Realizar a preservação da saúde bucal;
Objetivos
3.1 GERAL:
Permitir ao aluno um exercício profissional de reabilitação em prótese dentária através de uma prática clínica eficaz e resolutiva, amparado por um referencial teórico e prático laboratorial prévio.
3.2 ESPECÍFICO(S):
Aplicar atendimento clínico na área de prótese fixa
Aplicar atendimento clínico na área de prótese parcial removível
Aplicar atendimento clínico na área de prótese total
Programa
• Abordagens reabilitadoras em prótese removível Parcial
• Abordagens reabilitadoras em prótese removível total
• Abordagens práticas em prótese fixa
Metodologia
PROCESSO METODOLÓGICO
A organização metodológica explicita um conjunto de intencionalidades e estratégias pedagógicas diferenciadas onde a sala de aula passa a ser um espaço privilegiado de discussões, marcado pela interação entre os seus protagonistas, professor e alunos. Pressupõe
acolher a investigação como princípio pedagógico norteador, a dúvida como mote fomentador para a construção de uma aprendizagem significativa e transformadora e a mutualidade como princípio fundante deste processo.
Nesse ambiente educativo interativo, o docente tem o seu papel ressignificado como mediador, problematizador e pesquisador no sentido de gerar situações pedagógicas que possam estimular e provocar o aluno a se sentir sujeito e construtor de suas aprendizagens e de sua própria formação. O sujeito aprendente se reconhece no protagonismo do processo e se envolve quando tece a crítica sobre a realidade e quando dá sentido aos conhecimentos prévios construídos e vivenciados nas práticas sociais. Aprender, portanto, é um processo reconstrutivo que permite o estabelecimento de diferentes tipos de relações, ressignificações e reconstruções com vistas a sua aplicabilidade transformadora em situações diversas.
Estas assertivas remetem à importância da seleção de estratégias de aprendizagem ativas pela relevância que atribuem ao processo de protagonismo de autogestão, de reflexão e de criticidade do acadêmico em formação.
Assim sendo, as estratégias metodológicas estão voltadas para a consecução dos objetivos pedagógicos definidos para a inovação e eficácia do processo de ensino e de aprendizagem. Visando à qualificação das práticas pedagógicas, poderão ser realizadas diversificadas estratégias ativas de aprendizagem em acordo com as intencionalidades acadêmicas, a saber: resolução de problemas, estudos de casos reais e/ou simulados, projetos de trabalho, exposição dialogada, portfólios/ webfólios , visitas técnicas e pesquisas de campo, grupos de aprendizagem, seminários integradores, dinâmicas de grupo, mapas conceituais, ensaios argumentativos, estudos de textos e ensaios, narrativas, perguntas pedagógicas, júri simulado, Grupo de Verbalização e Grupo de Observação, maquetes, consultorias, cinefórum, pôsteres, diário de aula, gincanas, jogos, painéis, simulação de atuação profissional, debates, entrevistas, blogs , Tempestade Mental ou Chuva de Ideias ( Brainstorming) , Dramatização ( Rôle Playing ), dentre outras.
Cada encontro presencial passa a ser formado por um momento inicial de Aporte Teórico-metodológico de Competências (ATC) e o momento final de Trabalho Discente Efetivo (TDE), nas disciplinas categorizadas como: Teóricas (1.1), Teóricas Profissionalizantes (1.2), Teórico-práticas (2.1 / 2.2 / 2.3 / 2.5), Teórico-práticas em pacientes (3.1 / 3.2 / 3.3), Trabalho de Conclusão de Curso/Orientação Coletiva (6.1) e Curricularização daExtensão/Orientação de Campo (7.3).
Em articulação com o desenvolvimento do Aporte Teórico-metodológico de Competências (ATC), o Trabalho Discente Efetivo (TDE) qualifica o processo de aprendizagem na Educação Superior, pois o aluno, enquanto autogestor da sua aprendizagem, vivência e valoriza os princípios de Necessidade de Saber (Compreender as razões da capacitação/Ter clareza de que precisa aprender); Autoconceito (Autonomia e auto direção da busca do conhecimento/Identificação de lacunas e busca pela solução, de forma independente); Experiências (As vivências como repositório de significados prévios e como modelo mental para enxergar e lidar com o mundo/ Potencialização da aprendizagem pôr a diversidade de experiências, bem conduzida, enriquece as discussões); Prontidão para aprender (Aprender para enfrentar situações relacionadas à vida/Vontade para compreender a realidade e, consequentemente, cumprir tarefas para o desenvolvimento e/ou transformação); Orientação para aprendizagem (Valorizar a aprendizagem para que essa seja capaz de resolver problemas de seu dia a dia/Aprendizagem de forma contextualizada, baseada em problemas, superação de desafios e abordagens práticas); Motivação para aprender (Consolidar satisfatoriamente competências que levem ao reconhecimento obtido e à autorrealização).
O Trabalho Discente Efetivo do curso de odontologia é organizado considerando a aprendizagem por competências, o uso da plataforma Aula e as ferramentas do Google for Education, as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação e a legislação educacional vigente, sendo registro no Plano de Aprendizagem de cada componente curricular no qual está incluído.
PROCESSO AVALIATIVO
O CEULP/ULBRA, ao fomentar práticas pedagógicas que otimizam o protagonismo e a autonomia acadêmica, compreende a avaliação como componente indissociável do processo ensino e aprendizagem ativo, dinâmico, processual e formativo. Nesta perspectiva, a avaliação é um processo de reflexão e de diálogo entre os envolvidos, assumindo um caráter interativo no qual as relações interpessoais e os projetos coletivos demarcam espaços de aprendizagem.
A avaliação da aprendizagem, portanto, consiste na mediação pedagógica que visa à formação integral do aluno através de um processo emancipatório que identifica o professor como um dinamizador da aprendizagem e o aluno como um auto gestor, partícipe do seu processo de construção do conhecimento.
As atividades propostas evidenciam o desenvolvimento de competências e estão estratificadas em três Blocos de Estudos (Bloco de Desenvolvimento 1, Bloco de Desenvolvimento 2 e Bloco de Sistematização), distribuídos ao longo do período (semestre), a partir de dois modelos de estrutura de avaliação de acordo com a categorização das unidades curriculares (disciplinas), conforme previsto na Resolução de CONSUN nº 50, de dezembro de 2016.
O componente curricular da disciplina Clínica Odontológica teórico prática em paciente o correspondente à categoria 3.2.
A dinâmica da proposta de estruturação da avaliação da aprendizagem se dará na intenção de acompanhamento da aquisição de um conjunto de significações teórico-práticas progressivas trabalhadas no período (semestre), evidenciado no desenvolvimento das competências e estratificado nos Blocos de Desenvolvimento 1 e 2 e cada um está atrelado a uma Atividade
Avaliativa Parcial (AP). Esta atividade visa ao acompanhamento do desempenho da construção progressiva da aprendizagem e ocorre ao longo do período (semestre).
O Bloco de Sistematização terá direcionamento específico na procura da produção de um produto (Bibliográfico ou Técnico) e representa a verificação das competências construídas.
Esta produção acadêmica totalizará 10 (dez) pontos do semestre.
Normas de Funcionamento das Clínicas e Estágios do Curso de Odontologia - CEULP/ULBRA
O professor responsável pela clínica também será responsável pelos cadernos de clínica e de frequência, devendo recolhê-los ao final da clínica para o departamento da recepção;
O tempo máximo de tolerância para atrasos de pacientes será de 30 (trinta) minutos por período, salvo autorização expressa do professor responsável, sem prejuízo do atendimento. Excedido esse tempo o acadêmico deverá solicitar à recepção a remarcação
do paciente;
Em nenhuma hipótese será permitido o atendimento pelo acadêmico em horário diverso daquele em que se encontra regularmente matriculado;
O atendimento deverá acontecer em dupla, salvo quando o número de acadêmicos seja ímpar;
As duplas deverão alternar os dias de atendimento para que não haja prejuízo a nenhum dos acadêmicos.
A ocupação dos consultórios/box de atendimento ocorrerá por sorteio, com exceção de acadêmicos sinistros (canhotos) que terão consultórios adaptados.
Cada dupla ficará responsável pelo seu consultório/box durante o turno de atendimento, devendo entregá-lo nas mesmas condições de recebimento.
O consultório/box será o mesmo durante todo o semestre, exceto se houver necessidade de desativação ou manutenção dele. Nesse caso, os acadêmicos serão realocados para outro consultório/box disponível;
Qualquer defeito de funcionamento no consultório/box deverá ser informado imediatamente às técnicas junto à farmacinha.
DOS CUIDADOS DE BIOSSEGURANÇA E ESTERILIZAÇÃO
TODOS (acadêmicos e professores) que atuarem no ambiente clínico devem estar imunizados com as vacinas BCG (tuberculose), tríplice viral (sarampo, caxumba, rubéola), dupla bacteriana (difteria e tétano), hepatite B, febre amarela, influenza e covid-19. É recomendado que após a terceira dose da vacina contra hepatite B, seja realizado o teste sorológico Anti-HBs para certificar-se da real imunidade;
O comprovante de vacinação atualizado deverá ser entregue à coordenação de clínica até a segunda semana de aula da primeira atividade clínica do acadêmico e atualizado sempre que necessário, de acordo com os critérios do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde.
Durante o período na clínica escola, TODOS (acadêmico/professor estando em atendimento ou não), deverão portar EPIs completos: roupa branca ou pijama limpos, jaleco de manga longa (gola padre e punho), jaleco descartável gramatura mínima de 30G, sapato fechado com meias, gorro, máscara N95, máscara cirúrgica, óculos e Face-Shield;
Antes do atendimento de cada paciente deverá ser realizada a desinfecção das superfícies com álcool 70% e posterior colocado a barreira física de proteção descartável nos equipos clínicos através de filme PVC (botões manuais de acionamento, alça do refletor encostado na cabeça e braços da cadeira, encosto do mocho, canetas de alta e baixa rotação, corpo da seringa tríplice e pontas da unidade de sucção), campos descartáveis impermeáveis (superfície da bancada e do carrinho auxiliar) e pontas descartáveis ou ponteira de seringa tríplice estéril (disponível na farmacinha);
A desinfecção do equipo deverá ser feita antes e após cada atendimento, assim com a troca de barreira física e removidas ao final, estando o acadêmico no uso dos EPIs e dando a destinação adequada aos resíduos;
O uso de sobre-luvas descartáveis é recomendado em qualquer situação fora do campo operatório como abrir portas, gavetas, realizar anotações em fichas, revelação de radiografia etc. As sobre luvas deverão sempre ser de único uso, no retorno ao campo operatório deverão ser descartadas;
A utilização de aparelhos de telefone celular/tablets pelo acadêmico operador ou auxiliar deverá seguir os protocolos de biossegurança (utilização de barreira de proteção, sobre luvas, etc) e deverá ser para uso exclusivo para acesso ao Sistema do Prontuário Eletrônico;
É proibida alimentação dentro das clínicas;
A esterilização deverá ser feita utilizando-se papel grau cirúrgico lacrado termicamente ou auto seláveis;
Acadêmicos terão seus materiais esterilizados pelo CME da clínica do curso, devendo levar para o departamento de esterilização com o mínimo de 30 minutos de antecedência do horário dos ciclos da autoclave e pelo menos 24h de antecedência ao horário que irá utilizar os materiais.
Horários dos ciclos de esterilização: Segunda a sexta 11 h, 14h e 18 h
Recebimento de materiais - Segunda a sexta de 8 a 18
DOS PRONTUÁRIOS, AGENDAMENTOS, ATENDIMENTO DOS PACIENTES E AVALIAÇÃO DO
ACADÊMICO
Os prontuários dos pacientes atendidos na clínica de odontologia do CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE PALMAS (CEULP/ULBRA) constituem documento público de propriedade da FULBRA, podendo ser requisitados judicialmente para consultas futuras, de forma que a remoção das dependências da instituição bem como qualquer dano configura crime tipificado no artigo 337 do código penal:
Art. 337 - Subtrair, ou inutilizar, total ou parcialmente, livro oficial, processo ou documento confiado à custódia de funcionário, em razão de ofício, ou de particular em serviço público: Pena - reclusão, de dois a cinco anos, se o fato não constitui crime mais grave.
Será permitida a realização de cópias do prontuário apenas para uso em atividades acadêmicas após expressa
autorização do professor.
Para atividades de pesquisa, os prontuários serão fornecidos somente após a autorização da Coordenação de Clínica, com a apresentação do Termo de Consentimento para Utilização de Dados e Aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa;
A partir do primeiro semestre de 2022 os prontuários e sistemas de agendamento passaram a ser eletrônicos através do Software “Dental Office”. Cada aluno/professor possui um acesso único, através do e-mail institucional (com os domínios @rede.ulbra.br para acadêmicos e @ulbra.br para professores), intransferível e protegido por senha, o qual pode ser auditado a qualquer momento, caso haja necessidade;
É de responsabilidade de cada usuário a utilização ética e consciente do sistema, assim como a manutenção do sigilo dos dados;
Todas as fichas dos pacientes deverão ser alimentadas com as informações referentes ao atendimento clínico odontológico (Anamnese, Exame Físico, Periograma, Odontograma, Plano de Tratamento, Evolução Diária e demais informações pertinentes à resolução do caso);
Havendo necessidade de consulta, os prontuários antigos manuscritos encontram-se à disposição na recepção da clínica do curso.
Ao final de cada atendimento o professor deverá validar o atendimento através de sua assinatura a partir do QR Code gerado pelo sistema;
Somente serão agendados os pacientes com atendimento validado pelo professor e ficha de agendamento assinada, constando data, hora, acadêmico responsável e clínica na qual próximo atendimento será realizado.
Os agendamentos são de responsabilidade da recepção, não sendo permitido ao acadêmico entrar em contato com o paciente;
Todos os pacientes recebem uma mensagem de lembrete e confirmação da consulta 24h antes do horário agendado, não havendo necessidade de o acadêmico fazer contato com o paciente. Caso seja imprescindível, o acadêmico deverá dirigir-se à recepção e solicitar que a mesma entre em contato com o paciente para repassar a demanda necessária.
Após iniciar o planejamento e atendimento de cada paciente, o acadêmico ficará vinculado à ele, devendo seguir com todo o tratamento previsto no plano de tratamento, desde que compatível com as complexidades do curso de graduação em odontologia;
É obrigatório o acadêmico manter atualizado o caderno de controle de pacientes, constando o nome completo do paciente e qual situação em que se encontra o atendimento, para assim, desvinculá-lo da sua responsabilidade com as seguintes descrições ( ) Encaminhado ( ) Dispensado ( ) Alta.
A permuta de pacientes entre acadêmicos será permitida única e exclusivamente com autorização do professor responsável justificando por escrito no prontuário e no caderno de controle de pacientes, respeitando-se o plano de tratamento pré-estabelecido.
Os prontuários dos pacientes devem ser correto e integralmente preenchido, devendo o acadêmico apresentar ao professor responsável o PLANO DE TRATAMENTO COMPLETO e individualizado, com previsão dos procedimentos a serem executados nas diversas sessões necessária, observando, preferencialmente, a seguinte ordem: ANAMNESE →
EXAME CLÍNICO E RADIOGRÁFICO → ALÍVIO DA DOR (Urgência), se houver → PERIODONTIA → CIRURGIA → ENDODONTIA → DENTÍSTICA → PRÓTESE.
O planejamento deverá ser preenchido no prontuário e assinado pelo professor responsável;
O acadêmico deverá apresentar ao professor, antes da realização de cada procedimento, o planejamento para ele, demonstrando o diagnóstico, indicações de tratamento, instrumentais a serem utilizados bem como as técnicas e sequência do procedimento a ser executado. Caso o planejamento não esteja de acordo ou não for apresentado, a nota do dia ficará prejudicada;
Caso ocorra falta do paciente, atraso que justifica sua dispensa, ou fato superveniente que leve o acadêmico a não realizar atendimento naquele período, a ficha de notas deverá ser preenchida com o ocorrido e a nota do dia não será contabilizada na média do semestre;
A falta sem justificativa por atestado médico dentro das prerrogativas legais (seja do acadêmico operador ou auxiliar) configura nota do dia igual a Zero.
Os atestados médicos deverão ser protocolados na central do aluno e uma cópia deverá ser entregue ao professor e anexada junto ao caderno de avaliação;
O acadêmico auxiliar terá a mesma nota do acadêmico operador, desde que exerça sua função com diligência, responsabilidade e em conjunto com o operador. Caso contrário, terá nota inferior ao acadêmico operador, de acordo com os critérios da ficha de avaliação;
ORIENTAÇÕES PARA O SEMINÁRIO:
Seminários de casos clínicos: Cada dupla deverá apresentar, em forma de seminários, um caso clínico executado na clínica ao longo do semestre. O objetivo dessa atividade é posicionar o aluno no centro da construção do conhecimento, a partir da exposição de questões fundamentais no planejamento e execução dos casos clínicos, sempre com o
embasamento teórico apropriado.
A dupla deverá apresentar o paciente, com informações relevantes a respeito do contexto social ao qual seu paciente está inserido, contextualizando essas informações com o quadro clínico inicial do paciente. Informações a respeito dos diagnósticos do paciente deverão ser apresentadas nesse momento, e com essas informações, a proposição de um completo plano de tratamento. A partir disso, a execução dos procedimentos clínicos deverá ser apresentada. A sequência correta dos passos clínicos, juntamente com as técnicas adequadamente realizadas, deverá ser apresentada.
A discussão a respeito do exposto será estimulada, a fim de estimular a construção do conhecimento e do senso crítico dos alunos, principalmente em relação à tomada de decisão clínica.
ORIENTAÇÕES PARA OS PLANOS DE TRATAMENTO:
O plano de tratamento de todos os pacientes deve ser feito após a primeira consulta.
Inicie com a descrição das comorbidades, medicações, hábitos que sejam relevantes durante os atendimentos odontológicos e que possam influenciar no diagnóstico, condução e prognóstico do tratamento. Após descreva a condição de cada elemento dentário e as possíveis formas de tratamento.
Ao final, descreva o que você PRETENDE fazer em cada atendimento e defina as datas para que você possa estar organizado para o dia do procedimento, assim como o paciente e o professor orientador.
O modelo de plano de tratamento está em anexo.
ORIENTAÇÕES PARA O PLANEJAMENTO DE ATENDIMENTO DIÁRIO:
O planejamento do atendimento diário tem o objetivo de oportunizar ao acadêmico revisar o conhecimento teórico de passo-a-passo da técnica operatória, fatores essenciais para desenvolvimento do procedimento clínico.
Descreva o passo-a-passo que você deverá executar para realizar o procedimento proposto,
incluindo instrumentais e materiais necessários para a execução.
O modelo de planejamento diário está em anexo.
Normas:
• A disciplina de Clínica Odontológica será regida pelas normas do CEULP/ULBRA - Palmas. É dever do aluno seguir o regulamento da faculdade, onde constam seus direitos e deveres. Seguirá o calendário acadêmico: início (01-08-2024) e término (21-11-2024). Caso o aluno ausente por motivos pessoais, que não sejam de saúde, A RESPONSABILIDADE É SOMENTE DO ALUNO NA FALTA DAS ATIVIDADES E AVALIAÇÕES.
• O aluno que faltar a aula teórica ou prática, com justificativa médica, deverá apresentar o atestado em 48 horas na central do aluno e protocolar o atestado na central do aluno.
• As clínicas iniciarão no horário pré-determinado pela instituição, independentemente do número de alunos presente. Início das atividades teóricas e práticas 18:00:00H e término 22:00H das quintas feiras . O aluno deverá concluir o procedimento 30 min. antes das 22h.
• Com início das aulas clínicas, o aluno terá acesso à “ficha de acompanhamento do aluno”. É dever do aluno o preenchimento dela ao final de cada aula. Tais vistos somente poderão ser dados ao final da respectiva aula realizada. Caso o aluno não realize ou falte, sem justificativa, a atividade exigida terá nota zero na nota diária. Esta pontuação será descontada na avaliação prática . Caso seja observado falsificação da assinatura de algum aluno ou do professor nas fichas de acompanhamento perda de pontuação será realizada.
• O aluno terá direito a 25% de faltas na carga horária total da disciplina de Clínicas Odontológicas. Caso esta condição não seja respeitada o aluno automaticamente será reprovado na disciplina. Tolerância de 15 min. Após início da aula.
• Em todas as atividades clínicas o aluno deverá usar obrigatoriamente roupa e jaleco branco (ou pijama cirúrgico), bem como todo o equipamento individual de proteção necessário (óculos, gorro, máscara, pró-pé e Face Shield) e sapato branco fechado. Caso não seja respeitado o aluno perderá ponto e não atenderá o paciente.
• Cada aluno deverá trazer todo material solicitado. Os professores da disciplina não serão responsabilizados por perdas de material, isto é responsabilidade de cada aluno.
• O conteúdo da prova teórica constará informações passadas nas aulas expositivas, práticas e livros da disciplina. Informações de aplicativos e internet não serão validadas, somente serão, caso o professor indique.
• A prova teórica constará questões objetivas e discursivas. Na correção das questões discursivas, haverá correção do português. A prova teórica ficará retida na disciplina, no entanto, o aluno poderá visualizar a prova para tirar dúvidas.
• As notas do atendimento clínico serão individuais, mesmo sendo o atendimento em dupla. O auxiliar terá nota, no entanto será avaliado o desempenho e a nota pode divergir do operador.
• O aluno que obtiver média menor que 6 na disciplina será automaticamente reprovado. Não há prova AF.
REGRAS DA CLÍNICA
• É obrigação do aluno marcar os pacientes e realizar a remarcação. O aluno terá no máximo 24h antes da clínica para marcar o paciente, caso não seja observada a marcação o aluno receberá nota ZERO. De preferência, a remarcação será realizada no dia do atendimento do paciente através das folhar de marcação e assinadas e carimbadas pelos professores da disciplina. Não será autorizado o aluno marcar o paciente com um professor que não está inserido na disciplina.
• O atendimento a pacientes iniciará dia 02-08-2024. Neste dia, o aluno realizará uma reavaliação do paciente e planejar com o professor orientador o plano de tratamento. No mesmo dia, pode ser realizado um procedimento.
• O atendimento clínico será realizado somente em dupla. Durante o período clínico haverá 1 professor e ocorrerá distribuição dos alunos para cada orientador por setores. O aluno somente responderá ao seu orientador.
• O aluno somente iniciará o tratamento se apresentar o PLANO OPERACIONAL DO CASO A SER REALIZADO. Caso o aluno não apresente, a nota diária iniciará com metade dos pontos.
• O ALUNO QUE INICIAR UM TRATAMENTO ODONTOLÓGICO NA DISCIPLINA TEM POR RESPONSABILIDADE TERMINAR O TRATAMENTO NO TEMPO CORRESPONDENTE A DISCIPLINA.
• O PACIENTE SOMENTE SERÁ ATENDIDO QUANDO ASSINAR O TERMO DE LIVRE ESCLERECIMENTO DA DISCIPLINA.
• NÃO SERÁ PERMITIO O ALUNO ATENDER UM PACIENTE FORA DO HORÁRIO DA DISCIPLINA.
• AS ANOTAÇÕES DOS TRATAMENTOS SERÃO REALIZADAS NO PRONTUÁRIO ELETRÔNICO (CASO O ALUNO NÃO REALIZE AS ANOTAÇÕES NO PROTUÁRIO ELETRÔNICO, TERÁ PERDA DE PONTO).
• É OBRIGATÓRIO O ALUNO TER ÓCULOS, AVENTAL DE PLÁSTICO, FORRO DE BANCADA E EQUIPO PARA O ATENDIMENTO AO PACIENTE. CASO O ALUNO NÃO POSSUIA ESTES MATERIAIS INICIRÁ O PROCEDIMENTO COM POTUAÇÃO MÁXIMA DE 5 PONTOS.
• O aluno deverá encerrar o procedimento 30 min. antes do término da disciplina.
• O aluno irá esterilizar o material clínico e somente abrirá na presença do professor:
Horários dos ciclos de esterilização: Segunda à sexta 11 h, 14h e 18 h
Recebimento de materiais: Segunda à sexta de 8:00 a 18:00
Avaliação
• As provas serão distribuídas: G1(peso 1), avaliação teórica 4 pontos, prática 6,0 pontos;
G2 (peso 2) avaliação teórica 2,0 pontos eavaliação prática G2 8,0 pontos.
Mp=( G1 + (G2 x 2) ) / 3
Média ponderada maior ou = a 6 o aluno é aprovado. Caso o aluno tenha média final menor que 6, será reprovado.
• Serão avaliados, separadamente, o conteúdo teórico e o desempenho prático do aluno (atividades clínicas).
• O grau de G1 é único e composto de um percentual de 40% para o componente de avaliação teórica (2,5 avaliação teórica e 1,5 planejamento dos casos a serem executados) além de um percentual de 60% para o componente de avaliação prática (6,0 avaliação diária).
• O grau de G2 é único e composto de um percentual de 20% para o componente de avaliação teórica (1,0 avaliação teórica e 1,0 apresentação de caso clínico na jornada acadêmica) além de um percentual de 80% para o componente de avaliação prática (2,0 de avaliação diária e 2,0 por cada tipo de prótese entregue (Prótese total, Prótese parcial removível e Prótese fixa)). Caso o aluno entre duas ou mais prótese do mesmo tipo a segunda e demais terão valor de 1,0.
Próteses provisórias terão o valor de 1,5 a primeira de cada modalidade de prótese, as demais do mesmo tipo terão o valor de 1,0.
O valor máximo possível na entrega de próteses será igual a 6,0.
• O grau de G1 e G2 será composto mediante a soma da nota teórica com a nota prática.
• O peso da avaliação de G1 é 1 (um) e o peso da avaliação de G2 é 2 (dois). A média parcial (MP) é calculada da seguinte forma:
(G1 x 1) + (G2 x 2) = MP .
3
Aprovação sem Exame Final (EF)
O grau de aprovação na disciplina é 6,0 (seis). Portanto os alunos que apresentarem média Parcial igual ou superior a 6,0 (seis) estarão aprovados, e com frequência igual ou maior a 75%.
Exame Final:
Esta disciplina não Exame final, logo quem não conseguir média parcial igual ou maior a seis, estará automaticamente reprovado.
Quem reprova na disciplina?
a. Será considerado reprovado o aluno que não obtiver, na média Final, nota igual ou superior a seis (6,0);
b. Apresentar menos de 75% de presença nas aulas teóricas e práticas da disciplina.
c. Não concluir ao menos um tipo de prótese
Data da avaliações: G1: 26-09-2024
G2: 21-11-2024
Bibliografia
Básica
CHAIN, M.C. Materiais dentários. São Paulo: Artes Médicas, 2013. (Série Abeno: Odontologia Essencial-Parte Clínica.)
MIYASHITA, E.; PELLIZZER, E. P.; KIMPARA, E. T. Reabilitação oral contemporânea baseada em evidências científicas. São Paulo: Editora Napoleão, 2014.
PEGORARO, L. F. et al. Fundamentos de prótese fixa. São Paulo: Artes Médicas, 2014. (Série Abeno: Odontologia Essencial - Parte Clínica).
CHAIN, M. Materiais dentários. São Paulo: Artes Médicas, 2013. (Série Abeno: Odontologia Essencial-Parte Clínica.)
RUSSI, S.; ROCHA, E. P. et al. Prótese total e prótese parcial removível. São Paulo: Artes Médicas, 2015. (Série Abeno: Odontologia Essencial: Parte Clínica).
TELLES, D.M. Prótese total: convencional e sobre implantes. São Paulo, Santos, 2014. 512p.
Complementar
ANUSAVICE, K. J; SHEN, C.; RAWLS, H. R. Phillips: materiais dentários. Tradução de Roberto Braga. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
ASSAOKA, S.K; CESAR, E.A.; DE JESUS OLIVEIRA, F. Prótese dentária: princípios fundamentais: técnicas laboratoriais. Napoleão, 2014.
PAGANI, C. Preparos Dentários- Ciência e Arte. Editora Napoleão, 2014.
PEGORARO, Luiz Fernando et al. Prótese fixa: bases para o planejamento em reabilitação oral. 2. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2016.
VOLPATO, C. A. M. Próteses Odontológicas. Santos: Santos, 2013. p 482.
ASSAOKA, S.K; CESAR, E.A.; DE JESUS OLIVEIRA, F. Prótese dentária: princípios fundamentais: técnicas laboratoriais. Napoleão, 2018.
CUNHA, V.P.P., MARCHINI, L., Prótese total: contemporânea na reabilitação bucal, São Paulo, Santos, 2014. 241p.
SALVADOR, M.C.G. et al, Manual de laboratório: prótese total, 3.ed. São Paulo : Santos, 2013. 110 p., il.
TURANO, J.C., Fundamentos de prótese total., .9. ed., São Paulo: Santos, 2016. 569p.
VOLPATO, C.A.M., Próteses Odontológicas, Santos, 2013. p 482.
Material Digital
Amoroso, Andressa Paschoal et al. Cerâmicas odontológicas: propriedades, indicações e considerações clinicas. Revista Odontológica de Araçatuba, v. 33, n. 2, p. 19-25, 2012. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/133259/ISSN1677-6704-2012-33-02-19-25.pdf?sequence=1&isAllowed=y
Oliveira, Jonas Alves et al. Condicionamento gengival: estética em tecidos moles. Revista da Faculdade de Odontologia de Bauru, Bauru, SP, FOB-USP, v. 10, n. abr./ju 2002, p. 99-104, 2002. Disponível em: http://sddinforma.fob.usp.br/wp-content/uploads/sites/350/2010/07/2002206.pdf