Enfermagem na Saúde do Adulto Cirúrgico

2024/1 - Turma 1208

Ementa

Competências

Praticar ações de enfermagem nos diferentes cenários da prática profissional, por meio do processo de enfermagem, da sistematização da assistência de enfermagem e de um sistema de classificação/taxonomia enquanto tecnologia do processo de enfermagem, com foco nos processos de viver e morrer, e nas necessidades de saúde individual, coletiva e comunitária, considerando a legislação e as políticas de saúde vigentes.

Objetivos

GERAL: Refletir sobre patologias cirúrgicas, com enfoque na assistência pré, trans e pós-operatória, na área de reabilitação física, emocional e social.
ESPECÍFICO(S): Aplicar a sistematização da assistência de enfermagem cirúrgica ao paciente adulto no nível terciário, considerando a semiologia, semiotécnica e farmacologia; Enfatizar aspectos relacionados à humanização do cuidado de enfermagem; Apresentar as principais intervenções cirúrgicas de alguns sistemas humanos e os respectivos cuidados de enfermagem no pré e pós-operatório; Destacar a presença do enfermeiro como membro da equipe multiprofissional no atendimento do paciente cirúrgico; Capacitar o discente para identificar as prioridades no atendimento ao paciente cirúrgico; Apresentar novas tecnologias utilizadas para o cuidado do paciente cirúrgico; prestar assistência de enfermagem nas unidades de Centro Cirúrgico, Sala de Recuperação Anestésica, Unidade de Internação Cirúrgica; Realizar a Sistematização da assistência de Enfermagem nas diferentes áreas cirúrgicas

Programa

1- Enfermagem na Unidade de Clínica Cirúrgica; avaliação de enfermagem e planejamento da assistência em pré-operatório, preparo físico e emocional do paciente em pré-operatório.
2- Assistência de Enfermagem no período perioperatório
3- Assistência de enfermagem ao paciente submetido à cirurgia do aparelho digestivo
4- Assistência de enfermagem ao paciente submetido à  cirurgia urológica.
5- Assistência de enfermagem ao paciente submetido à cirurgia ortopédica e traumatológica
6- Assistência de enfermagem ao paciente submetido à cirurgia cardíaca e cateterismo
7- Assistência de enfermagem ao paciente submetido à vascular periférica
8- Assistência de enfermagem ao paciente submetido à cirurgia torácica
9- Assistência de enfermagem ao paciente submetido à cirurgia neurológica
10- Assistencia de enfermagem no periodo trans operatório
11- Assistencia de enfermagem no período pós operatório

Metodologia

4. PROCESSO METODOLÓGICO
    A organização metodológica explicita um conjunto intencionalidades e estratégias pedagógicas diferenciadas onde a sala de aula passa a ser um espaço privilegiado de discussões, marcado pela interação entre os seus protagonistas, professor e alunos. Pressupõe acolher a investigação como princípio pedagógico norteador, a dúvida como mote fomentador para a construção de uma aprendizagem significativa e transformadora e a mutualidade como princípio fundante deste processo.
Nesse ambiente educativo interativo, o docente tem o seu papel ressignificado como mediador, problematizador e pesquisador no sentido de gerar situações pedagógicas que possam estimular e provocar o aluno a se sentir sujeito e construtor de suas aprendizagens e de sua própria formação. O sujeito aprendente se reconhece no protagonismo do processo e se envolve no momento em que tece a crítica sobre a realidade e quando dá sentido aos conhecimentos prévios construídos e vivenciados nas práticas sociais. Aprender, portanto, é um processo reconstrutivo que permite o estabelecimento de diferentes tipos de relações, ressignificações e reconstruções com vistas a sua aplicabilidade transformadora em situações diversas.
Estas assertivas remetem à importância da seleção de estratégias de aprendizagem ativas pela relevância que atribuem ao processo de protagonismo de autogestão, de reflexão e de criticidade do acadêmico em formação.
Assim sendo, as estratégias metodológicas estão voltadas para a consecução dos objetivos pedagógicos definidos para a inovação e eficácia do processo de ensino e de aprendizagem. Visando à qualificação das práticas pedagógicas, poderão ser realizadas diversificadas estratégias ativas de aprendizagem em acordo com as intencionalidades acadêmicas, a saber: resolução de problemas, estudos de casos reais e/ou simulados, projetos de trabalho, exposição dialogada, portfólios/webfólios, visitas técnicas e pesquisas de campo, grupos de aprendizagem, seminários integradores, dinâmicas de grupo, mapas conceituais, ensaios argumentativos, estudos de textos e ensaios, narrativas, perguntas pedagógicas, júri simulado, Grupo de Verbalização e Grupo de Observação, maquetes, consultorias, cinefórum, pôsteres, diário de aula, gincanas, jogos, painéis, simulação de atuação profissional, debates, entrevistas, blogs, Tempestade Mental ou Chuva de Ideias (Brainstorming), Dramatização (Rôle Playing), dentre outras.
Cada encontro presencial passa a ser formado por um momento inicial de Aporte Teórico-metodológico de Competências (ATC) e o momento final de Trabalho Discente Efetivo (TDE), nas disciplinas categorizadas como: Teóricas (1.1), Teóricas Profissionalizantes (1.2), Teórico-práticas (2.1 / 2.2 / 2.3 / 2.5), Teórico-práticas em pacientes (3.1 / 3.2 / 3.3), Trabalho de Conclusão de Curso/Orientação Coletiva (6.1) e Curricularização da Extensão/Orientação de Campo (7.3).
Em articulação com o desenvolvimento do Aporte Teórico-metodológico de Competências (ATC), o Trabalho Discente Efetivo (TDE) qualifica o processo de aprendizagem na Educação Superior, pois o aluno, enquanto autogestor da sua aprendizagem, vivencia e valoriza os princípios de Necessidade de Saber (Compreender as razões da capacitação/Ter clareza de que precisa aprender); Autoconceito (Autonomia e autodireção da busca do conhecimento/Identificação de lacunas e busca pela solução, de forma independente); Experiências (As vivências como repositório de significados prévios e como modelo mental para enxergar e lidar com o mundo/ Potencialização da aprendizagem por a diversidade de experiências, bem conduzida, enriquece as discussões); Prontidão para aprender (Aprender para enfrentar situações relacionadas à vida/Vontade para compreender a realidade e, consequentemente, cumprir tarefas para o desenvolvimento e/ou transformação); Orientação para aprendizagem (Valorizar a aprendizagem para que essa seja capaz de resolver problemas de seu dia a dia/Aprendizagem de forma contextualizada, baseada em problemas, superação de desafios e abordagens práticas); Motivação para aprender (Consolidar satisfatoriamente competências que levem ao reconhecimento obtido e à autorrealização).
O Trabalho Discente Efetivo do curso de Enfermagem é organizado considerando a aprendizagem por competências, o uso da plataforma Aula e as ferramentas do Google for Education, as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação e a legislação educacional vigente, sendo registro no Plano de Aprendizagem de cada componente curricular no qual está incluído. 

Avaliação

A ULBRA, ao fomentar práticas pedagógicas que otimizam o protagonismo e a autonomia acadêmica, compreende a avaliação como componente indissociável do processo ensino e aprendizagem ativo, dinâmico, processual e formativo. Nesta perspectiva, a avaliação é um processo de reflexão e de diálogo entre os envolvidos, assumindo um caráter interativo no qual as relações interpessoais e os projetos coletivos demarcam espaços de aprendizagem.
A avaliação da aprendizagem, portanto, consiste na mediação pedagógica que visa à formação integral do aluno através de um processo emancipatório que identifica o professor como um dinamizador da aprendizagem e o aluno como um auto gestor, partícipe do seu processo de construção do conhecimento.
As atividades propostas evidenciam o desenvolvimento das competências esperadas.
A avaliação será dividida em 2 momentos, e a nota de cada um dos momentos será crescente, conforme o conteúdo também for sendo trabalhado gradativamente durante o semestre, sendo organizada da seguinte forma:
A avaliação constitui processo contínuo, sistemático e cumulativo.
A avaliação da aprendizagem do aluno é expressa numericamente numa escala de zero (0) a dez (10) e será realizada ao longo do semestre letivo dividida em duas avaliações de grau:
Avaliação de Grau Um (G1) relativo aos saberes elaborados no primeiro bimestre letivo, que habilitam o aluno a aplicar e construir ou reconstruir, conhecimentos, metodologias e processos.
Avaliação de Grau Dois (G2) relativo à totalidade dos saberes elaborados ao longo do semestre, e ao desenvolvimento de competências que habilitam o aluno a utilizar, criativamente, as aprendizagens propostas pela disciplina.
A Média Parcial (MP) é o resultado da média ponderada entre G1, com peso um, e G2, com peso dois. Calculada da seguinte forma: 𝑀𝑃 = 𝐺1 + (𝐺2𝑥2)/3.
Serão aprovados os alunos que atingirem, no mínimo, 6,0 (seis) pontos na MP.
Os alunos que atingirem, no mínimo, 75% de frequência poderão realizar a prova de Exame Final (EF). Nesse caso, a Média Final (MF) será o resultado da média ponderada entre Média Parcial (MP), com peso um, e Exame Final (EF), com peso dois. Calculada da seguinte forma: 𝑀𝐹 = 𝑀𝑃 + (𝐸𝐹𝑥2) / 3
Qualquer aluno que tenha atingido a frequência mínima tem direito a realizar a prova de EF para aumentar a sua média, independente de aprovação.
As disciplinas de curricularização da extensão não possuem EF; e Práticas de Ensino, Estágios, Projetos Tecnológicos e Trabalhos de Conclusão do Curso (TCC) dependem do regulamento do curso.
Para os alunos que não realizarem a prova de Exame Final (EF) a Média Final (MF) será igual a Média Parcial (MP).

Bibliografia

Básica

1. Rothrock, Jane C. Alexander - Cuidados de Enfermagem ao Paciente Cirúrgico. 10. ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2018.
2. Cheever, Kerry H. Brunner & Suddarth Tratado de enfermagem médico-cirúrgica / Kerry H. Cheever, Janice L. Hinkle ; tradução Patrícia Lydie Voeux... [et al.]. 13. ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2017.
3. CESARETTI, Isabel Umbelina Ribeiro. RODRIGUES, Aparecida Laureci. SILVA, Maria D'Aparecida Andrade. CENTRO CIRÚRGICO: ATUAÇÃO, INTERVENÇÃO E CUIDADOS DE ENFERMAGEM.  Enfermagem Na Unidade De Centro Cirúrgico. 2. ed. São Paulo: EPU,  2001.

Complementar

1. PETENUSSO, M.; KRIEGER, D. Manual de saúde para manuseio de sondas, drenos e cateteres. São Paulo: Yendis, 2016. E-book. [BV Pearson]. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/159481/pdf. Acesso em: 30 jan. 2020.
2. "GRUPO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (GCIH). Manual prático de procedimentos: assistência segura para o paciente e para o profissional da saúde. São . Caetano do Sul, SP: Yendis, 2013. E-book. [BV Pearson]. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/159243/pdf. Acesso em: 29 out. 2019.
3. BONFIM, I.M.; MALAGUTTI, W. Organizadores. ENFERMAGEM E CENTRO CIRÚRGICO E RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA.  Recuperação pós-anestésica: assistência especializada no centro cirúrgico. São Paulo: Martinari; 2010.
4- AQUINO, J. L. B. de; ANDREOLLO, A.; MARTINEZ, C. A. Atualidades em clínica cirúrgica: intergastro e trauma: 2013. São Paulo: Atheneu, 2013. E-book. [BV Pearson]. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/168938/pdf. Acesso em: 29 out. 2019.
5. CARVALHO, R. de. (coord.). Enfermagem em centro cirúrgico e recuperação anestésica. Barueri, SP: Manole, 2015. E-book. [BV Pearson]. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/39650/pdf. Acesso em: 29 out. 2019.

Material Digital

Informações da Turma
Curso
Enfermagem
Período: 8
Carga Horária: 114h
Horário: 42N - 41N - 3N
Sala: 221 221 221