Estágio Básico em Saúde Mental
2023/2 - Turma 0821
Ementa
Observação e intervenção psicológica em contextos clínicos, institucionais e/ou sociais, sob o enfoque da promoção, prevenção e recuperação de saúde mental. Prática de escuta e construção de caso dos principais transtornos mentais na atualidade.
Competências
Sensibilizar e treinar o olhar do aluno para a prevenção e promoção em Saúde Mental. Elaborar, executar, avaliar e relatar cientificamente Plano de Oficina de Intervenção.
Objetivos
Imersão do aluno em contextos clínicos, institucionais e sociais da Saúde, Educação, Comunitários e afins, para executar oficinas sobre prevenção e promoção em Saúde Mental, com públicos variados.
Programa
Conteúdo programático:
UNIDADE I:
Contratos iniciais da disciplina. Orientações gerais sobre o estágio.
UNIDADE II:
Escuta das demandas do campo.
UNIDADE III:
Elaboração, execução e avaliação de Plano de Oficina de Intervenção.
UNIDADE IV:
Confecção de relatório científico.
Metodologia
Realização de visitas aos locais de estágio para reconhecimento do campo e escuta das demandas. Elaboração de Plano de Oficina de Intervenção. Execução das oficinas. Supervisão semanal com discussões teóricas fundamentadas em leitura e análise crítica de materiais bibliográficos científicos. Confecção de relatórios científicos (parcial e final) sobre as experiências no campo.
Avaliação
Avaliação Parcial 1: Plano de Oficina de Intervenção
Avaliação Parcial 2: Relatório parcial das práticas de estágio (valor: 2,5)
Avaliação Semestral: Relatório final das práticas de estágio (valor: 2)
Habilidades práticas em campo de estágio (valor: 4)
Bibliografia
Básica
COSTA, C.M.C. FIGUEIREDO, A.C. Oficinas Terapêuticas em Saúde Mental: sujeito, produção e cidadania. Rio de Janeiro: Contracapa, 2008.
GALLETTI, M.C. Oficina em Saúde Mental: instrumento terapêutico ou intercessor clínico? Goiânia: Editora da UCG, 2004.
RAUTER, C. Oficinas para quê? Uma proposta ético-estético-política para oficinas terapêuticas. In: AMARANTE, P., org. Ensaios: subjetividade, saúde mental, sociedade. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2000. Coleção Loucura & Civilização, p. 267-277.
Complementar
BARONI, D.P.M.; VARGAS, R.F.S.; CAPONI, S.N. Diagnóstico como nome próprio. Psicol. Soc., Florianópolis, v. 22, n. 1, p. 70-77, 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/psoc/v22n1/v22n1a09.pdf. Acesso em 20/07/2023.
BRASIL. Lei n° 10216. Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Brasília, 2001. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10216.htm#:~:text=LEI%20No%2010.216%2C%20DE,modelo%20assistencial%20em%20sa%C3%BAde%20mental. Acesso em 20/07/2023.
DOSSIÊ SOBRE MEDICALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO E DA SOCIEDADE. Fórum sobre medicalização da educação e da sociedade. São Paulo, 13 de novembro de 2010. Disponível em: http://medicalizacao.org.br/wp-content/uploads/2015/12/Dossie_V3.pdf. Acesso em 20/07/2023.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Informe mundial sobre salud mental: transformar la salud mental para todos. Panorama general. 2022. Disponível em: https://www.who.int/es/publications/i/item/9789240050860. Acesso em 20/07/2023.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Relatório Mundial da Saúde – Saúde Mental: nova concepção, nova esperança. 2001. Disponível em: https://www.who.int/whr/2001/en/whr01_djmessage_po.pdf. Acesso em 20/07/2023.