Fisioterapia na Saúde da Mulher e do Homem
2024/2 - Turma 1514
Ementa
Estudo das disfunções cinético funcionais mais comuns à mulher e ao homem com vistas à saúde integral. Promoção, prevenção e tratamento fisioterapêutico.
Competências
Compreender a anatomofisiologia do sistema genitourinário e a atuação do fisioterapeuta na prevenção e tratamento de disfunções do assoalho pélvico feminino e masculino. Desenvolver competências técnicas e habilidades de avaliação e atuação fisioterapêutica na saúde da mulher e do homem.
Objetivos
OBJETIVO GERAL:
- Promover conhecimento de conceitos relacionados à uroginecologia feminina e masculina e obstetrícia interligadas com a intervenção fisioterapêutica.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Conhecer os conceitos fundamentais sobre fisioterapia uroginecológica e Saúde da Mulher
- Utilizar a linguagem técnico-científica na área de Fisioterapia
- Reconhecer os diferentes diagnósticos e tratamentos propostos para as doenças uroginecológicas nas diferentes fases de evolução
Programa
• Sistema geniturinário: sistema excretor e reprodutor masculino e feminino
• Anatomia e Fisiologia Reprodutiva:
- Sistema reprodutor feminino
- Sistema reprodutor masculino
- Ciclo menstrual e hormônios sexuais
• Disfunções do assoalho pélvico
- Avaliação e atuação fisioterapêutica em disfunções do assoalho pélvico
• Incontinências urinárias
• Saúde da Mulher
- Disfunções do assoalho pélvico (incontinência urinária, prolapsos, dor pélvica)
- Fisioterapia na gestação e pós-parto
- Saúde óssea e menopausa
- Abordagem fisioterapêutica em doenças ginecológicas
- Características da gestação e puerpério
• Atuação fisioterapêutica no pós-parto imediato
• Técnicas fisioterapêuticas para constipação
- Osteopatia e ventosaterapia
• Intervenções e Técnicas Terapêuticas
- Técnicas manuais
- Exercícios terapêuticos
- Eletroterapia e biofeedback
- Educação e aconselhamento
- Cinesioterapia
• Aplicabilidade fisioterapêutica do método pilates na gestação e puerpério
• Alterações prostáticas do envelhecimento
• Planejamento e execução de programas de assistência fisioterapêutica à saúde da mulher e do homem
• Saúde do Homem
- Disfunções do assoalho pélvico masculino (incontinência urinária, disfunção erétil, dor pélvica)
- Fisioterapia após prostatectomia
- Abordagem fisioterapêutica em doenças urológicas
- Saúde masculina e envelhecimento
- Promoção da saúde e prevenção de doenças
• Avaliação e Diagnóstico Fisioterapêutico
- Anamnese e exame físico
- Exames complementares
- Diagnóstico diferencial
- Protocolos de avaliação funcional
Metodologia
As aulas serão teóricas, apresentadas de forma expositiva e dialogada com recursos audiovisuais diversos. Os alunos serão estimulados a participar ativamente do processo de aprendizagem com a aplicação dos trabalhos discente efetivos - TDE's.
As web atividades serão realizadas através da leitura de artigos em temas atuais e de relevância na complementação do conhecimento do aluno. Elas correspondem a presença e não valem nota, o professor poderá atribuir o status "válida" ou "inválida" para a resposta postada. Não será atribuída frequência para as respostas inválidas. Serão consideradas inválidas as respostas que conterem cópias sem as referências bibliográficas; sejam compostas com mais de 50% de citação direta; e sejam incoerentes com o que foi solicitado.
Avaliação
Parágrafo 1º - Avaliação de Grau Um (G1) relativo aos saberes elaborados no primeiro bimestre letivo, que habilitam o aluno a aplicar e construir ou reconstruir, conhecimentos, metodologias e processos.
Parágrafo 2º - Avaliação de Grau Dois (G2) relativo à totalidade dos saberes elaborados ao longo do semestre, e ao desenvolvimento de competências que habilitam o aluno a utilizar, criativamente, as aprendizagens propostas pela disciplina.
Parágrafo 3º - A Média Parcial (MP) é o resultado da média ponderada entre G1, com peso um, e G2, com peso dois. Calculada da seguinte forma: MP =G1+(G2x2)/3.
Parágrafo 4º - Serão aprovados os alunos que atingirem, no mínimo, 6,0 (seis) pontos na MP.
Art. 3º - Os alunos que atingirem, no mínimo, 75% de frequência poderão realizar a prova de Exame Final (EF). Nesse caso, a Média Final (MF) será o resultado da média ponderada entre
Média Parcial (MP), com peso um e Exame Final (EF), com peso dois. Calculada da seguinte forma: MF =MP + (EFx2)/3.
Art. 9º - É considerado aprovado na disciplina o aluno que atingir, no mínimo, 75% de frequência e Média Final (MF) igual ou superior a seis (6,0).
Art. 10 - É considerado reprovado na disciplina o aluno que, ao concluir o semestre letivo:
não obtiver, no mínimo, 75% de frequência na disciplina, independente da MF obtida, salvo nos casos amparados pela legislação específica vigente;
não obtiver a MF igual ou superior a 6,0 (seis).
Na disciplina de Fisioterapia na saúde da mulher e do homem G1 ou G2 será dividida entre: 8,0 pontos de prova teórica individual e 2,0 pontos de atividades acadêmicas.
A Avaliação de Grau Um (G1) será realizada no dia 27 de setembro de 2024 e a Avaliação de Grau Dois (G2) no dia 29 de novembro de 2024. Para alunos que não atingirem a Média Parcial igual ou superior a 6,0 pontos e obtiver, no mínimo, 75% de presença, realizará o Exame Final (EF) no dia 13 de dezembro de 2024.
Bibliografia
Básica
BARACHO, E.; Fisioterapia Aplicada à Saúde da Mulher. 6º Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.
HADDAD, J. M.; AMARO, J. L.; KAWANO, P.R.; RIBEIRO, R.M. Reabilitação do Assoalho Pélvico nas Disfunções Urinária e Anorretais. 2ª Ed. Ampliada e Revisada. São Paulo: Segmento Farma, 2012.
PALMA, P.C.R.; BERGHMANS, B.; SELEME, M.R.; RICCETTO, C. L.Z.; PEREIRA, S.B. UROFISIOTERAPIA – Aplicações Clínicas das Técnicas Fisioterapêuticas nas Disfunções Miccionais e do Assoalho Pélvico. 2ª ED. Ampliada e Revisada, 2014.
Complementar
BOFF, R. A.; KAVANAGH, J. S. Ginecologia e mastologia: um guia prático. São Paulo: EDUCS, 2002.
FERREIRA, C. H. J. Fisioterapia na Saúde da Mulher: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
MARQUES, A. A. et. al. Tratado de fisioterapia em saúde da mulher. 2. ed. São Paulo: Roca, 2011.
MORENO, Adriana. Fisioterapia em uroginecologia. São Paulo: Manole, 2009.
OLIVEIRA, L. C. C. de. Fisiologia Anorretal. 2ª Ed. São Paulo: Rubio, 2017