Forrageiras e Manejo de Sistemas de Produção
2024/2 - Turma 1404
Ementa
Estudo das diferentes culturas forrageiras utilizadas na produção animal, bem como o manejo sustentável nos diferentes sistemas de produção.
Competências
Identificar os principais tipos de forrageiras com suas características morfológicas e nutricionais. Conhecer métodos de cultivo, conservação e manejos das principais plantas forrageiras nos diferentes sistemas de produção animal à pasto garantindo longevidade, produtividade e lucratividade.
Objetivos
GERAL: Reconhecer as principais espécies forrageiras utilizadas em produção animal, técnicas de manejo sustentável entendendo as interações ecofisiológicas envolvidas nos sistemas pastoris.
ESPECÍFICOS:
• Conhecer os recursos forrageiros naturais e as principais forrageiras cultivadas.
• Compreender as inter-relações de forragens no ecossistema pastoril.
• Conhecer as técnicas de produção, conservação e manejo das pastagens.
• Compreender o comportamento ingestivo dos animais.
Programa
Introdução à forrageiras: importância, conceitos e definições;
Realidade e desafios;
Botânica das gramíneas e leguminosas (prática);
Formação de pastagens e capineiras: escolha da área e espécie forrageira, preparo do solo, semeadura e manejo de formação.
Manejo de pastagens: fatores edafoclimáticos, fatores morfofisiológicos das plantas forrageiras, mecanismo de rebrota após a desfolha, métodos de pastejo, consumo e comportamento ingestivo de animais em pastejo.
Pastagens nativas x pastagens cultivadas;
Coleta de solo para análise (prática)
Coleta de forragens para análise (prática)
Recuperação de pastagens degradadas: causas e principais métodos para recuperação.
Produção e conservação de alimentos volumosos: técnicas de conservação de forragens - ensilagem e fenação.
Métodos de pastejo;
Sistemas integrados;
Utilização de pastagens na produção de proteína de origem animal.
Metodologia
A organização metodológica explicita um conjunto intencionalidades e estratégias pedagógicas diferenciadas onde a sala de aula passa a ser um espaço privilegiado de discussões, marcado pela interação entre os seus protagonistas, professor e alunos. Pressupõe acolher a investigação como princípio pedagógico norteador, a dúvida como mote fomentador para a construção de uma aprendizagem significativa e transformadora e a mutualidade como princípio fundante deste processo. Estas assertivas remetem à importância da seleção de estratégias de aprendizagem ativas pela relevância que atribuem ao processo de protagonismo de autogestão, de reflexão e de criticidade do acadêmico em formação. Assim sendo, as estratégias metodológicas estão voltadas para a consecução dos objetivos pedagógicos definidos para a inovação e eficácia do processo de ensino e de aprendizagem. Visando à qualificação das práticas pedagógicas, poderão ser realizadas diversificadas estratégias ativas de aprendizagem em acordo com as intencionalidades acadêmicas, a saber: resolução de problemas, estudos de casos reais e/ou simulados, projetos de trabalho, exposição dialogada, portfólios/webfólios, visitas técnicas e pesquisas de campo, grupos de aprendizagem, seminários integradores, perguntas pedagógicas, simulação da atuação profissional, Tempestade Mental ou Chuva de Ideias, dentre outras.
Serão realizadas atividades/exercícios - Trabalho Discente Efetivo (TDE) - durante as aulas expositivas, valendo pontuação para compor as notas das avaliações.
Cada encontro presencial será formado por um momento inicial de Aporte Teórico-metodológico de Competências (ATC) e o momento final de Trabalho Discente Efetivo (TDE).
O ATC será composto por: aulas expositivas dialogadas realizadas a partir da interação professora-aluno; reflexão sobre os elementos que integram a inspeção e a tecnologia de carnes e pescados; prática de concentração e definição de linhas coerentes de raciocínio; realização de exercícios de forma contínua (ou seja, a cada apresentação de conceito).
O TDE se dará por meio de apresentação de problemas a serem interpretados e solucionados com o uso de casos reais e/ou simulados. Nessas atividades, individuais ou em grupo, os alunos deverão se aprofundar no assunto com o apoio do material indicado, seguindo as instruções passadas pela professora, e compartilhar o conhecimento obtido.
Além disso, o aluno terá acesso a Web Aulas na plataforma Conecta: 03 aulas online serão disponibilizadas em um sistema web, compostas por recursos didáticos - como textos, áudios, livros e vídeos - e atividades individuais, seguindo as determinações da Portaria MEC no 2.117, de 06 de dezembro de 2019.
Os conteúdos discutidos nas Web Aulas serão cobrados nas avaliações de G1, G2 e EF.
Carga horária das Web Aulas:
1ª Web Aula – 8 Horas.
2ª Web Aula – 8 Horas.
3ª Web Aula – 6 Horas.
Avaliação
A ULBRA Palmas, ao fomentar práticas pedagógicas que otimizam o protagonismo e a autonomia acadêmica, compreende a avaliação como componente indissociável do processo ensino e aprendizagem ativo, dinâmico, processual e formativo. Nesta perspectiva, a avaliação é um processo de reflexão e de diálogo entre os envolvidos, assumindo um caráter interativo no qual as relações interpessoais e os projetos coletivos demarcam espaços de aprendizagem. A avaliação da aprendizagem, portanto, consiste na mediação pedagógica que visa à formação integral do aluno através de um processo emancipatório que identifica o professor como um dinamizador da aprendizagem e o aluno como um autogestor, partícipe do seu processo de construção do conhecimento.
As atividades propostas evidenciam o desenvolvimento de competências e estão estratificadas em dois Blocos de Estudos (Bloco de Desenvolvimento e Bloco de Sistematização), distribuídos ao longo do período (semestre), a partir de dois modelos de estrutura de avaliação de acordo com a categorização das unidades curriculares (disciplinas), conforme previsto na Resolução de CONSUN nº 50, de dezembro de 2016.
O componente curricular “FORRAGEIRAS E SISTEMAS DE PRODUÇÃO”, correspondente à categoria “Teórico profissionalizante”. A proposta pedagógica a ser trabalhada será desenvolvida através dos Blocos, sendo que cada um está atrelado a uma Atividade Avaliativa de Grau (Grau 1 Grau 2). Os Blocos trabalham as competências a partir de níveis de complexidade, de acordo com as especificidades curriculares.
Avaliação de Grau 1 (G1)- correspondente ao primeiro bimestre e a pontuação será dividida da seguinte forma: 7,0 pontos de avaliação teórica; 3,0 pontos de trabalhos desenvolvidos, em classe e/ou via sistema, ao longo do bimestre, totalizando assim 10,0 pontos.
Avaliação de Grau 2 (G2)- correspondente ao segundo bimestre e a pontuação será dividida da seguinte forma: 7,0 pontos de avaliação teórica; 3,0 pontos de trabalhos desenvolvidos, em classe e/ou via sistema, ao longo do bimestre, totalizando assim 10,0 pontos.
A Média Ponderada (MP) se dará da seguinte forma: G1 + (2 x G2) ÷ 3.
Caso o discente não alcance a MP maior ou igual a 6,0 este deverá fazer Exame Final (EF) na totalidade de 10,0 pontos (só fará o EF aqueles que tiverem 75% de presença).
A Média Final (MF) se dará da seguinte forma: MP + (2 x EF) ÷ 3.
Caso o discente não atinja a MP 6,0 este deve ter no mínimo 75% de presença para poder realizar a EF.
Discente que tenha atingido a MP 6,0 e que tenha no mínimo 75% de presença, este poderá realizar o EF caso seja de sua vontade.
Bibliografia
Básica
CONGIO, G. F. DE S. et al. Forragicultura [recurso eletrônico]. Porto Alegre : SAGAH, 2019. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788595029279/pageid/0. Acesso 02 fev 2023.
MORAES, Y. J. B. Forrageiras : conceitos, formação e manejo. Guaíba : Agropecuária, 1995. 215 p.
SILVA, S. Plantas forrageiras de A a Z. Viçosa : Aprenda Fácil, 2014. 312 p.
VILELA, H. Pastagem: seleção de plantas forrageiras, implantação e adubação. 2.ed. Viçosa, MG : Aprenda Fácil, 2017. 340 p.
Complementar
BUNGENSTAB, D. J. (ed.). Sistemas de interação lavoura-pecuária-floresta: a produção sustentável. 2. ed. Brasília-DF: Embrapa, 2012. E-book. Disponível em: https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/983512/sistemas-de-integracao-lavoura-pecuaria-floresta-a-producao-sustentavel . Acesso em: 02 fev 2023.
FONSECA, M. G. C. Plantio direto de forrageiras : sistema de produção. Guaíba : Agropecuária, 1997. 101 p.
LAZZARINI, S. Manejo de pastagens na pecuária de corte. 3 ed. Viçosa, MG : Aprenda Fácil, 2017. 161 p.
MELADO, J. Manejo de pastagem ecológica : um conceito para o terceiro milênio. Viçosa, MG : Aprenda Fácil, 2000. 224 p.
NASCIMENTO JÚNIOR, D. Pastagens: efeitos do pastejo nas plantas forrageiras. Viçosa : UFV, 1995. 11 p.
SORIO JUNIOR, H. Pastoreio voisin : teorias-práticas-vivências. 3 ed. Passo Fundo : Méritos, 2015. 448 p.
VEIGA, J. B. da; ALVES, C. P.; MARQUES, L. C. T.; VEIGA, D. F. da. Sistemas silvipastoris na Amazônia Oriental. Brasília, DF: Embrapa, 2000. E-book. Disponível em: https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/391738/sistemas-silvipastoris-na-amazonia-oriental . Acesso em: 02 fev 2023.
Material Digital
- Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia
http://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=edspub&AN=edp102144&lang=pt-br&site=eds-live&authtype=ip,cookie,uid
- Ciência Rural
http://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=edspub&AN=edp102167&lang=pt-br&site=eds-live&authtype=ip,cookie,uid
- Ciência Animal Brasileira
http://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=edspub&AN=edp651622&lang=pt-br&site=eds-live&authtype=ip,cookie,uid