Estágio Básico Em Intervenção Em Situações De Crise

2024/1 - Turma 0814

Ementa

Competências

Definição de crise, risco e vulnerabilidade. Avaliação e intervenção em crise. Problemas específicos: estresse pós-traumático, violências e trauma de estupro, doenças e hospitalização, casais e famílias em crise, abuso de substâncias, depressão e suicídio, desastres naturais, comportamento impulsivo e agressividade, luto e perdas por morte.

Objetivos

Ser capaz de atuar nas mais variadas situações de crise de acordo com as exigências da clínica contemporânea. Desenvolver habilidades relacionais e de manejo clínico para operar em uma equipe multidisciplinar e projetos interdisciplinares. Identificar e intervir nos diferentes tipos de crises à partir de uma visão ampliada do fenômeno. Estabelecer relações entre à situação de crise, a singularidade dos sujeitos envolvidos e os cenários sociais, culturais e políticos e espirituais envolvidos. Compreender os estresses e as estratégias de intervenção específicas para à linha de frente da intervenção em situações de crise.

Programa

Definição, avaliação e tratamento da crise; Paciente em crise e paciente propenso a crises (pacientes altamente reativos); Problemas específicos: Trauma de desastre, Suicídio e depressão, Trauma de estupro, Abuso de substâncias, Famílias e Casais em crise, Crise em Idosos, Profissionais que trabalham com situações de crise, Luto e perdas por mortes repentinas. Estruturado portanto:
Módulo 1 - introdução à teoria psicológica da crise.
Módulo 2 - levantamento de demandas e descrição dos cenários de crise no campo de estágio.
Produto: Elaboração de uma matriz de cenários e responsabilidades (G1).
Objetivo: Proporcionar a visualização do cenário, órgãos e setores (atores) envolvidos na atuação, e ações a serem desenvolvidas.
Módulo 3 - construção do plano de contingência a situações de crise no campo de estágio.
Produto: Elaboração de um plano de contingência (G2).
Objetivo: Criar um documento que descreve de forma clara e concisa os riscos, os atores e suas responsabilidades para fazer frente a uma crise ocorrida naquele campo de estágio. Tem como premissa a simplicidade e a objetividade, além de ser flexível e adaptável. Ele é específico, ou seja, para um tipo de crise, há um plano por exemplo, para resposta à suicídio, para resposta à violência, etc.

Metodologia

A metodologia ativa utilizada será o design thinking aplicado ao ensino superior através de um projeto de intervenção no campo de estágio. Criação de um protocolo de intervenção em crise para o campo de estágio SEPSI. Através do Desing Thinking vão: Compreender o problema; Projetar soluções; Prototipar; Implementar a melhor opção. Partirá da ideia de um Grupo de Estudantes, envolvidos no cenário de prática, identifica um desafio, problema ou necessidade, cria soluções e implementa a melhor solução. Centrada no protagonismo do aprendiz. Metodologia para solução de problemas. Ajuda os alunos a articular a teoria com a prática.
Divida na execução em módulos (programa):
Módulo 1 - introdução à teoria psicológica da crise.
Módulo 2 - levantamento de demandas e descrição dos cenários de crise no campo de estágio.
Produto: Elaboração de uma matriz de cenários e responsabilidades (G1).
Objetivo: Proporcionar a visualização do cenário, órgãos e setores (atores) envolvidos na atuação, e ações a serem desenvolvidas.
Módulo 3 - construção do plano de contingência a situações de crise no campo de estágio.
Produto: Elaboração de um plano de contingência (G2).
Objetivo: Criar um documento que descreve de forma clara e concisa os riscos, os atores e suas responsabilidades para fazer frente a uma crise ocorrida naquele campo de estágio. Tem como premissa a simplicidade e a objetividade, além de ser flexível e adaptável. Ele é específico, ou seja, para um tipo de crise, há um plano por exemplo, para resposta à suicídio, para resposta à violência, etc.

Avaliação

A avaliação é sistematizada, conforme critérios da instituição e conforme calendário institucional, da seguinte forma:
- Grau 1 (G1): relativos aos saberes elaborados no primeiro bimestre letivo – MATRIZ DE CENÁRIOS;
- Grau 2 (G2): relativo à totalidade dos saberes elaborados ao longo do semestre – PLANOS DE CONTIGÊNCIAS.
O grau final do semestre resulta da média ponderada entre o G1, com peso 1, e G2, com peso dois.
Média Final: G1 + G2x2 ÷ 3.
A aprovação se dá quando o aluno alcançar 75% de frequência e nota igual ou superior a 6,0 (seis).

Bibliografia

Básica

DATTILIO, Frank M., FREEMAN, Arthur. Estratégias Cognitivo-comportamentais em situações de crise. Porto Alegre: Artmed. 2004.
BARLOW, David H. Psicopatologia: uma abordagem integrada. 7.ed. São Paulo: Cengage Learning, 2015.
BECK, Aaron T. Terapia cognitiva dos transtornos mentais. Porto Alegre : ARTMED, 1993.

Complementar

BECK, Aaron T. Terapia cognitiva dos transtornos da personalidade. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. Livro digital. (1 recurso online). ISBN 9788582714126. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788582714126. Acesso em: 17 fev. 2021.
KAPLAN, Harold I., SADOCK, Benjamin J., GREBB, Jack A. Compêndio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clínica. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID-10: descrições clínicas e diretrizes diagnósticas. Porto Alegre: Artmed, 2008.
CORDIOLI, Aristides V. Psicoterapias: abordagens atuais. Porto Alegre: Artmed, 2008.

Material Digital

Informações da Turma
Curso
Psicologia
Período: 8
Carga Horária: 76h
Horário: 3M
Sala: NAAV - 107