Fundamentos do Cuidado Humano III

2024/2 - Turma 1212

Ementa

Conhecimento teórico e prático relacionado aos procedimentos de enfermagem e sua aplicabilidade na assistência à saúde do indivíduo e família desde o momento de sua admissão a nível hospitalar e/ou ambulatorial até sua reintegração na comunidade.

Competências

Correlacionar o comportamento sustentável nas aulas laboratoriais com o processo de trabalho em enfermagem;
Correlacionar às infecções e afecções das vias aéreas com a terapêutica da oxigenoterapia, nebulização e aspiração das vias aéreas;
Compreender as situações clínicas dos pacientes que necessitam de sondas para manutenção do estado nutricional adequado;
Identificar situações clínicas e terapêuticas de pacientes que necessitam de cateteres vesicais para controle e manutenção da diurese;
Dominar os fatores relacionados ao tratamento dos diversos tipos de feridas;
Compreender o processo de morte e morrer;
Dominar técnicas de anotações, terminologia aplicada à saúde e registros;
Compreender a importância da liderança na área da saúde.

Objetivos

3.1 GERAL: Apresentar os principais conhecimentos para a base do cuidado de enfermagem nos diferentes níveis de atenção em saúde.
3.2 ESPECÍFICO(S):
Desenvolver as técnicas de enfermagem no laboratório sempre correlacionando com conhecimento científicos (anatomia, fisiologia, patologia, farmacoterapia, dentre outros) adquiridos no curso.
Adotar comportamento sustentável relacionados ao trabalho de enfermagem;
Aplicar conhecimento científicos para prevenção de transmissão de infecções;
Instalar oxigenoterapia ;
Aspirar vias aéreas superiores e inferiores do paciente;
Instalar sondas gástricas e entéricas;
Instalar cateterismo vesicais de demora, de alívio e intermitente;
Realizar curativos;
Desenvolver atitudes de trabalhar em equipe e liderança;
Desenvolver práticas de enfermagem baseadas em evidências, na teoria e na pesquisa.

Programa

UNIDADE I - Promoção e manutenção do processo respiratório
a) Oxigenoterapia
b) Nebulização
b) Traqueostomia
c) Aspiração de secreção


UNIDADE III - Promoção e manutenção da nutrição e metabolismo
a) Sondagem gástrica
b) Sondagem enteral
c) Infusão de dietoterapia
d) Glicemia capilar

UNIDADE IV - Promoção e manutenção das eliminações
a) Avaliação do padrão de eliminação urinária
b) Cateterismo vesical de alívio, de demora e intermitente
c) Avaliação do padrão da eliminação intestinal

UNIDADE V - Assistência de Enfermagem empregada no déficit tegumentar
a) Integridade da pele e cicatrização das feridas
b) úlceras de pressão
c) Tratamento de feridas
d) Ulcera venosa e Arterial
E) Curativos em drenos

UNIDADE V - Assistência de Enfermagem relacionado a família e paciente no processo de Morte
a) Estágio do morrer
b) Promovendo a aceitação
c) Realização dos cuidados terminais
d) Envolvimento Familiar
e) Realizando os cuidados pós-morte
UNIDADE VI- Assistência de Enfermagem na coleta e interpretação de exames laboratoriais

Metodologia

A organização metodológica explicita um conjunto intencionalidades e estratégias pedagógicas diferenciadas onde a sala de aula passa a ser um espaço privilegiado de discussões, marcado pela interação entre os seus protagonistas, professor e alunos. Pressupõe acolher a investigação como princípio pedagógico norteador, a dúvida como mote fomentador para a construção de uma aprendizagem significativa e transformadora e a mutualidade como princípio fundante deste processo.
Nesse ambiente educativo interativo, o docente tem o seu papel ressignificado como mediador, problematizador e pesquisador no sentido de gerar situações pedagógicas que possam estimular e provocar o aluno a se sentir sujeito e construtor de suas aprendizagens e de sua própria formação. O sujeito aprendente se reconhece no protagonismo do processo e se envolve no momento em que tece a crítica sobre a realidade e quando dá sentido aos conhecimentos prévios construídos e vivenciados nas práticas sociais. Aprender, portanto, é um processo reconstrutivo que permite o estabelecimento de diferentes tipos de relações, ressignificações e reconstruções com vistas a sua aplicabilidade transformadora em situações diversas.
Estas assertivas remetem à importância da seleção de estratégias de aprendizagem ativas pela relevância que atribuem ao processo de protagonismo de autogestão, de reflexão e de criticidade do acadêmico em formação.
Assim sendo, as estratégias metodológicas estão voltadas para a consecução dos objetivos pedagógicos definidos para a inovação e eficácia do processo de ensino e de aprendizagem. Visando à qualificação das práticas pedagógicas, poderão ser realizadas diversificadas estratégias ativas de aprendizagem em acordo com as intencionalidades acadêmicas, a saber: resolução de problemas, estudos de casos reais e/ou simulados, projetos de trabalho, exposição dialogada, portfólios/webfólios, visitas técnicas e pesquisas de campo, grupos de aprendizagem, seminários integradores, dinâmicas de grupo, mapas conceituais, ensaios argumentativos, estudos de textos e ensaios, narrativas, perguntas pedagógicas, júri simulado, Grupo de Verbalização e Grupo de Observação, maquetes, consultorias, cinefórum, pôsteres, diário de aula, gincanas, jogos, painéis, simulação de atuação profissional, debates, entrevistas, blogs, Tempestade Mental ou Chuva de Ideias (Brainstorming), Dramatização (Rôle Playing), dentre outras. Cada encontro presencial passa a ser formado por um momento inicial de Aporte Teórico-metodológico de Competências (ATC) e o momento final de Trabalho Discente Efetivo (TDE), nas disciplinas categorizadas como: Teóricas (1.1), Teóricas Profissionalizantes (1.2), Teórico-práticas (2.1 / 2.2 / 2.3 / 2.5), Teórico-práticas em pacientes (3.1 / 3.2 / 3.3), Trabalho de Conclusão de Curso/Orientação Coletiva (6.1) e Curricularização da Extensão/Orientação de Campo (7.3).
Em articulação com o desenvolvimento do Aporte Teórico-metodológico de Competências (ATC), o Trabalho Discente Efetivo (TDE) qualifica o processo de aprendizagem na Educação Superior, pois o aluno, enquanto autogestor da sua aprendizagem, vivencia e valoriza os princípios de Necessidade de Saber (Compreender as razões da capacitação/Ter clareza de que precisa aprender); Autoconceito (Autonomia e autodireção da busca do conhecimento/Identificação de lacunas e busca pela solução, de forma independente); Experiências (As vivências como repositório de significados prévios e como modelo mental para enxergar e lidar com o mundo/ Potencialização da aprendizagem por a diversidade de experiências, bem conduzida, enriquece as discussões); Prontidão para aprender (Aprender para enfrentar situações relacionadas à vida/Vontade para compreender a realidade e, consequentemente, cumprir tarefas para o desenvolvimento e/ou transformação); Orientação para aprendizagem (Valorizar a aprendizagem para que essa seja capaz de resolver problemas de seu dia a dia/Aprendizagem de forma contextualizada, baseada em problemas, superação de desafios e abordagens práticas); Motivação para aprender (Consolidar satisfatoriamente competências que levem ao reconhecimento obtido e à autorrealização).
O Trabalho Discente Efetivo do curso de enfermagem é organizado considerando a aprendizagem por competências, o uso da plataforma Aula e as ferramentas do Google for Education, as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação e a legislação educacional vigente, sendo registro no Plano de Aprendizagem de cada componente curricular no qual está incluído. 

Avaliação

A ULBRA, ao fomentar práticas pedagógicas que otimizam o protagonismo e a autonomia acadêmica, compreende a avaliação como componente indissociável do processo ensino e aprendizagem ativo, dinâmico, processual e formativo. Nesta perspectiva, a avaliação é um processo de reflexão e de diálogo entre os envolvidos, assumindo um caráter interativo no qual as relações interpessoais e os projetos coletivos demarcam espaços de aprendizagem.
A avaliação da aprendizagem, portanto, consiste na mediação pedagógica que visa à formação integral do aluno através de um processo emancipatório que identifica o professor como um dinamizador da aprendizagem e o aluno como um auto gestor, partícipe do seu processo de construção do conhecimento.
As atividades propostas evidenciam o desenvolvimento de competências e estão estratificadas em três Blocos de Estudos (Bloco de Desenvolvimento 1, Bloco de Desenvolvimento 2 e Bloco de Sistematização), distribuídos ao longo do período (semestre), a partir de dois modelos de estrutura de avaliação de acordo com a categorização das unidades curriculares (disciplinas), conforme previsto na Resolução de CONSEPE 891/ 25/10/2023.
O componente curricular Fundamentos do Cuidado Humano III, correspondente à categoria   3.1, teórico prática em pacientes, segue o sistema a seguir:

A Disciplinas Teóricas, Teóricas profissionalizantes, Teórico-práticas e Teórico-práticas em pacientes
  A proposta pedagógica a ser trabalhada nas unidades curriculares (disciplinas) será desenvolvida através dos Blocos de Desenvolvimento 1 e 2, sendo que cada um está atrelado a uma Atividade Avaliativa Parcial (AP).
Os Blocos de Desenvolvimento trabalham as competências a partir de níveis de complexidade, de acordo com as especificidades curriculares. As Atividades Parciais visam ao acompanhamento do desempenho da construção progressiva da aprendizagem e ocorrem ao longo do período (semestre).
disciplina teórico prática serão constituídas de avaliação teórica e prática.
A avaliação teórica com pontuação 6 ( seis ) pontos e avaliação prática 4 ( quatro) pontos.
A avaliação teórica  grau um (G1) terá o valor de  5 (cinco) pontos e 1 ( um ) ponto de trabalho avaliativo. Os 4 ( quatros)pontos  que restam para completar o grau um serão de avaliação prática. Sendo 6 (seis) pontos parte teórica e 4 (quatro) pontos parte prática, totalizando 10( dez) pontos de G1.
A avaliação de grau dois (G2)  terá peso dois, terá o valor de  5 (cinco) pontos e 1 ( um ) ponto de trabalho avaliativo. Os 4 ( quatros)pontos  que restam para completar o grau um serão de avaliação prática. Sendo 6 (seis) pontos parte teórica e 4 (quatro) pontos parte prática, totalizando 10( dez) pontos de G2.
Para aprovação da disciplina o aluno terá eu atingir no mínimo 6,0( seis ) pontos na média parcial ( MP).
MP = G1 + ( G2x2) /3
Exemplo : 6 + ( 6x2)/3
                    6+ 12/3 = 6
A  avaliação G2 é uma avaliação cumulativa ( obrigatória) individual realizada na data do calendário acadêmico.
Os alunos que não atingirem MP 6 ( seis)  e tiverem no mínimo 75% de frequência poderão fazer o exame final ( EF) , tanto da parte prática , quanto teórica.
Nesse caso o EF será o resultado da média ponderada  (MP) com peso um e EF com peso dois. Calculada da seguinte  forma:
Média  Final (MF):  MP + ( EF x2)/3

Bibliografia

Básica

PORTO, C. C. Exame clínico: bases para a prática médica. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
TIMBY, B. K. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
LEITE, Alba Lucia B.Anamnese e exame físico : avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto . 3. ed. Porto Alegre : ARTMED, 2016. 471 p., il.
Diagnósticos de enfermagem da NANDA : definições e classificação 2018-2020 / North American Nursing Diagnosis Association ; organizadoras T. Heather Herdman, Shigemi Kamitsuru. 11. ed. Porto Alegre : ARTMED, 2018. 468 p.

Complementar

CIANCIARULLO, Tâmara Iwanow. Instrumentos básicos para o cuidar: um desafio para a qualidade de assistência. São Paulo: Atheneu, 2000.
OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma (Orgs.). Ética e bioética: desafios para a enfermagem e a saúde. São Paulo: Manole, 2006.
TIMBY, Bárbara K. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Manual do pé diabético : estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2016.Disponível:http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/manual_do_pe_diabetico.pdf
FRANK . da Silva Torres et al. Manual de Prevenção e Tratamento de Lesões por Fricção,. UNIFESP-SP 2016 .Disponível:https://sobest.com.br/wp-content/uploads/2020/10/Prevencao-e-tratamento-LF_Franck-Torres-2016.pdf
BRASIL. Conselho Federal de Enfermagem. Recomendações para o registro de enfermagem no exercicio da profissão.Brasilia-COFEN 2023 .Disponível em file:///C:/Users/Cliente/Downloads/Registros-de-Enfermagem-no-Exercicio-da-Profissao.pdf



Material Digital

Informações da Turma
Curso
Enfermagem
Período: 4
Carga Horária: 152h
Horário: 3N - 2N
Sala: