Irrigação e Drenagem
2024/2 - Turma 0217
Ementa
Demanda hídrica das culturas. Qualidade da água. Sistemas de irrigação por
superfície. Sistemas de irrigação por aspersão. Sistemas de irrigação localizada.
Manejo da irrigação. Drenagem agrícola.
Competências
-Capacidade de tomada de decisões de projetos de irrigação e drenagem agrícola, mediante as condições edafoclimáticas locais.
Objetivos
-O bacharel em Agronomia formado pela CEULP/ULBRA é um profissional com capacidade de realizar análise científica, identificar e resolver problemas e tomar decisões na área agrícola, trabalhando de forma sustentável e ética.
Programa
1. Importância do uso racional da água na agricultura
2. Relação Solo-Água-Planta-Atmosfera
2.1 Água no solo
2.2 Infiltração da água no solo
2.3 Meteorologia agrícola
2.4 Turno de rega e período de irrigação
3. Métodos e sistemas de irrigação
3.1 Caracterização dos sistemas, vantagens e desvantagens, componentes dos sistemas de irrigação.
4. Avaliação dos sistemas de irrigação
4.1 Importância dos fatores que afetam os sistemas de irrigação
4.2 Teste de uniformidade de aplicação de água
5. Infiltração de água no solo
5.1 Velocidade de infiltração
6. Dimensionamento do sistema de irrigação
6.1 Parâmetros para o dimensionamento de um sistema de irrigação
6.2 Dimensionamento agronômico
6.3 Dimensionamento hidráulico do sistema
7. Manejo racional da água
7.1 Via Planta
7.1 Via Solo
7.1 Via Clima
8. Sistemas de drenagem do solo
8.1 Problemas de drenagem
8.2 Métodos e sistemas de drenagem
Metodologia
A metodologia de trabalho será teórico/prática e articulada a realidade, em direção a uma formação crítica e transformadora, no sentido de favorecer o desenvolvimento profissional do aluno e sua autonomia intelectual.
Cada encontro presencial passa a ser formado por um momento inicial de Aporte Teórico-metodológico de Competências (ATC) e o momento final de Trabalho Discente Efetivo (TDE). O TDE será atividade discente supervisionada pelo professor, considerando a aprendizagem por competência.
Avaliação
A avaliação constitui processo contínuo, sistemático e cumulativo.
A avaliação da aprendizagem do aluno é expressa numericamente numa escala de zero (0) a dez (10) e será realizada ao longo do semestre letivo dividida em duas avaliações de grau:
Avaliação de Grau Um (G1) relativo aos saberes elaborados no primeiro bimestre letivo, que habilitam o aluno a aplicar e construir ou reconstruir, conhecimentos, metodologias e processos. A avaliação será composta por prova objetiva e individual, realizado na data proposta pelo calendário acadêmico.
Avaliação de Grau Um (G2) relativo aos saberes elaborados no segundo bimestre letivo, que habilitam o aluno a aplicar e construir ou reconstruir, conhecimentos, metodologias e processos. A avaliação será composta por prova objetiva e individual, realizado na data proposta pelo calendário acadêmico.
A Média Parcial (MP) é o resultado da média ponderada entre G1, com peso um, e G2, com peso dois.
Observação: Haverá atividades valendo pontos no desenvolvimento da disciplina durante o semestre e comporão as notas avaliativas de G1 e G2. Elas serão realizadas no Trabalho Discente Efetivo (TDE) nos dias das aulas de forma individual e/ou em grupo.
A avaliação será constituída por atividades de forma individual e/ou em grupo, valendo 3,0 pontos, e prova com questões objetivas e individual valendo 7,0 pontos.
Serão aprovados os alunos que atingirem, no mínimo, 6,0 (seis) pontos na MP.
Calculada da seguinte forma:
MP=(G1+(G2×2))/3
Os alunos que atingirem, no mínimo, 75% de frequência poderão realizar a prova de Exame Final (EF).
Nesse caso, a Média Final (MF) será o resultado da média ponderada entre Média Parcial (MP), com peso um, e Exame Final (EF), com peso dois.
Calculada da seguinte forma:
MF=(MP+(EF×2))/3
Bibliografia
Básica
-BERNARDO, Salassier; MANTOVANI, Everardo Chartunii; SILVA, Demetrius David da Silva; SOARES, Antônio Alves. Manual de irrigação. 9. ed. Viçosa, MG: UFV, 2019.
-FRIZZONE, José Antônio; RESENDE, Roberto; CAMARGO, Antônio Pires; COLOMBO, Alberto. Irrigação por aspersão. Maringá, PR: UEM, 2018.
-MANTOVANI, E. C.; BERNARDO, S.; PALARETTI, L. F. Irrigação: princípios de métodos. 3. ed. Viçosa: UFV, 2009.
Complementar
-AZEVEDO NETTO, José Martiniano de; FERNÁNDEZ Y FERNÁNDEZ, Miguel. Manual de hidráulica. 9. ed. São Paulo: Blucher, 2018. E-book. [BV Pearson]. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/158852/pdf/0.
-BERGAMASCHI, Homero et al. Agrometeorologia aplicada à irrigação. 2. ed. Porto Alegre: UFRGS, 1999.
-MOLIN, José Paulo; AMARAL, Lucas Rios do; COLAÇO, André. Agricultura de precisão. São Paulo: Oficina de Textos, 2015. E-book. [BV Pearson]. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/38882/pdf/0.
-REICHARDT, Klaus; TIMM, Luís Carlos. Água e sustentabilidade no sistema solo-planta-atmosfera. Barueri: Manole, 2016. (Série Sustentabilidade). Ebook. [BV Pearson]. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/42061/pdf/0.
-SOUZA, Fradique Nepomuceno de. Guia prático de irrigação por aspersão. 2. ed. São Paulo: Ícone, 1991.