Práticas Interprofissionais de Educação em Saúde
2024/2 - Turma 1509
Ementa
Competências
Desenvolver a capacidade de implementar um projeto interpro ssional de intervenção comunitária, avaliar e discutir as
potencialidades, fragilidades e limitações das ações e possíveis impactos desenvolvidos em comunidades e ou instituições
governamentais e não governamentais.
Objetivos
OBJETIVO GERAL: Orientar os alunos na nalização da execução das ações planejadas em equipe interpro ssional, na elaboração
do banco de dados, na compilação dos resultados e na elaboração inicial da devolutiva do projeto para os gestores, trabalhadores e
comunidade pertencente aos cenários onde serão realizadas as intervenções e demais atores envolvidos. Sensibilizar o educando
para uma prática interdisciplinar.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:- Desenvolver habilidades para o trabalho em equipe interpro ssional, como comunicação, foco nas necessidades dos usuários,
resolução de con itos, liderança compartilhada e reconhecimento de papéis pro ssionais. Estabelecer objetivos comuns
relacionados à atenção à saúde.- Concluir a execução das ações planejadas e elaborar o banco de dados referentes às ações desenvolvidas. - Compilar os resultados e discutir as limitações e potencialidades encontradas durante o desenvolvimento do PEI. -
Redigir o documento nal para a devolutiva dos resultados das ações realizadas nos serviços do SUS e instituições não
governamentais
Programa
01/08 - Plano de Trabalho da disciplina. Trabalho de re exão e discussão do vídeo “Escolas matam a aprendizagem”. Integração e
boas-vindas.
08/08 - Aula Integrada (nivelamento) – Educação em Saúde – Promoção e prevenção.
15/08 - Aula Integrada – Processo Grupal e Práticas Interpro ssionais. Dinâmicas para valorizar e re etir sobre o trabalho em
equipe.
22/08 - Aula Integrada – Processo Grupal e Práticas Interpro ssionais/Composição de equipes e proposta de trabalho - Subsídios
para a construção do Projeto de Intervenção (parte 1).
29/08 - Subsídios para a construção do Projeto de Intervenção (parte 1)
05/09 - Subsídios para a construção do Projeto de Intervenção (parte 1)
12/09 - Apresentação (parte1)
19/09 - Apresentação + Subsídios para a construção do Projeto de Intervenção (parte 2)
26-09 - Avaliação G1
28/09 - WebAula
03/10 - Subsídios para a construção do Projeto de Intervenção (parte 2)
10/10 - Subsídios para a construção do Projeto de Intervenção (parte 2)
17/10 - Planejamento da Intervenção + Entrega do Projeto de Intervenção (parte 1 e 2)
19/10 - 2ªWebAula
24/10 - Implementação da Intervenção
31/10 - Implementação da Intervenção
07/11 - Implementação da Intervenção
09/11 - 3ª Webaula
14/11 - Subsídio para construção do Resumo Expandido E subsídio para apresentação
22/11 - Avaliação de Grau 2 - G2
28/11 - Apresentação do Resumo Expandido Subsídio e Fechamento da disciplina
Metodologia
A disciplina “Práticas Interpro ssionais de educação em saúde” caracteriza-se como disciplina do Programa de Extensão
Interdisciplinar (PEI) de eixo comum, predominantemente prática, ou seja, 75% prática e 25% teórica, e articula-se com a disciplina
“Políticas Públicas e Gestão em Saúde”, também disciplina do Programa de Extensão Interdisciplinar (PEI) de eixo comum, mas
predominantemente teórica, ou seja, 75% teórica e 25% prática.
As ações propostas na/pela disciplina têm como princípio o processo de intervenção na comunidade e ou instituições, assume
metodologia alicerçada na prática, monitoramento e avaliação das intervenções. Enquanto proposta de intervenção pedagógica a
disciplina propõe a contextualização de conhecimentos através do desencadeamento na execução das ações programáticas, com
vistas à resolução de problemas concretos.
As atividades dos projetos de pesquisa e extensão Institucionais aprovados na universidade relacionados a saúde coletiva
acontecerão concomitante a disciplina, promovendo o contato dos alunos com a pesquisa e extensão.
Os programas de residência em Saúde contribuirão para troca de informações e experiências no campo de atuação em serviço, bem
como atuarão de forma integrada nos projetos aplicativos e na devolutiva nos cenários de prática e a comunidade.
Ao nal será realizado uma avaliação das ações e entrega dos produtos a comunidade, serviços e instituições.
As experiências devidamente documentadas podem subsidiar informações que deverão ser divulgadas nos diferentes meios de
comunicação universitária e redes sociais, de modo a disseminar a informação e materializar as ações interdisciplinares.
Poderá ocorrer também apresentações, fóruns, atendimentos em escolas, residências, igrejas, associações, CRAS, dentre outras
instituições governamentais e não governamentais, considerando o momento pandêmico será realizado com anuência das partes e
com todos os critérios e protocolos de segurança.
Para atingir os objetivos propostos da disciplina serão utilizados os métodos: projetos de trabalho (projeto de intervenção),
exposição dialogada, portfólios/webfólios, seminários integradores, estudos de textos, pôsteres, dramatizações, júri e mostra dos
produtos elaborados.
Dando continuidade ao Programa de Extensão Interdisciplinar (PEI) proposto, será realizada a execução das ações planejadas na
disciplina de Políticas Públicas e Gestão em Saúde, preenchendo os instrumentos de registro para o acompanhamento e avaliação.
Na sequência, será realizada a avaliação das ações, apresentando os resultados alcançados e entregando a devolutiva para gestores, trabalhadores e comunidade envolvida. As atividades serão desenvolvidas em 3 blocos como as disciplinas anteriores.
Bloco 1 - do primeiro ao sexto encontro: adequação e readequação dos planos de ação existentes nos projetos de intervenções
elaborados.
Bloco 2 – do oitavo ao décimo quinto encontro: Realização de ações integradas com demais cursos da universidade e ou
programas de residência em saúde, sendo proposto atividades coletivas de promoção educação em saúde e atendimentos
preventivos.
Bloco 3 – décimo sexto encontro: elaboração do banco de dados para compilação dos resultados obtidos com as ações
promovidas, análise dos dados e reorganização dos grupos de trabalho para redação do documento de devolutiva. Além disso,
discussão das potencialidades, limitações e fragilidades do programa, sendo realizada a redação do relatório nal com base nas
ações desenvolvidas e entrega para os gestores, trabalhadores e comunidade envolvida.
Avaliação
As atividades propostas evidenciam o desenvolvimento de competências e estão estrati cadas em três Blocos de Estudos (Bloco
de Desenvolvimento 1, Bloco de Desenvolvimento 2 e Bloco de Sistematização), distribuídos ao longo do período (semestre), a partir
de dois modelos de estrutura de avaliação de acordo com a categorização das unidades curriculares (disciplinas).
O componente curricular “Práticas Interpro ssionais de Educação em Saúde”, correspondente à categoria “Curricularização da
Extensão”. A avaliação da aprendizagem se dará na intenção de acompanhamento da aquisição de um conjunto de signi cações
teórico-práticas progressivas trabalhadas no período (semestre), evidenciado no desenvolvimento das competências e estrati cado
nos Blocos de Desenvolvimento 1 e 2. Esta atividade visa ao acompanhamento do desempenho da construção progressiva da
aprendizagem e ocorre ao longo do período (semestre).
O Bloco de Sistematização terá direcionamento especí co na procura da produção de um produto (Bibliográ co ou Técnico) e
representa a veri cação das competências construídas. Esta produção acadêmica totalizará os 10 (dez) pontos na Avaliação 1 (G1)
e 10 (dez) pontos na Avaliação 2 (G2). A Média Parcial (MP) é o resultado da média ponderada entre G1, com peso um, e G2, com
peso dois. Calculada da seguinte forma: MP = G1 + (G2x2)3. Será aprovado o aluno que alcançar 6 pontos na Média Parcial (MP) e
tiver pelo menos 75% de frequência nas aulas. Atenção: disciplina PEI. A aprovação nesta disciplina se dará por meio de avaliação
pautada em trabalhos e provas.
O aluno que tiver razões para discordar do resultado da avaliação poderá solicitar revisão, via e-mail do professor, anexando a
avaliação original para a devida revisão, no prazo de 24h após a divulgação dos resultados.
G1 - AVALIAÇÃO
Entrega do documento escrito e apresentação dos Projetos de Intervenção (PI) com os planos de ação a serem executados no
semestre (valor 7,0)
Prova individual e sem consulta (valor 3,0)
G2 – AVALIAÇÃO
Prova individual – valor 3,0 pontos
Trabalhos (valor 7,0 pontos)
• Relatório nal das ações realizadas durante o semestre – valor 1,5 pontos
• RESUMO EXPANDIDO – valor 3,5 pontos
• APRESENTAÇÃO DO RSUMO - 2,5 pontos
Modelos de linguagem grande (LLMs), como ChatGPT, atualmente não atendem aos nossos critérios de autoria. Notavelmente, uma
atribuição de autoria acarreta responsabilidade pelo trabalho, que não pode ser efetivamente aplicada aos LLMs. O uso de um LLM
deve ser devidamente documentado na seção Métodos (em uma parte alternativa adequada) do projeto, portfolio ou relatório nal.
De acordo com as diretrizes éticas da instituição, nenhum dado, texto ou teoria de terceiros deve ser apresentado como se fosse do
próprio autor ('plágio'). Será usado software de veri cação de plágio nos trabalhos apresentados. Em caso de detecção de plágio,
haverá desconto de nota e, dependendo do caso, o trabalho poderá ser avaliado com nota 0 (zero)
Bibliografia
Básica
Básica
ALMEIDA FILHO, N e ROUQUAYROL, M.Z. Introdução à epidemiologia moderna, 4ª edição, Belo Horizonte: COOPMED Editora, 2006.
ANDRADE, S.M.; SOARES, D.A; CORDONI JUNIOR, L. (organizadores). Bases da Saúde Coletiva, Londrina:UEL, 2001.
CAMPOS, G.W.S; MINAYO, M.C.S; AKERMAN, M. et all. Tratado de Saúde Coletiva, São Paulo – Urcitec; Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz,
2006
PAIM, J. S. O Que É o SUS. E-Book interativo. Ed. FIOCRUZ. 2015 93p. https://portal. ocruz.br/livro/o-que-e-o-sus-e-book-interativo
Complementar
Caderno da Disciplina de Bases Conceituais em Saúde Coletiva n: 253
GOLDIM. J. R. Pesquisa em saúde: leis, normas e diretrizes. Porto Alegre: HCPA, 1997.
MENDES E. V. Distrito sanitário: o processo social de mudança das práticas sanitárias do Sistema Único de Saúde. São Paulo/Rio de
Janeiro: Hucitec/Abrasco, 1993.
MENDES, E. V. Uma agenda para a saúde. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 1999.
ROUQUAYROL, M. Z. Epidemiologia e Saúde. Editora Médica e Cientí ca Ltda, 1993
Material Digital
Brasil. Decreto Nº 7.508, de 28 de junho de 2011. Regulamenta a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a
organização do Sistema Único de Saúde – SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá
outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7508.htm
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação na
Saúde. Política Nacional de Educação Permanente em Saúde: o que se tem produzido para o seu fortalecimento? / Ministério da
Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Departamento de Gestão da Educação na Saúde – 1. ed. rev.
Brasília:
Ministério
da
Saúde,
2018.
Disponível
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_educacao_permanente_saude_fortalecimento.pdf
em:
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Promoção da
Saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. – 3. ed. – Brasília: Ministério da
Saúde, 2010. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_promocao_saude_3ed.pdf
Peduzzi, M. O SUS é interpro ssional? Comunicação saúde educação 2016; 20(56): 199-201. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/icse/a/7MgQL4JM9dRYFDLYYzQVLHM/?lang=pt