Prótese Dentária
2024/2 - Turma 1613
Ementa
Competências
Respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional;
Exercer sua profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a como uma forma de participação e contribuição social;
Cumprir investigações básicas e procedimentos operatórios;
Coletar, interpretar dados e analisar informações clínicas e epidemiológicas relevantes à saúde no âmbito da Odontologia
Objetivos
GERAL:
Introduzir o discente no estudo dos fundamentos da Prótese Dentária. Com isso, o aluno deve ser capaz de realizar planejamentos e procedimentos utilizando conteúdos teóricos ministrados, iniciando-o nas fases clínicas e laboratoriais das próteses total e parcial removível;
ESPECÍFICO(S):
Capacitar o discente do ponto de vista teórico e prático, na área das próteses total e removível;
Credenciar o aluno no entendimento clínico da prótese total e removível, sendo capaz de realizar os planejamentos, independente do caso clínico (baixa complexidade e sem utilização de implantes).
Programa
Classificação das próteses
Exame do paciente
Moldagem preliminar (anatômica)
Moldagem funcional
Limites gerais da área chapeável
Encaixotamento
Relações Maxilo-mandibulares
Seleção de dentes artificiais
Montagem de dentes em prótese total
Remontagem, inclusão, polimerização e ajuste oclusal da prótese total
Introdução e classificação dos arcos dentários em prótese parcial removível
Elementos constituintes de uma prótese parcial removível
Técnica de delineamento em Prótese Parcial Removível;
Planejamento em Prótese Parcial Removível e desenho da infraestrutura metálica
Preparo do sistema suporte para PPR
Prova e ajuste da infraestrutura metálica;
Instalação, Orientações e Reajustes em Próteses Removíveis
Metodologia
A organização metodológica explicita um conjunto de intencionalidades e estratégias pedagógicas diferenciadas onde a sala de aula passa a ser um espaço privilegiado de discussões, marcado pela interação entre os seus protagonistas, professor e alunos. Pressupõe acolher a investigação como princípio pedagógico norteador, a dúvida como norte fomentador para a construção de uma aprendizagem significativa e transformadora e a mutualidade como princípio fundante deste processo.
Nesse ambiente educativo interativo, o docente tem o seu papel ressignificado como mediador, problematizador e pesquisador no sentido de gerar situações pedagógicas que possam estimular e provocar o aluno a se sentir sujeito e construtor de suas aprendizagens e de sua própria formação. O sujeito aprendente se reconhece no protagonismo do processo e se envolve no momento em que tece a crítica sobre a realidade e quando dá sentido aos conhecimentos prévios construídos e vivenciados nas práticas sociais. Aprender, portanto, é um processo reconstrutivo que permite o estabelecimento de diferentes tipos de relações, ressignificações e reconstruções com vistas a sua aplicabilidade transformadora em situações diversas.
Estas assertivas remetem à importância da seleção de estratégias de aprendizagem ativas pela relevância que atribuem ao processo de protagonismo de autogestão, de reflexão e de criticidade do acadêmico em formação.
Assim sendo, as estratégias metodológicas estão voltadas para a consecução dos objetivos pedagógicos definidos para a inovação e eficácia do processo de ensino e de aprendizagem. Visando à qualificação das práticas pedagógicas, poderão ser realizadas diversificadas estratégias ativas de aprendizagem em acordo com as intencionalidades acadêmicas, a saber: resolução de problemas, estudos de casos reais e/ou simulados, projetos de trabalho, exposição dialogada, portfólios/webfólios, visitas técnicas e pesquisas de campo, grupos de aprendizagem, seminários integradores, dinâmicas de grupo, mapas conceituais, ensaios argumentativos, estudos de textos e ensaios, narrativas, perguntas pedagógicas, júri simulado, Grupo de Verbalização e Grupo de Observação, maquetes, consultorias, cinefórum, pôsteres, diário de aula, gincanas, jogos, painéis, simulação de atuação profissional, debates, entrevistas, blogs, Tempestade Mental ou Chuva de Ideias (Brainstorming), Dramatização (Rôle Playing), dentre outras.
Cada encontro presencial passa a ser formado por um momento inicial de Aporte Teórico-metodológico de Competências (ATC) e o momento final de Trabalho Discente Efetivo (TDE), nas disciplinas categorizadas como: Teóricas (1.1), Teóricas Profissionalizantes (1.2), Teórico-práticas (2.1 / 2.2 / 2.3 / 2.5), Teórico-práticas em pacientes (3.1 / 3.2 / 3.3), Trabalho de Conclusão de Curso/Orientação Coletiva (6.1) e Curricularização da Extensão/Orientação de Campo (7.3).
Em articulação com o desenvolvimento do Aporte Teórico-metodológico de Competências (ATC), o Trabalho Discente Efetivo (TDE) qualifica o processo de aprendizagem na Educação Superior, pois o aluno, enquanto autogestor da sua aprendizagem, vivencia e valoriza os princípios de Necessidade de Saber (Compreender as razões da capacitação/Ter clareza de que precisa aprender); Autoconceito (Autonomia e autodireção da busca do conhecimento/Identificação de lacunas e busca pela solução, de forma independente); Experiências (As vivências como repositório de significados prévios e como modelo mental para enxergar e lidar com o mundo/ Potencialização da aprendizagem por a diversidade de experiências, bem conduzida, enriquece as discussões); Prontidão para aprender (Aprender para enfrentar situações relacionadas à vida/Vontade para compreender a realidade e, consequentemente, cumprir tarefas para o desenvolvimento e/ou transformação); Orientação para aprendizagem (Valorizar a aprendizagem para que essa seja capaz de resolver problemas de seu dia a dia/Aprendizagem de forma contextualizada, baseada em problemas, superação de desafios e abordagens práticas); Motivação para aprender (Consolidar satisfatoriamente competências que levem ao reconhecimento obtido e à autorrealização).
O Trabalho Discente Efetivo do curso de Odontologia é organizado considerando a aprendizagem por competências, o uso da plataforma Aula, Conecta e as ferramentas do Google for Education, as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação e a legislação educacional vigente, sendo registro no Plano de Aprendizagem de cada componente curricular no qual está incluído.
Avaliação
• Serão avaliados, separadamente, o conteúdo teórico e o desempenho prático do aluno (atividades laboratoriais).
• O grau de G1 é único e composto de um percentual de 40% para o componente de avaliação teórica e de um percentual de 60% para o componente de avaliação prática (4 pontos de avaliação diária e 2 pontos em prova prática).
• O grau de G2 é único e composto de um percentual de 40% para o componente de avaliação teórica e de um percentual de 60% para o componente de avaliação prática (4 pontos de avaliação diária e 2 pontos na entrega da prótese total confeccionada durante o semestre no laboratório).
• O grau de G1 e G2 será composto mediante a soma da nota teórica com a nota prática.
• O peso da avaliação de G1 é 1 (um) e o peso da avaliação de G2 é 2 (dois). A média parcial (MP) é calculada da seguinte forma:
(G1 x 1) + (G2 x 2) = MP .
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Aprovação sem Exame Final (EF)
a. O grau de aprovação na disciplina é 6,0 (seis). Portanto os alunos que apresentarem média Parcial igual ou superior a 6,0 (seis) estarão aprovados.
b. Alunos com frequência igual ou maior a 75%.
Exame Final: Como é e quem deve fazer?
Os alunos que atingirem, no mínimo, 75%.
Alunos com média ponderada menor que 6,0.
Nesse caso, a Média Final (MF) será o resultado da média ponderada entre Média Parcial (MP), com peso um, e Exame Final (EF), com peso dois. Calculada da seguinte forma:
(MP x 1) + (EF x 2) = MF .
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Datas de avaliação: G1: 24-09-2024
G2: 19-11-2024
EF: 03-12-2024
Quem reprova na disciplina?
Será considerado reprovado o aluno que não obtiver, na média Final, nota igual ou superior a seis (6,0) e/ou apresentar menos de 75% de presença nas aulas teóricas e práticas da disciplina.
Bibliografia
Básica
CHAIN, M. Materiais dentários. São Paulo: Artes Médicas, 2013. (Série Abeno: Odontologia Essencial-Parte Clínica.)
RUSSI, S.; ROCHA, E. P. et al. Prótese total e prótese parcial removível. São Paulo: Artes Médicas, 2015. (Série Abeno: Odontologia Essencial: Parte Clínica).
TELLES, D.M. Prótese total: convencional e sobre implantes. São Paulo, Santos, 2014. 512p.
Complementar
CUNHA, V.P.P., MARCHINI, L., Prótese total: contemporânea na reabilitação bucal, São Paulo, Santos, 2014. 241p
SALVADOR, M.C.G. et al, Manual de laboratório prótese total, 3.ed. São Paulo: Santos, 2013. 110 p., il.
TURANO, J.C., Fundamentos de prótese total., .9. ed., São Paulo: Santos, 2016. 569p.
ASSAOKA, S.K; CESAR, E.A; DE JESUS OLIVEIRA, F. Prótese dentária: princípios fundamentais: técnicas laboratoriais. Napoleão, 2018
VOLPATO, C.A.M., Próteses Odontológicas, Santos, 2013. p 482.