Saúde Materno Infantil

2024/2 - Turma 1213

Ementa

Estudo teórico-prático supervisionado da gravidez de baixo e alto risco, parto, puerpério, e o cuidado ao recém-nascido sadio, visando a maternidade e o nascimento seguro; contemplando as Políticas Nacionais de Saúde, aspectos culturais, sociais e de gênero.

Competências

Por meio das tecnologias do cuidado humano, propor práticas de enfermagem reconhecendo a saúde como direito, atuando de forma a promover o bem estar, pautado na política de saúde materno infantil, considerando as particularidades do ciclo gravídico puerperal, reconhecendo as diferenças culturais, as diversidades sociais afim de a garantir a integralidade da assistência ao binômio, por meio do conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, em todos os níveis de complexidade do sistema. Proporcionando conhecimentos acerca de aspectos relacionados à gravidez, parto e puerpério que propiciem o desenvolvimento de práticas cuidadoras que promovam a saúde.

Objetivos

GERAL:
Desenvolver conhecimentos e habilidades relacionados à gravidez de risco habitual e de alto risco, parto e puerpério, prevenindo ou identificando agravos e garantindo o desenvolvimento de práticas cuidadoras que promovam a saúde e a qualidade de vida.

ESPECÍFICOS:
• Instrumentalizar os acadêmicos para o desenvolvimento de práticas cuidadoras e educativas no cuidado à gravidez, parto, puerpério, visando a prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde.

•Desenvolver competências para prestar cuidados de enfermagem à mulher durante o ciclo gravídico-puerperal e ao recém-nascido sadio, especialmente nas situações de baixo.

• Compreender a política de saúde da mulher no contexto das políticas sociais, reconhecendo os perfis epidemiológicos das populações.

• Favorecer aos acadêmicos condições pedagógicas para detectar precocemente desvios da normalidade, prevenindo o avanço patológico para níveis clínicos de maior complexidade; bem como estimular o desenvolvimento do pensamento crítico no acadêmico.

Programa

• Programa de Humanização do Pré-Natal e Nascimento;
• Situação de Assistência à Saúde Materna no país;
• Diagnóstico da gestação;
• Modificações no organismo materno;
• Anamnese e exame físico voltados ao período gestacional;
• Pré-natal de Risco Habitual e assistência de enfermagem no pré-natal;
• Relações uterofetais e nomenclatura obstétrica;
• Fenômenos mecânicos, fetais e maternos;
• Assistência ao parto normal e humanização do parto e nascimento; Fisiologia do puerpério;
• Cuidados de Enfermagem ao binômio (mãe / RN) na primeira hora de vida e no puerpério;
• Cuidados de enfermagem à mulher com intercorrências na gestação, parto e puerpério.

Metodologia

A organização metodológica explicita um conjunto intencionalidades e estratégias pedagógicas diferenciadas onde a sala de aula passa a ser um espaço de discussões, marcado pela interação entre os seus protagonistas, professora e alunos. Pressupõe acolher a investigação como princípio pedagógico norteador para a construção de uma aprendizagem significativa e transformadora e a mutualidade como princípio fundante deste processo.
Nesse ambiente educativo interativo, o docente tem o seu papel ressignificado como mediador, problematizador no sentido de gerar situações pedagógicas que possam estimular e provocar o aluno a se sentir sujeito e construtor de suas aprendizagens e de sua própria formação.
Estas assertivas remetem à importância da seleção de estratégias de aprendizagem ativas pela relevância que atribuem ao processo de protagonismo de autogestão, de reflexão e de criticidade do acadêmico em formação.
Assim sendo, as estratégias metodológicas estão voltadas para a consecução dos objetivos pedagógicos definidos para a inovação e eficácia do processo de ensino e de aprendizagem. Visando à qualificação das práticas pedagógicas, poderão ser realizadas diversificadas estratégias ativas de aprendizagem em acordo com as intencionalidades acadêmicas, a saber: resolução de problemas, estudos de casos reais e/ou simulados, exposição dialogada, grupos de aprendizagem, seminários integradores, dinâmicas de grupo, mapas conceituais, estudos de textos, perguntas pedagógicas, simulação de atuação profissional, entrevistas, dentre outras.
Cada encontro presencial passa a ser formado por um momento inicial de Aporte Teórico-metodológico de Competências (ATC) e o momento final de Trabalho Discente Efetivo (TDE)
Em articulação com o desenvolvimento do Aporte Teórico-metodológico de Competências (ATC), o Trabalho Discente Efetivo (TDE) qualifica o processo de aprendizagem na Educação Superior, entendendo o aluno enquanto autogestor da sua aprendizagem que vivência a aprendizagem para que essa aprendizagem seja capaz de resolver problemas de seu dia a dia de forma contextualizada e associada à motivação para aprender .
Nesse sentido, as questões MODELO ENADE serão utilizadas como uma das estratégias para reflexão e desenvolvimento de conhecimento interdisciplinar, rico em saberes de diversas áreas conectadas entre si.

Avaliação

Visa fomentar práticas pedagógicas que otimizam o protagonismo e a autonomia acadêmica, compreende a avaliação como componente indissociável do processo ensino e aprendizagem ativo, dinâmico, processual e formativo. Nesta perspectiva, a avaliação é um processo de reflexão e de diálogo entre os envolvidos, assumindo um caráter interativo no qual as relações interpessoais e os projetos coletivos demarcam espaços de aprendizagem.
A avaliação da aprendizagem, portanto, consiste na mediação pedagógica que visa à formação integral do aluno através de um processo emancipatório que identifica o professor como um dinamizador da aprendizagem e o aluno como um autogestor, partícipe do seu processo de construção do conhecimento.
As atividades propostas evidenciam o desenvolvimento de competência, distribuídos ao longo do período (semestre), a partir dos modelos de estrutura de avaliação de acordo com a categorização das unidades curriculares (disciplinas), conforme previsto na Resolução do CONSEPE Nº 891. A avaliação constitui processo contínuo, sistemático e cumulativo.
Avaliação de Grau Um (G1) relativo aos saberes elaborados no primeiro bimestre letivo, que habilitam o aluno a aplicar e construir ou reconstruir, conhecimentos, metodologias e processos.
Avaliação de Grau Dois (G2) relativo à totalidade dos saberes elaborados ao longo do semestre, e ao desenvolvimento de competências que habilitam o aluno a utilizar, criativamente, as aprendizagens propostas pela disciplina.
A Média Parcial (MP) é o resultado da média ponderada entre G1, com peso um, e G2, com peso dois. Calculada da seguinte forma: 𝑀𝑃 =𝐺1 + (𝐺2𝑥2)/3.
Serão aprovados os alunos que atingirem, no mínimo, 6,0 (seis) pontos na MP.
Os alunos que atingirem, no mínimo, 75% de frequência poderão realizar a prova de Exame Final (EF). Nesse caso, a Média Final (MF) será o resultado da média ponderada entre Média Parcial (MP), com peso um, e Exame Final (EF), com peso dois. Qualquer aluno que tenha atingido a frequência mínima tem direito a realizar a prova de EF para aumentar a sua média, independente de aprovação.

G1: Avaliação individual com peso 1 (5,0) + Seminários e atividades avaliativas (1,0) + prova prática (4,0).

G2: Avaliação individual com peso 2 (5,0) + Seminários e atividades avaliativas (1,0) + prova prática (4,0).

No Exame Final (teórico) será aplicado uma avaliação escrita com questões objetivas e subjetivas de todo o conteúdo ministrado. No Exame Final (prática) será aplicado uma avaliação prática em laboratório, com os mesmos critérios estabelecidos em G1 e G2. O exame final é composto pela soma das 2 (duas) avaliações de exame final teórico e prático.
• Exame final teórico: 6,0 pontos
• Exame final prático: 4,0 pontos
A Média Final (MF) é o resultado da média ponderada entre MP (Média Parcial), com peso um, e EF (Exame Final) com peso dois. Calculada da seguinte forma: 𝑀F =MP + (EF𝑥2)/3.

É considerado aprovado na disciplina o aluno que atingir, no mínimo, 75% de frequência e Média Final (MF) igual ou superior a seis (6,0).

Bibliografia

Básica


MONTENEGRO, REZENDE. Obstetrícia fundamental / Rezende Montenegro. 14. ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2017.


NEME, Bussâmara. Obstetrícia básica / Bussamara Neme. 3. ed. São Paulo : Sarvier, 2006.

FREITAS F, Martins-Costa S, RAMOS J. Rotinas em Obstetrícia. 6ª Edição, Editora Artmed, 2011.

Complementar

GUYTON, Arthur C. Fisiologia humana / Arthur C. Guyton ; tradução [de] Charles Alfred Esberard. 12. ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2011.




SOBOTTA : [coordenado por] Friedrich Paulsen ; Jens Waschke . Atlas P´ratico de Anatomia Humana. 3. ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2019.


LAMBROU, Nicholas C. Manual de ginecologia e obstetrícia do Johns Hopkins hospital / Nicholas C. Lambrou, Abraham N. Morse, Edward E. Wallach. Porto Alegre : ARTMED, 2012.

Material Digital

Informações da Turma
Curso
Enfermagem
Período: 5
Carga Horária: 152h
Horário: 3N - 2N
Sala: 332 332