Teoria do Treinamento Físico

2024/1 - Turma 3512

Ementa

Competências

- Conhecer as capacidades físicas e identificar a fase de treinamento em que cada uma se torna com maior ou menor relevância;
- Conhecer os princípios do Treinamento Desportivo, prescrevendo exercícios físicos que respeitem a individualidade biológica e promovam o rendimento, tanto em adultos como em crianças e jovens;
- Aplicar os diversos métodos de treinamentos físicos, adequando-os a cada fase de treinamento e faixa-etária dos atletas;
- Compreender a importância da ética no treinamento desportivo com atletas de qualquer nível;

Objetivos

* Julgar quais os testes físicos são mais adequados para selecionar talentos no esporte;
* Integrar prescrições de treinamento teóricas com as vivências práticas;
* Analisar as respostas fisiológicas correspondentes a cada tipo de treinamento;
* Elaborar planejamento esportivo a longo prazo para equipes esportivas.

Programa

- História do Treinamento Desportivo;
- Escolas de Treinamento Desportivo;
- Diferenças anátomo-fisiológicas entre homens e mulheres;
- Treinamento crianças e adolescentes;
- Seleção de Talentos no Esporte;
- Aquecimento;
- Princípios do Treinamento Desportivo;
- Planejamento e Periodização;
- Treinamento Aeróbico;
- Treinamento de Força;
- Treinamento de Velocidade;
- Treinamento de Potência;
- Treinamento de Flexibilidade.

Metodologia

A organização metodológica explicita um conjunto intencionalidades e estratégias pedagógicas diferenciadas onde a sala de aula passa a ser um espaço privilegiado de discussões, marcado pela interação entre os seus protagonistas, professor e alunos. Pressupõe acolher a investigação como princípio pedagógico norteador, a dúvida como mote fomentador para a construção de uma aprendizagem significativa e transformadora e a mutualidade como princípio fundante deste processo.
Nesse ambiente educativo interativo, o docente tem o seu papel ressignificado como mediador, problematizador e pesquisador no sentido de gerar situações pedagógicas que possam estimular e provocar o aluno a se sentir sujeito e construtor de suas aprendizagens e de sua própria formação. O sujeito aprendente se reconhece no protagonismo do processo e se envolve no momento em que tece a crítica sobre a realidade e quando dá sentido aos conhecimentos prévios construídos e vivenciados nas práticas sociais. Aprender, portanto, é um processo reconstrutivo que permite o estabelecimento de diferentes tipos de relações, ressignificações e reconstruções com vistas a sua aplicabilidade transformadora em situações diversas.
Estas assertivas remetem à importância da seleção de estratégias de aprendizagem ativas pela relevância que atribuem ao processo de protagonismo de autogestão, de reflexão e de criticidade do acadêmico em formação.
Assim sendo, as estratégias metodológicas estão voltadas para a consecução dos objetivos pedagógicos definidos para a inovação e eficácia do processo de ensino e de aprendizagem. Visando à qualificação das práticas pedagógicas, poderão ser realizadas diversificadas estratégias ativas de aprendizagem em acordo com as intencionalidades acadêmicas, a saber: resolução de problemas, estudos de casos reais e/ou simulados, exposição dialogada, visitas técnicas e pesquisas de campo, dinâmicas de grupo, mapas conceituais, estudos de textos e ensaios, narrativas, perguntas pedagógicas, debates, entrevistas, blogs, Tempestade Mental ou Chuva de Ideias (Brainstorming).

Avaliação

A avaliação será realizada, tanto para o Grau I (G I) como para o Grau II (G II) por meio do resultado de dois instrumentos:

a. Verificação Escrita b. Trabalho

Verificação Escrita: Valor para o Grau I e para o Grau II: (6.0)

Datas: para as verificações escritas de GI e GII são as datas que estão no calendário acadêmico.

Estrutura: a verificação escrita será composta por questões objetivas e descritivas (podendo ser somente objetivas ou somente subjetivas), as quais poderão apresentar-se de forma proporcional OU não.

As questões da verificação escrita para o Grau I corresponderão aos conteúdos estudados durante o Iº Bimestre Letivo. As questões da verificação escrita para o Grau II corresponderão aos conteúdos estudados durante todo o SEMESTRE Letivo, portanto serão CUMULATIVAS.

Trabalhos para Grau I e Grau II: serão desenvolvidos trabalhos que ao final do bimestre completarão o valor de 4,0 pontos. Estes trabalhos incluirão resoluções de problemas associados a vivência de todos os componentes do grupo e/ou individual. O aluno que faltar no dia acertado para a realização do trabalho ficará sem nota.

O cálculo da MP (Média Parcial) encontra-se a seguir: MP = [GI + (G2 . 2)] / 3

Obtendo a MP acima de 6,0 e 75% de frequência, considera-se o acadêmico APROVADO.

Caso NÃO SEJA APROVADO o acadêmico irá realizar o EF (Exame Final), tendo obtido 75% de frequência.

A MF (Média Final) será realizada por meio da seguinte fórmula: MF = [MP + (EF x 2)] / 3

**** O aluno estará aprovado se atingir a média mínima de 6,0.

**** Para a aprovação na disciplina o acadêmico deverá ter frequência mínima de 75% de freqüência.

Observações importantes:

* É expressamente proibido o uso de celular em sala de aula; * Referencias bibliográfica em língua estrangeira poderão ser utilizadas no decorrer do semestre fazendo parte das atividades da disciplina. * A formatação dos trabalhos e relatórios solicitados deverão respeitar as normas exigidas pelo professor fazendo parte da avaliação do aluno na disciplina. * Erros de português que dificultem o entendimento das respostas e uso de linguagem coloquial que se repitam sucessivamente e/ou comprometem a qualidade do texto serão descontados na menção da respectiva avaliação. * Atestados médicos inferiores a 15 dias não abonam faltas do aluno e, portanto, o professor não será obrigado a aceitá-los. * Atestados médicos iguais ou superiores a 15 dias deverão ser apresentados na Secretaria do Aluno até o 1º dia de abrangência do mesmo. * Eventuais faltas do professor poderão ser compensadas com aulas aos sábados ou em horários previamente acordados com a turma, assim como através de atividades que não envolvam aulas formais. Possíveis aulas complementares serão necessárias para adequar a carga horária do curso. Estas aulas serão ministradas em horário contrário ao da disciplina, sendo previamente combinadas com a turma.

Bibliografia

Básica

DANTAS, Estélio Henrique Martins. Flexibilidade, alongamento e Flexionamento. 4ª ed. 1998.
BOMPA, T.O. A periodização no Treinamento Esportivo. São Paulo: Manole, 2001.
WEINECK, Jürgen. Treinamento Ideal: Instruções Técnicas Sobre o Desempenho Fisiológico, Incluindo Considerações Específicas de Treinamento Infantil e Juvenil. 9ª ed. Editora Manole, 1999.

Complementar

POWERS, S.K. & HOWLEY, E.T. Fisiologia do Exercício: teoria e aplicação do  condicionamento ao desempenho. 3 ed. São Paulo: Manole, 2000. 
FOSS, M.L. & KETEYAN, S.J. Bases Fisiológicas para o Exercício e os Esportes. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2000. 
McARDLE, W.D., KATCH, F.I. & KATCH, V.L. Fisiologia do Exercício: energia, nutrição e desempenho humano. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara & Koogan, 1998.

Material Digital

Canais no youtube
https://www.youtube.com/@profantoniocgomes
https://www.youtube.com/@jonatoprestes
https://www.youtube.com/@fisiologiadoexercicio
https://www.youtube.com/@EstelioDantas

Informações da Turma
Curso
Educação Física - Bacharelado
Período: 4
Carga Horária: 76h
Horário: 5N
Sala: Ginásio -