Treinamento Físico e Populações Especiais

2024/1 - Turma 3513

Ementa

A disciplina focaliza a capacitação do aluno para atuação, enquanto profissional da educação física, no contexto da doença e ou de condições especiais não patológicas, no sentido de promover saúde através do treinamento físico, como medida profilática ou adjuvante à tradicional terapia medicamentosa.

Competências

O acadêmico deverá apresentar conhecimentos a respeito da identificação de deficiências e necessidades das condições encontradas em populações e prescrição de treinamento físico da forma adequada.

Objetivos

***GERAL:
Proporcionar o desenvolvimento de conhecimentos sobre os mecanismos adaptativos e as estratégias metodológicas do treinamento físico aplicados as populações especiais.
***ESPECÍFICOS:
Proporcionar a aquisição de conhecimentos sobre aquisição e interpretação de dados epidemiológicos na área de saúde e treinamento;
Estimular a análise crítica acerca dos fenômenos fisiológicos adaptativos ao exercício e treinamento físico em populações especiais;
Desenvolver o conhecimento acerca das formas de diagnosticar deficiências e prescrever treinamento físico, de acordo com as diferentes condições e necessidades do indivíduo;
Produzir por meio dos resultados avaliativos estratégias para a prescrição de treinamento físico;
Elaborar programas e processos investigatórios objetivando os elementos essenciais para a formação e aperfeiçoamento profissional.

Programa

Introdutório - Exemplo de caso clínico como introdução para identificação de demandas da atuação profissional na área e conteúdos necessários para prestação de serviço de qualidade junto a populações especiais;

1 - Epidemiologia e conceitos estatísticos para aplicação no contexto saúde doença;
2 - Princípios básicos do treinamento físico;
3 - Avaliação a prescrição de treinamento físico;
4 - Treinamento físico e envelhecimento;
5 - Treinamento físico e gestação;
6 - Treinamento físico na infância e adolescência;
7 - Treinamento físico e condições fisiopatológicas metabólicas (Diabetes, dislipidemias, Sindrome metabólica);
8 - Treinamento físico e fisiopatologia cardiovascular (Hipertensão, Infarto, Angina, Pericardite, Miocardite; IAM);
9 - Treinamento físico e condições fisiopatológicas neurológicas (Parkinson, Esclerose Múltipla, Alzheimer, Demências).

Metodologia

A organização metodológica estão voltadas para a consecução dos objetivos pedagógicos definidos para a inovação e eficácia do processo de ensino e de aprendizagem. Visando à qualificação das práticas pedagógicas, poderão ser realizadas diversificadas estratégias ativas de aprendizagem em acordo com as intencionalidades acadêmicas, a saber: resolução de problemas, estudos de casos reais e/ou simulados, exposição dialogada, visitas técnicas e pesquisas de campo, dinâmicas de grupo, mapas conceituais, estudos de textos e ensaios, narrativas, perguntas pedagógicas, debates, entrevistas, blogs, Tempestade Mental ou Chuva de Ideias (Brainstorming).

Avaliação

A avaliação será realizada, tanto para o Grau I (G I) como para o Grau II (G II) por meio do resultado de dois instrumentos:

a. Verificação Escrita b. Trabalho

Verificação Escrita: Valor para o Grau I e para o Grau II: (6.0)

Datas: para as verificações escritas de GI e GII são as datas que estão no calendário acadêmico.

Estrutura: a verificação escrita será composta por questões objetivas e descritivas (podendo ser somente objetivas ou somente subjetivas), as quais poderão apresentar-se de forma proporcional OU não.

As questões da verificação escrita para o Grau I corresponderão aos conteúdos estudados durante o Iº Bimestre Letivo. As questões da verificação escrita para o Grau II corresponderão aos conteúdos estudados durante todo o SEMESTRE Letivo, portanto serão CUMULATIVAS.

Trabalhos para Grau I e Grau II: serão desenvolvidos trabalhos que ao final do bimestre completarão o valor de 4,0 pontos. Estes trabalhos incluirão resoluções de problemas associados a vivência de todos os componentes do grupo e/ou individual. O aluno que faltar no dia acertado para a realização do trabalho ficará sem nota.

O cálculo da MP (Média Parcial) encontra-se a seguir: MP = [GI + (G2 . 2)] / 3

Obtendo a MP acima de 6,0 e 75% de frequência, considera-se o acadêmico APROVADO.

Caso NÃO SEJA APROVADO o acadêmico irá realizar o EF (Exame Final), tendo obtido 75% de frequência.

A MF (Média Final) será realizada por meio da seguinte fórmula: MF = [MP + (EF x 2)] / 3

**** O aluno estará aprovado se atingir a média mínima de 6,0.

**** Para a aprovação na disciplina o acadêmico deverá ter frequência mínima de 75% de freqüência.

Observações importantes:

* É expressamente proibido o uso de celular em sala de aula; * Referencias bibliográfica em língua estrangeira poderão ser utilizadas no decorrer do semestre fazendo parte das atividades da disciplina. * A formatação dos trabalhos e relatórios solicitados deverão respeitar as normas exigidas pelo professor fazendo parte da avaliação do aluno na disciplina. * Erros de português que dificultem o entendimento das respostas e uso de linguagem coloquial que se repitam sucessivamente e/ou comprometem a qualidade do texto serão descontados na menção da respectiva avaliação. * Atestados médicos inferiores a 15 dias não abonam faltas do aluno e, portanto, o professor não será obrigado a aceitá-los. * Atestados médicos iguais ou superiores a 15 dias deverão ser apresentados na Secretaria do Aluno até o 1º dia de abrangência do mesmo. * Eventuais faltas do professor poderão ser compensadas com aulas aos sábados ou em horários previamente acordados com a turma, assim como através de atividades que não envolvam aulas formais. Possíveis aulas complementares serão necessárias para adequar a carga horária do curso. Estas aulas serão ministradas em horário contrário ao da disciplina, sendo previamente combinadas com a turma.

Bibliografia

Básica

MCARDLE, W. D.; KATCH. I & KATCH V. L. Fisiologia do exercício energia nutrição e desempenho humano. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 1061 p., il.
WILMORE, J. H.; COSTILL, D. L. Fisiologia do esporte e do exercício. 5ª ed. Barueri: Manole, 2013. 620 p., il.
POWERS, S.; HOWLEY, E. Fisiologia do Exercício: teoria e aplicação a condicionamento e desempenho. 5ª ed. São Paulo: Manole, 2005. xxi, 576 p., il.

Complementar

BARRETT, K. E. et al. Fisiologia médica de Ganong. 24ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. 752 p., il.
KRAEMER, W. J.; FLECK, S. J.; DESCHENES, M. R. Fisiologia do exercício: teoria e prática. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.
PLOWMAN, S. A.; SMITH, D. L. Fisiologia do exercício para saúde, aptidão e desempenho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
PITHON-CURI, T. C. Fisiologia do Exercício. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
ROWLAND, T. W. Fisiologia do Exercício na Criança. 2ª ed. Barueri: Manole, 2008.

Material Digital

Instagram

https://www.instagram.com/cienciadoexercicio/
https://www.instagram.com/exerciciointuitivo/
https://www.instagram.com/ingridbfdias/

Youtube

https://www.youtube.com/@viajandopelafisiologia

Informações da Turma
Curso
Educação Física - Bacharelado
Período: 5
Carga Horária: 76h
Horário: 2N
Sala: Ginásio -