Autor(es): CAIO TOMAS DE BERREDO LEDA
Palavras-chave:
Defendido/Publicado em: 2019-11-06
Orientador(a): PIERRE SOARES BRANDAO
Curso: Educação Física - Bacharelado
Objetivo: Conhecer o perfil de praticantes de treinamento funcional em relação a possíveis
assimetrias corporais e lesões pregressas. Métodos: Trata-se de uma pesquisa aplicada em
campo, exploratória, quantitativa e transversal. O protocolo de pesquisa aprovado pelo Comitê
de Ética sob o parecer 2.307.828 e número CAAE 75799317.8.0000.5516. Os participantes
foram avaliados em duas etapas realizadas em um único dia, primeiro com uma ficha de
avaliação do perfil pessoal, histórico de lesões e dados antropométricos; segundo com
biofotogrametria para análise de assimetrias corporais. Resultados: Participaram do estudo 22
praticantes de treinamento funcional com idades entre 18 e 40 anos de ambos os sexos. Os
resultados mostram que a grande maioria dos participantes possui algum tipo de lesão
musculoesquelética, cuja mais comum é a hérnia de disco vertebral (n=11) que afeta metade da
amostra estudada. As assimetrias mais frequentes foram, em vista anterior obteve-se assimetrias
diante do alinhamento horizontal da cabeça (n=21), alinhamento horizontal dos acrômios
(n=19), alinhamento horizontal das espinhas ilíacas ântero-superiores (n=21), ângulo entre os
dois acrômios e as duas espinhas ilíacas ântero-superiores (n=21), diferença no comprimento
dos membros inferiores D-E (n=21), alinhamento horizontal das tuberosidades das tíbias (n=
20), ângulo q direito e ângulo q esquerdo (n=22). Quanto à vista lateral direita houve assimetria
no alinhamento horizontal da cabela C7 (n=22), alinhamento vertical da cabeça acrômio (n=22),
alinhamento vertical do tronco (n=22), ângulo do quadril tronco e coxa (n=22), alinhamento
vertical do corpo (n=22), alinhamento horizontal da pélvis (n=22). Diante da vista lateral
esquerda obteve-se também assimetria no alinhamento horizontal da cabela C7 (n=22),
alinhamento vertical da cabeça acrômio (n=22), alinhamento vertical do tronco (n=22), ângulo
do quadril tronco e coxa (n=22), alinhamento vertical do corpo (n=22), alinhamento horizontal
da pélvis (n=22). E por último na vista posterior o resultado da assimetria foi no seguinte ponto:
assimetria horizontal da escápula em relação a T3 (n= 21). A análise das assimetrias
estratificada por presença ou ausência de lesão evidenciou uma diferença significativa quanto
ao alinhamento horizontal da pélvis à esquerda, onde o grupo com lesão apresentou assimetria
mais acentuada (-14,02b±1,11 vs -9,95a±1,01; p<0,05). Conclusão: A metodologia proposta
permitiu identificar que o perfil mais comum encontrado foi o de mulheres praticantes de
treinamento funcional com lesões pregressas e maior presença de assimetrias em comparação a
praticantes sem lesão.
LEDA, C. T. B. ASSIMETRIAS CORPORAIS E LESÕES PREGRESSAS: o perfil de praticantes de treinamento funcional de Palmas/TO, Brasil. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Educação Física - Bacharelado). Centro Universitário Luterano de Palmas, Palmas, Tocantins, 2019. Disponível em: <http://ulbra-to.br/bibliotecadigital/publico/home/documento/1104>. Acesso em: 23 dez. 2024