Autor(es): JOSIANE MESQUITA DE SILVA
Palavras-chave: Hipertensão arterial sistêmica, população idosa, polifarmácia
Defendido/Publicado em: 2015-07-01
Orientador(a): Márcia Germana Alves de Araújo Lobo
Curso: Farmácia
Com o avanço tecnológico voltado para área da saúde, bem como campanhas de vacinações e saneamento básico, a expectativa de vida da população brasileira tem crescido significativamente, sobretudo nos últimos anos, resultando em uma maior longevidade no grupo de pessoas que apresentam idade igual ou superior a 60 anos. Contudo esses indivíduos têm maior prevalência de patologias, dentre elas, a hipertensão arterial sistêmica é identificada como uma das mais prevalentes, sendo caracterizada por níveis elevados e persistentes da pressão arterial sistêmica. Fica evidente, que o elevado índice de doenças concomitantes à hipertensão arterial sistêmica no idoso, principalmente as crônicas, tem como consequência a prescrição da polifarmácia, tornando-se uma situação de normalidade na clínica médica, que associada às alterações fisiológicas decorrentes da idade, representam fatores de risco importantes para ocorrência de interação medicamentosa nesse grupo etário. Diante do exposto, o presente trabalho teve como objetivo analisar as interações medicamentosas a partir de receitas arquivadas de pacientes idosos hipertensos atendidos na Farmácia Municipal do Aureny III, Palmas-TO. A análise foi feita por meio da base de dados DrugsReax® System do Micromedex®, que classifica as interações quanto a gravidade em: contraindicado, importante, moderada secundária e desconhecida. Para o levantamento dos dados dos pacientes, como idade e sexo, foi utilizada a ficha B – HA (ficha de acompanhamento de hipertensos) do programa SIAB (Sistema de Informação da Atenção Básica). Na análise das receitas verificou-se a presença de polifarmácia na população estudada. Foi observado que a quantidade de interações medicamentosas foi diretamente proporcional ao número de fármacos receitados, sendo que as moderadas foram as mais prevalentes, seguidas das classificadas como importante. A combinação de ácido acetilsalicílico e hidroclorotiazida foram à interação mais frequente. A aplicabilidade prática demonstrou que as interações medicamentosas é um evento frequente nos idosos hipertensos estudados, evidenciando a importância do farmacêutico em monitorar esses pacientes, contribuindo para prevenção e identificação dessas interações medicamentosas.
SILVA, J. M. Interações medicamentosas identificadas em receitas de pacientes idosos hipertensos atendidos na farmácia municipal do Aureni III, Palmas - TO. 2015. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Farmácia). Centro Universitário Luterano de Palmas, Palmas, Tocantins, 2015. Disponível em: <http://ulbra-to.br/bibliotecadigital/publico/home/documento/113>. Acesso em: 05 dez. 2025