Autor(es): OLGA RABELO MENDES

Palavras-chave: atividade antioxidante, infusão, decocção, DPPH

Defendido/Publicado em: 2015-07-01

Orientador(a): Isis Prado Meirelles de Castro

Curso: Farmácia


Hibiscus sabdariffa é uma planta que vem sendo comercializada, na sua maioria, sob forma de flor seca desidratada que são preparadas por infusões aquosas promovendo efeito benéfico à saúde. O objetivo deste trabalho foi verificar a atividade antioxidante de três amostras daflor seca de hibisco (A, B, C) em extrato alcoólico a 95%, e em extratos aquoso quente (infusão e decocção). Os experimentos foram realizados no Laboratório de Análises Químicas e Bromatologia do Complexo Laboratorial do CEULP-ULBRA. Realizou-se a triagem fitoquimica destas amostras para verificar os compostos fitoquimicos como saponinas, taninos, alcaloides, antraquinona e flavonoides, observando a presença de classes potencialmente antioxidantes. A atividade antioxidante foi avalidada pelo método fotocolorimétrico in vitro do radical livre estável DPPH (2-2-difenil-1-picrilidrazida). Os testes fitoquímicos resultaram na presença de alcaloides, taninos condensados e hidrolisados, e flavonoides, sendo este último, compostos com potencial atividade antioxidante. No extrato alcoólico das amostras avaliadas, obteve-se maior porcentagem de inibição do radical livre (26,6% para a amostra A, 26,7% para a amostra B e 26,8% para a amostra C) que nos extratos aquosos quente, obtendo-se para a infusão, 14,0% (A), 14,3% (B) e 10,4% (C) e para a decocção, 15,0% (A), 11,4% (B) e 11,5% (C). Observa-se que a temperatura influenciar na atividade antioxidante, pois os compostos fenólicos são sensíveis ao calor. A forma de armazenamento também tem influencia, pois a amostra C apresenta valores variáveis quando comparados às demais amostras, já que esta foi vendida a granel. Também se observa que, na amostra B, a temperatura (decocção), pode ter convertido taninos em flavonoides, o que responderia ao maior valor obtido em relação à infusão, que se utiliza de temperaturas mais brandas. Conclui-se que a forma de preparo e armazenamento das flores de hibisco influencia na atividade oxidante, que está sendo utilizada para combater radicais livres na possível prevenção de diabetes, obesidade, entre outras.


Como citar

MENDES, O. R. Avaliação da atividade antioxidante da flor de Hibiscus sabdariffa L. comercializada no município de Palmas - TO. 2015. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Farmácia). Centro Universitário Luterano de Palmas, Palmas, Tocantins, 2015. Disponível em: <http://ulbra-to.br/bibliotecadigital/publico/home/documento/119>. Acesso em: 03 jul. 2024

Banca (avaliadores)

  • Isis Prado Meirelles de Castro (Presidente)
  • Juliane Farinelli Panontin
  • Walkíria Régis de Medeiros

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