Autor(es): DENYSE CLEIDE BIHAIN

Palavras-chave: Droga vegetal, laudo, Lamiaceae, Controle físico e químico

Defendido/Publicado em: 2015-11-30

Orientador(a): Grace Priscila Pelissari Setti

Curso: Farmácia


O uso de plantas medicinais é um hábito comum entre a população e muitas vezes representa o único recurso utilizado para tratamento da saúde. Dentre as diversas espécies utilizadas pela população, destaca-se a Melissa officinalis, usada como antiespasmódico, sedativo, para cefaleias e gripes. O presente trabalho tem como objetivo realizar o controle de qualidade de amostras de Melissa officinalis, comercializadas no município de Palmas Tocantins, com a finalidade de verificar a qualidade da droga vegetal comercializada, pois a má qualidade pode interferir na ação benéfica da planta ou exacerbar seus efeitos indesejáveis. Para isso foram realizados testes físicos e químicos e análise fitoquímica em quatro amostras de Melissa officinalis. Foram analisadas as informações contidas nas embalagens e nos laudos. Os testes físicos e químicos foram realizados de acordo com as metodologias propostas por Costa (2002), Farmacopeia Brasileira (2010) e Mello e Petrovick (2000). A análise das embalagens foi realizada comparando as informações exigidas pela RDC 10/10 e o laudo foi avaliado de acordo com as informações mínimas propostas por Cardoso (2009).Diante dos resultados obtidos, observou-se que o teor de elementos estranhos estava acima do valor permitido pela Farmacopeia para as três amostras que foi possível determinar os elementos estranhos. Para o teor de cinzas três amostras encontraram-se dentro do valor permitido, exceto a amostra D que apresentou resultado superior ao permitido pela Farmacopeia; já para umidade, três amostras apresentaram valores dentro do limite aceitável e uma amostra (C) estava acima do permitido pela Farmacopeia, o pH e o teor extrativo permitiu a caracterização das amostras. A triagem fitoquímica demonstrou a variabilidade química entre as amostras da mesma espécie, o que permite afirmar que os efeitos medicinais seriam diferentes, apesar de se tratar da mesma espécie. O resultado da análise do laudo e da embalagem evidencia a escassez de informações necessárias para o uso seguro das drogas vegetais. Pode-se concluir afirmando que a fiscalização sobre as amostras de Melissa officinalis comercializadas no município de Palmas –TO é ineficaz para detectar as irregularidades presentes, o que resulta em risco a saúde da população.


Como citar

Controle de qualidade de amostras comerciais de Melissa officinalis adquiridas no município de Palmas - TO. 2015. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Farmácia). Centro Universitário Luterano de Palmas, Palmas, Tocantins, 2015. Disponível em: <http://ulbra-to.br/bibliotecadigital/publico/home/documento/168>. Acesso em: 06 maio. 2024

Banca (avaliadores)

  • Marta Cristina de Menezes Pavlak (Presidente)
  • Walkíria Régis de Medeiros (Presidente)

Arquivos (download)