Autor(es): BEATRIZ ALVES ALVIM

Palavras-chave: erros de medicação, Orientação farmacêutica, Reconciliação Medicamentosa, Segurança do Paciente

Defendido/Publicado em: 2015-11-30

Orientador(a): MARCIA GERMANA ALVES DE ARAUJO

Curso: Farmácia


A Reconciliação Medicamentosa (RM) é um processo formal no qual os profissionais
de saúde, especialmente, os farmacêuticos trabalham em conjunto com os
pacientes, familiares e prestadores de cuidado no intuito de que se transmitam
informações seguras e de qualidade sobre a terapêutica do paciente. Essa
ferramenta é a chave para reduzir as discrepâncias identificadas, prevenindo a
ocorrência de eventos adversos (EAs), pois possibilita a identificação e comparação
de todos os medicamentos utilizados em domicílio antes da internação hospitalar
com aqueles prescritos no decorrer da internação. Embora considerada como um
processo simples em termos de conceito, sua implantação de forma confiável é
complexa, devendo ser, portanto, executada por fases. Trata-se de uma revisão de
literatura que teve como objetivo a apresentação da implantação e o
desenvolvimento da RM por farmacêuticos que atuam em hospitais, descrever as
etapas e as dificuldades para implantação e desenvolvimento da RM; destacar o
impacto das intervenções na farmacoterapia do paciente internado; reforçar a
importância da orientação farmacêutica ao paciente em alta hospitalar. Os
resultados evidenciam que as etapas da RM vão desde a coleta da história de
medicação, organização dos dados obtidos e intervenções realizadas até a
comunicação destas informações ao paciente e/ou cuidadores. Os erros de
medicação (EM) ocorrem frequentemente nos períodos de transição (admissão,
internação e alta). Em relação às intervenções realizadas, o farmacêutico tem a
participação ativa em ações como tomadas de decisão, sugestão de terapia
medicamentosa dos pacientes, bem como na avaliação dos resultados. A
escolaridade limitada dos pacientes é uma das barreiras à RM identificadas. Assim,
para o sucesso deste processo é necessário à presença do farmacêutico, de modo a
aprimorar a adesão do paciente à terapêutica, reduzir os EM e, por conseguinte, a
readmissão hospitalar relacionada ao seu uso inadequado.


Como citar

ALVIM, B. A. Importância da implantação e desenvolvimento da reconciliação medicamentosa em hospitais. 2015. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Farmácia). Centro Universitário Luterano de Palmas, Palmas, Tocantins, 2015. Disponível em: <http://ulbra-to.br/bibliotecadigital/publico/home/documento/175>. Acesso em: 03 jul. 2024

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