Autor(es): VALERIA DE FREITAS FERREIRA
Palavras-chave: diagnóstico, equipe multiprofissional, Câncer infanto-juvenil, tratamento de neoplasias, oncologia infantil
Defendido/Publicado em: 2015-11-30
Orientador(a): Elisângela Luiza Vieira Lopes Bassani dos Santos
Curso: Farmácia
De acordo com Instituto Nacional do Câncer (INCA), câncer é a definição para mais de 100 doenças crônicas e malignas, caracterizadas por tumores ou massas sólidas de desenvolvimento agressivo e acelerado, que acometem os órgãos e podem se
espalhar para outras regiões do corpo atingindo homens e mulheres, de diferentes faixas etárias e condições físicas. O presente trabalho pretendeu por meio de uma revisão bibliográfica apresentar o diagnóstico, tratamento e trabalho multiprofissional do câncer infanto-juvenil. O desenvolvimento do câncer envolve vários fatores,
desde fatores ambientais até mesmo genéticos, causas externas e internas, envolvendo as fases de iniciação, promoção e progressão. O câncer infantojuvenil se destaca por ser uma doença rara, entretanto, nota-se um aumento da quantidade de indivíduos afetados. As neoplasias infanto-juvenis quase sempre afetam as células do sistema sanguíneo e os tecidos de sustentação e na maioria dos casos envolvem fatores genéticos, diferindo do câncer em adulto que afeta as células do epitélio, que recobre os diferentes órgãos. Constatou-se que os sinais e sintomas do câncer infanto-juvenil podem ser confundidos com os de outras doenças comuns nessa faixa etária, dificultando assim o diagnóstico e o tratamento.
A leucemia é o tipo de neoplasia mais comum. Os tratamentos disponíveis são quimioterapia, radioterapia e cirurgia para a retirada do tumor, dependendo do estágio e tamanho do mesmo. O médico, farmacêutico, enfermeiro, psicólogo e fisioterapeuta dentre outros profissionais que compõem a equipe multiprofissional estão sendo escolhidos e capacitados de acordo com a necessidade dos pacientes, tornando-se referências para outros profissionais de áreas distintas. Os estudos realizados apontaram que ainda não há muita interação entre os profissionais da equipe, que em alguns casos ainda realiza-se os procedimentos de forma individual
e mecanicamente. Nota-se também a exclusão de alguns profissionais considerados necessários, o que acaba sobrecarregando os outros que tendem a realizar funções
não pertinentes a sua área. Portanto, inferem-se algumas falhas no processo de auxílio ao paciente infanto-juvenil e sugerem-se estudos subsequentes que investiguem mais o assunto, buscando um conhecimento mais profundo do tema e abordando medidas concretas que visem promover a qualidade de vida destes
pacientes, envolvendo a participação mais ativa de toda a equipe multiprofissional no tratamento oncológico, pois influência não somente o bem estar físico, como também mental e emocional destes.
FERREIRA, V. F. Câncer infanto-juvenil: uma avaliação do diagnóstico, tratamento e trabalho multiprofissional. 2015. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Farmácia). Centro Universitário Luterano de Palmas, Palmas, Tocantins, 2015. Disponível em: <http://ulbra-to.br/bibliotecadigital/publico/home/documento/180>. Acesso em: 22 nov. 2024