Autor(es): DJALMA JOSE SIMAO JUNIOR
Palavras-chave: Epidemiologia., Transtornos da Articulação Temporomandibular, Dor Facial, Prótese Dentária
Defendido/Publicado em: 2020-12-16
Curso: Odontologia
SIMÃO JÚNIOR, D.J. Aspectos biopsicossociais avaliados por critérios de diagnóstico para disfunção temporomandibular. 2020. 78 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Curso de Odontologia, Centro Universitário Luterano de Palmas, Palmas/TO, 2020.
O sistema estomatognático pode sofrer alterações por diversos fatores, levando, assim, ao desenvolvimento de Disfunções Temporomandibulares (DTMs). Um de seus agentes etiológicos relaciona-se aos fatores biopsicossociais. Dessa forma, este trabalho discute a influência destes fatores às DTMs e sua relação com o uso e necessidade de próteses odontológicas na clínica escola do Centro Universitário Luterano de Palmas (CEULP/ULBRA). Para isso, utilizou-se uma metodologia de um estudo transversal observacional, que utilizou o Eixo II do índice DC/TMD (Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders – Critérios de Diagnóstico para Disfunção Temporomandibular) e o índice qualificador e quantificador do uso e necessidade de próteses, proposto pela Política Nacional de Saúde Bucal. Desta forma, até o presente momento, foram avaliados seis indivíduos de 19 a 50 anos, sendo 3 de cada sexo. Da amostra, 33,3% foi diagnosticada com algum tipo de DTM, sendo um diagnóstico de mialgia e um de artralgia. Quanto à descrição das arcadas, 2 pessoas utilizavam próteses e apenas 1 necessitava do seu uso. Houve ausência de significância entre a presença de DTM e o uso ou necessidade de próteses (p>0,05). Quanto ao Eixo II do DC/TMD, parte da amostra (17%) apresentava sintomas de ansiedade grave e DTM e 50% possuíam dor crônica ou limitação de movimento mandibular. Todos os pacientes com DTM apresentavam sintomas físicos como dores de cabeça, sentindo seu coração bater forte e sentindo-se cansados ou com pouca energia. Nos pacientes sintomáticos para a disfunção, houve maior média de comportamentos orais parafuncionais na presença de “Alta intensidade de dor”, “Sintomas de depressão”, “Sintomas de ansiedade”, ”Sintomas físicos” e “DTM com dor” quando comparados com a ausência destes sintomas. Além disso, também houve maiores limitações funcionais da mandíbula e maior média e mediana de quantidade de pontos de dor nas pessoas sintomáticas. Desta maneira, apesar da amostragem parcial, é possível observar diagnósticos em DTMs, que estiveram associados aos sinais de ansiedade, sintomas físicos inespecíficos e presença de comportamentos orais parafuncionais.
ASPECTOS BIOPSICOSSOCIAIS AVALIADOS POR CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO EM DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES NA CLÍNICA ODONTOLÓGICA DO CEULP/ULBRA . 2020. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Odontologia). Centro Universitário Luterano de Palmas, Palmas, Tocantins, 2020. Disponível em: <http://ulbra-to.br/bibliotecadigital/publico/home/documento/2044>. Acesso em: 22 dez. 2024