Autor(es): MIRIENE ANDRIOLI FERREIRA

Palavras-chave: radiografia panorâmica, Síndrome de eagle, processo estiloide

Defendido/Publicado em: 2020-06-19

Orientador(a): Marilia Zeczkowski

Curso: Odontologia


FERREIRA, Miriene Andrioli A radiografia panorâmica como aliada no diagnóstico da Síndrome de Eagle 2020. 28 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Curso de Odontologia, Centro Universitário Luterano de Palmas, Palmas/TO, 2020.
O alongamento do processo estilóide, também denominada Síndrome de Eagle, representa uma afecção multifatorial com características próprias que pode ser visualizado por métodos de imagem tais como a radiografia panorâmica. Este, por sua vez, é um exame obtido por meio da radiação x, que permite avaliar ambas as arcadas dentais e demais estruturas cranianas associadas, já que mostra inclusive a extensão do complexo estilóide, os músculos e ligamentos que o compõem e as estruturas adjacentes. A Síndrome de Eagle corresponde a anormalidade do processo estiloide que tem como característica principal está acima da medida de 40mm, esse alongamento associado a um conjunto de sintomas, incluindo dor facial, sensação de corpo estranho na garganta e dificuldade na fala, estando diretamente relacionada a síndrome. A prevalência desse alongamento tem grande variabilidade na população. Eagle, em sua publicação original, relatou o processo estilóide alongado em 4% dos seus casos, sendo que apenas 4% destes apresentavam sintomas positivos. Para tanto, é objetivo deste trabalho mensurar o tamanho dos processos estilóides direito e esquerdo, em radiografias panorâmicas digitais de uma população específica do sul do Pará, de ambos os sexos, para então conhecer a média numérica em milímetros desses acidentes anatômicos, e então servir de base para posteriores comparações na literatura. Para isso, 100 radiografias panorâmicas digitais foram avaliadas, sendo 50 do sexo feminino e 50 do sexo masculino, escolhidas aleatoriamente no banco de dados das pesquisadoras. Posteriormente, as imagens foram abertas em aplicativo gratuito Image J, e com ajuda de régua digital foram medidos ambos os processos estilóides. Dessa forma podemos concluir que das 100 radiografias panorâmicas avaliadas, 11% apresentaram prolongamento do processo estilóide e/ou calcificação do ligamento estilohióideo com maior ocorrência no sexo feminino e na faixa etária entre 40 e 49 anos, além disso quanto ao lado afetado houve maior prevalência no lado esquerdo. Dessa forma, é possível que que o profissional da saúde seja capaz de mensurar e avaliar a média de tamanho dos processos estilóides de uma certa população e assim obter uma média para posteriores comparações a literatura além de constatar se o paciente atendido está realmente enquadrado na característica da Síndrome de Eagle.


Como citar

FERREIRA, M. A. A RADIOGRAFIA PANORÂMICA COMO ALIADA NO DIAGNOSTICO DA SÍNDROME DE EAGLE . 2020. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Odontologia). Centro Universitário Luterano de Palmas, Palmas, Tocantins, 2020. Disponível em: <http://ulbra-to.br/bibliotecadigital/publico/home/documento/2080>. Acesso em: 25 dez. 2024

Banca (avaliadores)

  • Marilia Zeczkowski (Presidente)
  • Kaohana Thaís da Silva
  • Christiane Colombo dos Santos

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