Autor(es): ALESSANDRA SOARES ARAUJO
Palavras-chave: Suicídio., Rede de Atenção à Saúde., Hospital., Pronto-Socorro.
Defendido/Publicado em: 2020-12-10
Orientador(a): Izabela Almeida Querido
Coorientador(a): Raphaella Pizani Castor Pinheiro
Curso: Psicologia
Entre os anos de 1950 a 2000, a taxa de incidência de suicídio teve um crescente no número de
casos em muitos países (BERTOLE, 2012). Nesse sentido, em 1999 o suicídio foi reconhecido
pela a Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma questão de saúde pública. O suicídio
é uma morte intencional autoinfligida, isto é, quando a pessoa tira sua própria vida. Reconhece-
se que o indivíduo que intenta ao suicídio não deseja, essencialmente, dar fim à sua vida, mas
sim a uma eventual dor que esteja sentindo ou a uma crise pela qual esteja passando. Isso é um
indicativo de que o paciente possa vir a precisar de uma assistência médica, cabendo assim,
uma intervenção da equipe de saúde. Logo, partindo da hipótese de que os profissionais da
saúde têm um papel fundamental no manejo a esses pacientes, este trabalho identificou como
os profissionais de saúde assistentes num Pronto-Socorro hospitalar público de Palmas – TO,
compreendem o suicídio e como se dá o manejo terapêutico diante dos casos que se apresentam
à assistência. Esta pesquisa justifica-se na necessidade de um melhor delineamento e
reconhecimento de atitudes que impedem a assistência adequada e a prestação de serviços ao
suicida. Nesta perspectiva, os resultados dessa pesquisa objetivam a obtenção de informações
concisas e coerentes á área da saúde sobre a assistência prestada aos pacientes suicidas pelos
profissionais da saúde na urgência e emergência. Bem como, propiciar conhecimentos que
integram e melhoram cada vez mais as estratégias, a assistência e as políticas públicas de
enfrentamento a essa problemática. A pesquisa foi delineada e executada com metodologia
mista e foi (1) aplicada, em campo, quanti-qualitativa e exploratória, realizada por meio de uma
entrevista estruturada aplicada aos participantes por meio do Google Forms; (2) foi também
realizada uma pesquisa documental, quanti-qualitativa. Foram participantes da pesquisa sete
profissionais que integram a equipe multiprofissional assistente num Pronto-Socorro hospitalar
público e que já atenderam pacientes com demandas suicidas. Os principais resultados
apontaram como os profissionais do pronto-socorro estão ambivalentes frente ao fenômeno do
suicídio e como são afetados por falta de cursos, capacitações e organização dos serviços.
Alessandra Soares Araújo TENTATIVAS DE SUICÍDIO E O PRONTO-SOCORRO DE UM HOSPITAL: a percepção de quem trata. 2020. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Psicologia). Centro Universitário Luterano de Palmas, Palmas, Tocantins, 2020. Disponível em: <http://ulbra-to.br/bibliotecadigital/publico/home/documento/2190>. Acesso em: 23 dez. 2024