Autor(es): LEONDINIZ GOMES DE SOUSA JUNIOR
Palavras-chave: Esclerometria. Resistência à compressão. Pontes.
Defendido/Publicado em: 2017-11-28
Orientador(a): Daniel Iglesias de Carvalho
Curso: Engenharia Civil
A avaliação da resistência de estruturas já finalizadas vem cada vez mais sendo objeto de estudo entre os pesquisadores, visto que gradativamente o caso de obras em que não se apresentam concordância ante o que foi projetado ao que foi executado vem crescendo. O método mais comumente utilizado na realização destas avaliações é a extração e rompimento de testemunhos, ainda que gerem danos consideráveis na estrutura. O presente trabalho tem por objetivo realizar uma análise comparativa da obtenção da resistência à compressão por meio de ensaios não destrutíveis, neste caso, o ensaio de esclerometria, que disponibiliza os resultados de forma imediata, com menores custos e nenhum dano a estrutura ensaiada, e os ensaios destrutíveis, neste caso ensaio de resistência a compressão axial, com o intuito de comprovar eficiência do método em questão e posteriormente a isto, obter os valores de resistência à compressão dos pilares da Ponte Fernando Henrique Cardoso, em Palmas - TO. Para tal feito, foi confeccionado um bloco de concreto e corpos de prova, para que nestes fossem realizados os ensaios de esclerometria e compressão axial, chegando a valores de 31,4 e 31,5 Mpa, respectivamente, entre outros ensaios complementares. Desta maneira, pôde-se concluir que a utilização do método esclerométrico pode ser utilizada para obtenção da resistência, desde que levado em consideração os fatores adversos e a utilização de fatores de correções precisos, uma vez que a variação dos resultados de ambos os ensaios foi menor que 1%. Nos pilares da ponte FHC onde também foi realizado o ensaio, apresentou mais adversidades, como umidade da superfície e carbonatação da estrutura, porém se teve o tratamento no local, obtendo o valor de resistência a compressão aproximado de 48,37 Mpa, sendo assim possível estimar que o fck utilizado possa ter sido de 40 Mpa.
JUNIOR, L. G. S. ANÁLISE COMPARATIVA DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO OBTIDA POR MEIO DOS ENSAIOS DESTRUTÍVEL E NÃO DESTRUTÍVEL. 2017. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Civil). Centro Universitário Luterano de Palmas, Palmas, Tocantins, 2017. Disponível em: <http://ulbra-to.br/bibliotecadigital/publico/home/documento/725>. Acesso em: 23 nov. 2024