Turma 1108 - Estágio em Serviço Social II - 2016/2

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Curso:

Período: 7

Professor(es): Ewandelina de Moraes

Carga Horária: 204 h

Ano/Semestre: 2016/2

Ementa

A iniciação do exercício profissional a partir das demandas dos usuários e dos processos de trabalho do serviço social. O uso do instrumental técnico-operativo, teórico-metodológico e ético-político a serem empregados de acordo com o código de ética profissional e com respeito aos direcionamentos institucionais e dos profissionais responsáveis técnicos. Elaboração, execução e avaliação do projeto de intervenção proposto no espaço socio-ocupacional.

Competências

Ao final do semestre, espera-se que os acadêmicos tenham condições de:
* Desenvolver um saber crítico, integrando os conhecimentos adquiridos ao longo da formação acadêmica de forma interdisciplinar;
* Desenvolver aprendizagem no que concerne às dimensões ético-política, teórico-metodológica e técnico-operativa da profissão;
* Habilidades; atitudes e valores visando à formação profissional e integral do aluno;
* Desenvolver habilidades e atitudes investigativa, propositiva e interventiva para um agir profissional competente.

Objetivos

Programa

1.1. A Política Nacional de Estágio e a formação em Serviço Social no Brasil
1.1.1. O Estágio no Brasil e a Lei 11.788
1.1.2. O Estágio em Serviço Social: o Conjunto CFESS/CRESS e a Normatizações existentes
1.1.2.1. Resolução nº 533, de 29 de setembro de 2008.
1.1.2.2. Resolução nº 568, de 15 de março de 2010

2. O Estágio Supervisionado no Projeto Pedagógico do Curso de Serviço Social do CEULP
2.1. Projeto Pedagógico do Curso de Serviço Social
2.2. Regulamento de Estágio em Serviço Social
2.3. Rotinas e Documentos do Estágio em Serviço Social
2.3.1. Particularidades do Estágio em Serviço Social II
2.3.2. Reencaminhamento do aluno(a) ao Campo de Estágio
2.3.3. Campo de Estágio
2.3.4. Registro da cotidianidade do campo de estágio: o Diário de Campo
2.3.5. Revendo a Análise Institucional: ponto de partida para a construção do Projeto de Intervenção
2.3.6. Projeto de Intervenção em Serviço Social
2.3.6.1. Identificação da Demanda
2.3.6.2. Pensando na sustentabilidade de um projeto
2.3.6.3. Justificativa
2.3.6.4. Objetivo do Projeto
2.3.6.5. Público Alvo
2.3.6.6. Metodologia
2.3.6.7. Meta
2.3.6.8. Cronograma
2.3.6.9. Recursos
2.3.6.10. Monitoramento e Avaliação
2.3.7. Pensando na publicização das ações do projeto de intervenção
2.3.7.1. Ciclo de Relatos de Experiências em Intervenção Social (CREIS)

Metodologia

A disciplina de estágio em Serviço Social contempla duas perspectivas de trabalho: a de sala de aula (supervisão acadêmica) e a de campo (supervisão de campo). Ambas supervisionados por assistentes sociais: na supervisão acadêmica, o professor e na supervisão de campo, o assistente social vinculado à Instituição que acolheu o aluno/estagiário.
O processo de acompanhamento e trabalho da supervisão acadêmica terá como matéria prima a cotidianidade do estágio de campo - nele os processos de trabalho do assistente social e as expressões da questão social junto aos processos de trabalho do assistente social - e a vivência objetiva e subjetiva do (a) estagiário (a). A partir delas, a disciplina buscará criar uma relação teoria/prática que possibilite o preparo efetivo do discente para um agir profissional competente em suas dimensões investigativa, propositiva, interventiva, ético-política, teórico-metodológica e técnico-operativa.

A supervisão acadêmica dará ênfase, ainda, ao relato e à problematização, à criticidade, à reconstrução do real e da práxis reflexiva, ao questionamento e à proposição da cotidianidade do Estágio por meio da supervisão acadêmica coletiva. Será oportunizado aos discentes dirimir dúvidas, esclarecer caminhos e redirecioná-los, sempre relacionando-os aos princípios ético-político, teórico-metodológico, técnico-operativo da profissão, buscando a unidade entre a teoria e a prática.

A interdisciplinaridade será um recurso didático-pedagógico e para tal o discente será levado a articular os conhecimentos adquiridos ao longo da formação para apreender a realidade e solucionar problemas. Ele também será instigado a buscar conhecimento em outras áreas.

Para a condução e materialização desta proposta a supervisão acadêmica valer-se-á de alguns recursos didáticos e algumas técnicas de ensino. São elas:

1. Plano de Ensino da Disciplina: documento orientador que apresenta o planejamento completo da proposta de trabalho a ser desenvolvida na disciplina: ementa da disciplina, objetivos gerais e específicos, objetivos do curso, competências e habilidades, programa, cronograma de atividades, processo metodológico, processo de avaliação, bibliografias básicas e complementares, leituras e sites recomendados e textos fundamentais para a disciplina. Esta será discutida e debatida em sala;

2. Calendário Acadêmico: informe da Instituição de Ensino com a distribuição e disposição das aulas do semestre e das principais atividades acadêmicas previstas para o mesmo;

3. Encontros Presenciais: a disciplina organiza-se e operacionaliza-se por meio de 19 encontros, com 4 horas/aula cada, distribuídos semanalmente, durante o semestre letivo, conforme calendário acadêmico. Os encontros, que nesta disciplina são denominados de supervisão acadêmica, serão referência na discussão de temáticas oriundas do cotidiano do campo de estágio;

4. Frequência: Os alunos terão um registro de frequência para as atividades em sala de aula (supervisão acadêmica) e uma ficha para registro das frequência das atividades em campo (supervisão de campo);

5. Avaliação da Disciplina: para a avaliação da disciplina serão utilizados os instrumentos apontados neste Plano de Ensino;

6. Leituras: as leituras indicadas deverão ocorrer no período de desenvolvimento da disciplina, conforme orientação do professor. Além dos textos disponíveis na Bibliografia Básica, o aluno terá acesso a leituras complementares, disponibilizadas no Material Didático a fim de aprofundar seus estudos interativamente com o grupo;

7. Reflexões e discussões: Após as leituras indicadas, espera-se que os alunos identifiquem os conceitos-chave, as idéias e as questões. Esses itens formarão a base para a discussão em sala de aula. Os/as alunos/as poderão ampliar as questões que estão sendo discutidas e sugerir leituras complementares. O professor poderá indicar aos demais alunos/as se a sugestão for pertinente à proposta de trabalho;

8. Painéis: durante o período de realização da disciplina os/as alunos/as serão estimulados à organização e apresentação de seminários e painéis, a partir dos conteúdos discutidos em sala;
9. Oficinas: durante o desenvolvimento da disciplina os alunos serão estimulados à participação de oficinas temáticas. Algumas das oficinas elaboradas e conduzidas pelo supervisor acadêmico serão abertas à participação dos supervisores de campo;

10. Seminários: durante o desenvolvimento da disciplina estão previstos a realização de dois Seminários: o Ciclo de Relatos de Experiências e Intervenções de Estágio (CREIS) e o Encontro de Supervisores e Supervisionados de Estágio em Serviço Social do CEULP (ESSESS). Os eventos trarão os alunos como protagonistas no processo de planejamento, execução, avaliação e registro das atividades.

11. Avaliação do processo de trabalho: momento destinado a avaliação e auto-avaliação do processo de trabalho da disciplina.

Avaliação

Considerando que a avaliação se constitui em um processo contínuo, sistemático e cumulativo, no decorrer do semestre serão utilizados vários instrumentos, a fim de acompanhar e orientar a maneira como os acadêmicos estão elaborando os conhecimentos abordados na disciplina. Segue os instrumentos escolhidos para esse processo:

Projeto de Intervenção
Diário de Campo
Relatório Final do Estágio
Avaliação de Competências
CREIS (apresentação e organização)


Substituição de Grau:

De acordo com o Regulamento de Estágio, não há substituição de grau para a disciplina de Estágio.

Observações:
1. A aprovação do aluno está condicionada ao aproveitamento da disciplina, que se sustenta em três pilares: (1) frequência em sala – que deve ser superior à 75 % de presença; (2) média final igual ou superior a 6,0 – sendo obrigatória a entrega dos trabalhos que são eixos da disciplina (Plano de Ensino, Projeto de Intervenção, Relatório Final); (3) carga horária em atividades de campo – que deve ser igual ou superior a 200horas;
2. A postura não ética do acadêmico durante o estágio, seja na supervisão acadêmica ou supervisão de campo, poderá levá-lo à reprovação. A postura e/ou situação não ética será encaminhada pelo supervisor acadêmico e/ou de campo, por meio de relatório, à Coordenação de Estágio e posteriormente avaliada pelo Conselho de Curso (CONCUR);
3. O término do estágio e da supervisão de campo e acadêmica deverá ocorrer concomitantemente ao término do semestre letivo. Ao término do semestre letivo o aluno deverá ter cumprido a carga horária estabelecida para a etapa, sendo esta uma das condicionantes à aprovação;
4. De acordo com o regulamento de estágio, aprovado pelo conselho de curso, não há avaliação de substituição para o eixo Prática Profissional;
5. A data para entrega das atividades e exercícios propostos serão marcadas pelo docente a partir da complexidade e funcionalidade da disciplina. O atraso na entrega dos mesmos devem ser justificados, por escrito, ao professor e esta ao avaliar o motivo se reserva no direito de descontar 20 por cento da nota da mesma.

Bibliografia

Básica

ARMANI, Domingos. Como elaborar projetos? : guia prático para elaboração e gestão de projetos sociais. Porto Alegre : Tomo, 2008. 94 p., il. (Coleção Amencar).
LEWGOY. Maria Alzira Baptista. Supervisão de Estágio em Serviço Social: desafios para a formação e o exercício profissional. São Paulo: Cortez. 2009.
NETTO, José Paulo, BRANT, Maria do Carmo. Cotidiano: conhecimento e critica. 2ª. ed. São Paulo : Cortez, 1989.

Complementar

BAPTISTA, Myriam Veras. A investigação em Serviço Social. Lisboa: Veras Editora, 2006.
CFESS/ABEPSS. Serviço Social : direitos sociais e competências profissionais – Brasília : CFESS/ABEPSS, 2009.
GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1995.
PONTES, R. N. Mediação e Serviço Social. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1997.

Material Digital

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