Turma 1105 - Estágio em Serviço Social II - 2018/1

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Curso:

Período: 7

Professor(es): GIOVANNI BEZERRA DO NASCIMENTO

Carga Horária: 204 h

Ano/Semestre: 2018/1

Ementa

A iniciação do exercício profissional a partir das demandas dos usuários e dos processos de trabalho do serviço social. O uso do instrumental técnico-operativo, teórico-metodológico e ético-político a serem empregados de acordo com o código de ética profissional e com respeito aos direcionamentos institucionais e dos profissionais responsáveis técnicos. Elaboração, execução e avaliação do projeto de intervenção proposto no espaço socio-ocupacional.

Competências

Ao final do semestre, espera-se que os acadêmicos tenham condições de:
* Desenvolver um saber crítico, integrando os conhecimentos adquiridos ao longo da formação acadêmica de forma interdisciplinar;
* Desenvolver aprendizagem no que concerne às dimensões ético-política, teórico-metodológica e técnico-operativa da profissão;
* Habilidades; atitudes e valores visando à formação profissional e integral do aluno;
* Desenvolver habilidades e atitudes investigativa, propositiva e interventiva para um agir profissional competente.

Objetivos

Programa

1.1. A Política Nacional de Estágio e a formação em Serviço Social no Brasil
1.1.1. O Estágio no Brasil e a Lei 11.788
1.1.2. O Estágio em Serviço Social: o Conjunto CFESS/CRESS e a Normatizações existentes
1.1.2.1. Resolução nº 533, de 29 de setembro de 2008.
1.1.2.2. Resolução nº 568, de 15 de março de 2010
2. O Estágio Supervisionado no Projeto Pedagógico do Curso de Serviço Social do CEULP
2.1. Projeto Pedagógico do Curso de Serviço Social
2.2. Regulamento de Estágio em Serviço Social
2.3. Rotinas e Documentos do Estágio em Serviço Social
2.3.1. Particularidades do Estágio em Serviço Social II
2.3.2. Reencaminhamento do aluno(a) ao Campo de Estágio
2.3.3. Campo de Estágio
2.3.4. Registro da cotidianidade do campo de estágio: o Diário de Campo
2.3.5. Revendo a Análise Institucional: ponto de partida para a construção do Projeto de Intervenção
2.3.6. Projeto de Intervenção em Serviço Social
2.3.6.1. Identificação da Demanda
2.3.6.2. Pensando na sustentabilidade de um projeto
2.3.6.3. Justificativa
2.3.6.4. Objetivo do Projeto
2.3.6.5. Público Alvo
2.3.6.6. Metodologia
2.3.6.7. Meta
2.3.6.8. Cronograma
2.3.6.9. Recursos
2.3.6.10. Monitoramento e Avaliação
2.3.7. Pensando na publicização das ações do projeto de intervenção
2.3.7.1. Ciclo de Relatos de Experiências em Intervenção Social (CREIS)
01/02 Apresentação do Plano de Ensino e Reencaminhamento dos Estagiários aos campos;
08/02 Estágio na Formação Superior e Elaboração do Plano Individual do Estágio
15/02 Visita aos campos de estágio: Reinserção das estagiárias e metas para o Estágio II
16/02 Identificação e Análise de Demandas e possibilidades de Intervenção
01/03 AULA MAGNA INAUGURAL: O Projeto de Intervenção para o Estágio e no Exercício Profissional.
08/03 Roda de Conversa I: Identificando os elementos da intervenção profissional, proposta para o Projeto de Intervenção.  
15/03 Roda de Conversa II: Projeto de Intervenção: elementos necessários para a sua construção (Etapa 1 – Tema, Público alvo, Objeto e Objetivos e Elaboração do Projeto de Extensão).
22/03 AVALIAÇÃO DE GRAU 1: Disciplina dispensada. Cadastro da Justificativa e metas do Projeto de Intervenção.
05/04 Roda de Conversa III: Projeto de Intervenção: elementos necessários para a sua construção – Cronograma de Execução; Recursos Humanos, materiais e financeiro;
12/04 Roda de Conversa IV: Projeto de Intervenção: elementos necessários para a sua construção – Sistema de Monitoramento e Avaliação; Indicadores de Avaliação e Parcerias Estabelecidas.
19/04 Roda de Conversa V: Protocolo da Versão Final do Projeto de Intervenção e Cronograma das intervenções – orientações sobre as estratégias para intervenção
26/04 Período de Intervenção em Campo: Execução dos projetos de intervenção
03/05 Relatório avaliativo do Projeto de Intervenção do Estágio Supervisionado II e definição das atribuições dos discentes no Fórum de Estágio
10/05 Oficina: Preparação do Fórum de Estágio Supervisionado em Serviço Social                                        
17/05 Visita aos Campos de Estágio: avaliação de competências
24/05 Visita aos Campos de Estágio: avaliação de competências
07/06 Avaliação de Grau 2: Fórum de Estágio Supervisionado em Serviço Social  
14/06 Devolutiva dos materiais avaliativos da disciplina e encerramento do Semestre
21/06 Substituição de Grau: Disciplina isenta  

Metodologia

A disciplina de estágio em Serviço Social contempla duas perspectivas de trabalho: a de sala de aula (supervisão acadêmica) e a de campo (supervisão de campo). Ambas supervisionados por Assistentes Sociais: na supervisão acadêmica, o professor e na supervisão de campo, o Assistente Social vinculado à Instituição que acolheu o aluno/estagiário.
A supervisão acadêmica dará ênfase, ainda, ao relato e à problematização, à criticidade, à reconstrução do real e da práxis reflexiva, ao questionamento e à proposição da cotidianidade do Estágio por meio da supervisão acadêmica coletiva. Será oportunizado aos discentes dirimir dúvidas, esclarecer caminhos e redirecioná-los, sempre relacionando-os aos princípios ético-político, teórico-metodológico, técnico-operativo da profissão, buscando a unidade entre a teoria e a prática.
Para a condução e materialização desta proposta a supervisão acadêmica valer-se-á de alguns recursos didáticos e algumas técnicas de ensino. São elas:
1. Plano de Ensino da Disciplina: documento orientador que apresenta o planejamento completo da proposta de trabalho a ser desenvolvida na disciplina;
2. Calendário Acadêmico: informe da Instituição de Ensino com a distribuição e disposição das aulas do semestre e das principais atividades acadêmicas previstas para o mesmo;
3. Atividade semipresencial: Disciplina dispensada;
4. Frequência: Os alunos terão um registro de frequência para as atividades em sala de aula (supervisão acadêmica) e uma ficha para registro das frequências das atividades em campo (supervisão de campo);
5. Avaliação da Disciplina: para a avaliação da disciplina serão utilizados os instrumentos apontados neste Plano de Ensino, devendo os(as) discentes cumprir todas etapas para obter o grau de aprovado(a);
6. Leituras: as leituras indicadas deverão ocorrer no período de desenvolvimento da disciplina, conforme orientação do professor, fundamentado no Projeto de Intervenção;  
7. Oficinas: durante o período de realização da disciplina os/as alunos/as serão estimulados à organização o projeto de intervenção, de maneira que compreendam a aplicabilidade e relevância para as transformações sociais;
8. Seminários: durante o desenvolvimento da disciplina estão previstos a realização do Ciclo de Relatos de Experiências e Intervenções de Estágio (CREIS) em parceria com a Fundação Universidade do Tocantins (UNITINS);
9. Avaliação do processo de trabalho: momento destinado a avaliação e auto-avaliação do processo de trabalho da disciplina.

Avaliação

Considerando que a avaliação se constitui em um processo contínuo, sistemático e cumulativo, no decorrer do semestre serão utilizados vários instrumentos, a fim de acompanhar e orientar a maneira como os acadêmicos estão elaborando os conhecimentos abordados na disciplina. Os(as) discentes deverão apresentar um produto resultante da oficina na aula seguinte, compondo a estrutura do Projeto de Intervenção. Segue os instrumentos escolhidos para esse processo:
Versão Final do Projeto de Intervenção .............................................................................19/04 3,0
Avaliação de Competência .................................................................................................24/05 4,0
Metodologia e estratégias na execução do projeto de Intervenção.................................07/06.....1,0
Relatório avaliativo do Projeto de Intervenção do Estágio Supervisionado II..................07/06 2,0
                                                                                                                                                      Total 10,0
1. A aprovação do aluno está condicionada ao aproveitamento da disciplina, que se sustenta em três pilares: (1) frequência em sala – que deve ser superior à 75 % de presença; (2) média final igual ou superior a 6,0 – sendo obrigatória a entrega dos trabalhos que são eixos da disciplina (Diagnóstico Institucional, Projeto de Intervenção, execução da Intervenção, Relatório de avaliação do Projeto de Intervenção, exposição de banner); (3) carga horária em atividades de campo – que deve ser igual ou superior a 204horas;
2. A postura não ética do acadêmico durante o estágio, seja na supervisão acadêmica ou supervisão de campo, poderá levá-lo à reprovação. A postura e/ou situação não ética será encaminhada pelo supervisor acadêmico e/ou de campo, por meio de relatório, à Coordenação de Estágio e posteriormente avaliada pelo Conselho de Curso (CONCUR);
3. O término do estágio e da supervisão de campo e acadêmica deverá ocorrer concomitantemente ao término do semestre letivo. Ao término do semestre letivo o aluno deverá ter cumprido a carga horária estabelecida para a etapa, sendo esta uma das condicionantes à aprovação;
4. De acordo com o regulamento de estágio, aprovado pelo conselho de curso, não há avaliação de substituição para o eixo Prática Profissional;
5. A data para entrega das atividades e exercícios propostos será marcada pelo docente a partir da complexidade e funcionalidade da disciplina. O atraso na entrega dos mesmos deve ser justificado, por escrito, ao professor, que se reserva no direito de descontar 20% da nota da mesma.

Bibliografia

Básica

ARMANI, Domingos. Como elaborar projetos?: guia prático para elaboração e gestão de projetos sociais. Porto Alegre: Tomo, 2008. 94 p., il. (Coleção Amencar).
LEWGOY. Maria Alzira Baptista. Supervisão de Estágio em Serviço Social: desafios para a formação e o exercício profissional. São Paulo: Cortez. 2009.
NETTO, José Paulo, BRANT, Maria do Carmo. Cotidiano: conhecimento e critica. 2ª. ed. São Paulo : Cortez, 1989.

Complementar

BAPTISTA, Myriam Veras. A investigação em Serviço Social. Lisboa: Veras Editora, 2006.
CFESS/ABEPSS. Serviço Social : direitos sociais e competências profissionais – Brasília : CFESS/ABEPSS, 2009.
GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1995.
PONTES, R. N. Mediação e Serviço Social. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1997.

Material Digital

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