ENSINA-ME A ORAR, SENHOR!
ENSINA-ME A ORAR, SENHOR
Texto: Lc 11.1-13
“Senhor, nos ensine a orar, como João ensinou os discípulos dele.” (Lc 11.1).
Orar é reconhecer as nossas limitações e a dependência de Deus, algo que não agrada o ser humano que, desde criança, é ensinado a ser independente e autossuficiente. Quando os discípulos viram como Jesus se dedicava à oração, perceberam que eram fracos em suas orações e por isso pediram para que Jesus os ensinasse.
No contexto do evangelho de Mateus, capítulo 6, Jesus primeiro lhes ensina sobre o que “não é” oração: orar não é obra meritória, nem uma fórmula mágica para liberar energia. Orar é conversar com Deus apresentando a ele as nossas necessidades e também agradecendo.
Mas, por que vamos orar se Deus sabe de antemão o que precisamos? Vamos orar porque a oração também é um reconhecimento de que somos dependentes dele e porque ele se agrada em nos ouvir.
A oração ensinada por Jesus, conhecida como “Pai Nosso”, não é uma fórmula mágica de oração, mas sim um modelo de como devemos orar.
Primeiro vem o reconhecimento da posição que Deus ocupa, no céu acima de nós e de sua santidade. Depois sobre aquilo que deve vir primeiro – o Reino de Deus – e o reconhecimento de que os interesses do céu devem prevalecer sobre os da terra e de que Deus que sempre sabe o que é o melhor para nós.
Só então vêm os pedidos, que são basicamente para o suprimento das necessidades físicas e de proteção, intercalados com um pedido de perdão que requer de nós a atitude de também perdoar.
Jesus nos ensinou não só o que devemos pedir, mas também a confiar na bondade e no amor dele por nós, mostrando o quanto ele se preocupa conosco. Sem esta confiança, nossa oração não tem sentido. Ore com toda confiança, na certeza de que Deus se alegra em ouvir e atender segundo a sua sábia vontade.
Oremos: Senhor Deus, meu Pai, ajuda-me a reconhecer sempre a importância de dedicar tempo para falar contigo em oração. Muito obrigado por estares sempre atento às minhas necessidades. Por Jesus, me Salvador. Amém.
