Parece que o dia dos namorados costuma ser lembrado mais pelas mulheres do que pelos homens. Por isso, no dia dos namorados, é bom ouvir uma voz feminina.
O capítulo 8, versículos 6 e 7, é um dos pontos altos de Cântico dos Cânticos. E quem fala nesses versículos é a esposa. Ela começa, dizendo: “Grave o meu nome no seu coração”. Parece aquela música sertaneja “eu escrevi seu nome no meu chapéu”, mas existe uma diferença entre escrever no chapéu e escrever no coração! “Grave o meu nome no seu coração!” A esposa vai adiante e diz que o amor não é algo que se pode comprar. “Se alguém quisesse comprar o amor e por ele oferecesse as suas riquezas, receberia somente o desprezo”. É uma verdade que sempre de novo se confirma.
Mas o ponto alto da fala dessa mulher, na Bíblia, é este: “O amor é tão poderoso como a morte… O amor e a paixão explodem em chamas e queimam como fogo furioso. Nenhuma quantidade de água pode apagar o amor, e nenhum rio pode afogá-lo”. Essa comparação do amor com a morte e com o fogo aponta para a sua força e durabilidade. A morte leva a melhor sobre todos. E o fogo de que se fala é daqueles que nem mesmo um tsunami consegue apagar. Isso lembra as palavras do apóstolo Paulo: “O amor é eterno” (1Co 13). Existe amor assim? Existe. O nosso amor pode entrar em crise e casamentos infelizmente são desfeitos, mas o amor de Deus não termina. E desse amor de Jesus Cristo nada pode nos separar (Rm 8.39).
Se o amor é fogo, com certeza queima por si. É verdade. Mas mesmo assim a esposa pede que o esposo grave o nome dela no coração. Ou seja, o amor pode ser cultivado. Por isso, é bom lembrar o Dia dos Namorados. E lembrar principalmente o grande amor de Deus por nós.
Oremos: Senhor Deus, obrigado pelo teu grande amor e também pelo amor entre namorados. Que esse amor seja cultivado todos os dias. Amém.