“O que desejamos é receber o corpo celestial para que a vida faça com que o que é mortal desapareça.” (2 Coríntios 5.4)
Existem pessoas que não gostam de falar sobre morte. Fato é que temos a morte dentro de nós e nunca é cedo demais para falar do assunto.
Na Bíblia, quem mais vezes falou sobre a própria morte foi Jesus. Também os apóstolos de Jesus falaram sobre o fato de que iriam morrer. Em certo momento o apóstolo Paulo passou por um aperto tão grande que até pensou que não escaparia com vida. Mas ele escapou com vida.
No capítulo 5 de sua segunda carta aos Coríntios, Paulo nos ensina que ele não era materialista ou niilista. Não era daqueles que pensam, “morreu, acabou”. Ele também mostra que é verdade que a pessoa que morre em Cristo “parte desta para uma melhor”. Paulo faz uma comparação entre a barraca e o edifício. A barraca é frágil e temporária; o edifício é sólido e permanente. Para ele, morrer era bom; era trocar uma barraca por um edifício. Paulo diz mais, em 2 Coríntios 5. Ele surpreende ao dizer que quer morrer. Isso mostra que não tinha medo da morte. Mas Paulo não queria simplesmente se ver livre do corpo, queria receber o corpo espiritual, “para que a vida faça com que o que é mortal desapareça” (2Co 5.4). Paulo não queria se livrar da vida; ele queria se ver livre da morte. E, em Cristo, a gente mata a morte, morrendo. Para ressuscitar.
O que nos permite essa passagem tão maravilhosa? Seria a força da própria alma imortal? Não. Paulo explica: “E foi Deus quem nos preparou para essa mudança e nos deu o seu Espírito como garantia de tudo o que ele tem para nos dar” (2Co 5.5).
Oremos: Senhor Deus, obrigado pela orientação e pelo consolo diante da morte. Fortalece em nós a certeza de que, com essa mudança, aquilo que é mortal será engolido pela vida. Amém.