“Todos ficaram apavorados com o que viram. Mas logo Jesus falou com eles, dizendo: — Coragem, sou eu! Não tenham medo!” (Marcos 6.50)
No Salmo 46, a confiança em Deus é cantada assim: “Não teremos medo, ainda que a terra seja abalada, e as montanhas caiam nas profundezas do oceano. Não teremos medo, ainda que os mares se agitem e rujam, e os montes tremam violentamente” (Sl 46.2, 3). Mas no relato do evangelho de Marcos, capítulo 6, lemos que os discípulos de Jesus, num barco no lago da Galileia, ficaram apavorados.
Há momentos em nossa caminhada de fé e confiança em Deus em que dizemos: “Nada temerei”. E há outros quando gememos: “Não aguento mais”. Isso é normal.
Era madrugada. Ventos contrários sopravam. Os discípulos remavam sem sucesso. Jesus aproximou-se deles caminhando sobre as águas. Eles não o reconhecem. Apavoram-se! Mas ali, em Jesus, estava a solução. “Mas logo Jesus falou com eles, dizendo: — ‘Coragem, sou eu! Não tenham medo!’” (Mc 6.50). Depois ele subiu no barco e o vento se acalmou. Foi um final feliz!
Na verdade, todo o final é feliz, mesmo a morte, se Jesus estiver conosco no barco da nossa vida. E ele quer estar conosco todos os dias, até o fim dos tempos. O apóstolo Paulo assegura que “todas as coisas trabalham juntas para o bem daqueles que amam a Deus” e que nem a morte pode “nos separar do amor de Deus, que é nosso por meio de Cristo Jesus, o nosso Senhor” (Rm 8.28,38).
Adversidades, angústias, pavores de morte. Nós passamos por isso. Mas a graça do perdão, do amor de Jesus, da sua presença e da salvação eterna, ninguém poderá tirar de nós. Deus seja louvado!
Oremos: Jesus, a tua presença é a garantia de que, mesmo nas aparentes derrotas, somos vencedores. Tu és o nosso Salvador. Morreste pelos nossos pecados, e acima de tudo, nos ofereces a garantia da bem-aventurança eterna. Guarda-nos nessa confiança e ampara-nos sempre em toda a tribulação. Amém.
