“Guardem todos os mandamentos do Senhor, nosso Deus.” (Deuteronômio 4.2)
Você ainda se lembra dos Dez Mandamentos? Ou talvez a pergunta a ser feita seja: “Sabemos o verdadeiro sentido deles em nossa vida?” Muitas vezes ouvimos as pessoas afirmarem que os mandamentos são regras muito rígidas e que fazem afirmações negativas: não, não e não! O que leva a tal argumentação?
Martinho Lutero, reformador da igreja cristã, afirmou que “os dez mandamentos são a santa vontade de Deus ou a sua Lei, a qual nos diz como devemos ser e o que devemos fazer ou deixar de fazer”. Isso nos ajuda a entender a exortação de Moisés ao povo de Israel no livro de Deuteronômio, capítulo 4, versículo 2: “Guardem todos os mandamentos do Senhor, nosso Deus”.
Não basta saber que existem os Dez Mandamentos; é preciso conhecê-los e obedecê-los, pois eles são a santa vontade de Deus e visam o nosso bem. Deus sabe o que é melhor para o ser humano. Ele conhece nosso coração, nossos sentimentos e, assim, nos orienta como viver com ele e conviver em sociedade.
Portanto, o resumo dos dez mandamentos, que não podem sofrer modificações e nem alterações, é o amor: o amor perfeito de Deus para todos nós. Esse amor fica explícito quando Deus envia seu Filho Jesus Cristo ao mundo para nascer, morrer e ressuscitar, cumprindo, assim, o plano salvador de resgatar o ser humano da condenação eterna. O grande objetivo e desejo de Deus era que o povo permanecesse unido em torno do único e verdadeiro Deus, a quem deveriam temer, amar e obedecer.
Pelos mandamentos, Deus queria e quer orientar e guiar o seu povo ainda hoje. Não basta saber que existem dez mandamentos; é preciso conhecer a santa vontade e colocá-la em prática no nosso viver, motivados pelo amor de Deus por nós.
Oremos: Pai nosso que estás no céu. Seja sempre feita a tua vontade. Ajuda-nos a viver a tua santa vontade, todos os dias. Amém.