“Pois não há ninguém que faça milagres pelo poder do meu nome e logo depois seja capaz de falar mal de mim.” (Marcos 9.39)
Quanta paciência tinha Jesus na hora de lidar com os seus discípulos! É verdade que eles não passaram por testes psicológicos quando foram convidados e muito menos cursaram especializações em universidades. Os discípulos eram pessoas simples, pescadores, cobradores de impostos e, em geral, com pouco estudo. Mas tinham aceitado o convite de seguir a Jesus e ser parte da equipe que via os milagres de perto, que recebia, na primeira fila, os sábios ensinamentos do Filho de Deus e que estava sendo preparada para liderar a maior instituição na história da humanidade.
Os discípulos haviam encontrado um homem que expulsava demônios em nome de Jesus e o proibiram de fazer isso. Mas Jesus abre os olhos dos seus discípulos para que vejam aqueles que fazem a obra de Deus, uns de maneira espetacular e outros de maneira muito simples, quando disse: “Pois não há ninguém que faça milagres pelo poder do meu nome e logo depois seja capaz de falar mal de mim” (Mc 9.39).
Na época da Reforma Protestante, quando a confusão teológica e social era grande e polêmica, Martinho Lutero escreveu aos príncipes Frederico e João assim: “No que diz respeito à doutrina de meus opositores, o tempo certamente o há de mostrar. O que importa agora, Clementíssimo Senhor, é que Vossa Alteza não se oponha ao ministério da Palavra. Deve-se deixá-los pregar confiantemente e à vontade, tudo quanto podem e contra quem quiserem”.
O Reino de Deus vai além da nossa expectativa, pois ele mostra seu poder e sua bondade tanto através de grandes e inexplicáveis milagres que mudam radicalmente a vida de quem o recebe, como também por simples copos de água que saciam uma grande sede.
Oremos: Amado Pai, ajuda-nos a ver o teu Reino de uma maneira diferente, em que pequenas atitudes de amor ao próximo são tão importantes quanto grandes milagres. Amém.