“Ah, se tivéssemos um pouco de carne para comer! No Egito comíamos quanto peixe queríamos, e era de graça. E que saudades dos pepinos, dos melões, das verduras, das cebolas e dos alhos!” (Números 11.4-5)
O ser humano é sempre igual. Insatisfeito, o povo libertado da escravidão reclamou: “Ah, se tivéssemos um pouco de carne para comer! No Egito comíamos quanto peixe queríamos, e era de graça. E que saudades dos pepinos, dos melões, das verduras, das cebolas e dos alhos!” (Nm 11.4-5).
A reclamação se repete no dia a dia. Reclamamos quando o sol é forte, quando faz tempo que não chove, quando está quente. Poucos dias depois reclamamos que a chuva estragou o fim de semana, que faz frio ou que temos de trabalhar mesmo quando chove.
O choro do povo era grande e isso acabou irritando Moisés e o próprio Deus. Não entendiam que tinham sido liberados da escravidão no Egito e que estavam a caminho de uma terra prometida onde manaria leite e mel. Já tinham se esquecido de que bastava pedir, como fizeram quando tiveram fome e Deus mandou o maná. Agora diziam: “A única coisa que vemos é esse maná!” (Nm 11.6).
Estamos acostumados a reclamar porque olhamos somente para nossas necessidades ou para o nosso umbigo, como se costuma dizer. Olhamos para a metade vazia de um copo antes de olhar para a metade cheia. Estamos acostumados a reclamar porque esquecemos que outras coisas são mais importantes. Os israelitas eram agora livres da tirania do Faraó, mas sobre isso pouco comentavam entre eles. Lembravam-se somente dos pepinos do Egito.
Nós também somos parecidos. Se valorizamos bem o que Deus fez por nós veremos que sua misericórdia foi constante a cada dia. Podemos estar passando por dificuldades ou necessidades mas temos nosso principal problema resolvido através da fé no Senhor e Salvador Jesus. Fomos perdoados e estamos em paz com o Criador.
Oremos: Pai do céu, obrigado por escutares meus choros e reclamações e por atender as minhas necessidades segundo a tua sábia vontade. Ajuda-me a reclamar menos e a agradecer mais. Amém.