“Ó Senhor, lembra da tua bondade e do teu amor, que tens mostrado desde os tempos antigos. Esquece os pecados e os erros da minha mocidade.” (Salmo 25.6,7)
Um dia, durante uma visita, uma senhora relatou ao pastor sobre sua ida ao médico e o diagnóstico recebido: doença de Alzheimer. Essa doença leva à perda progressiva da memória. Angustiada, ela perguntou: “Pastor, estou esquecendo as coisas e tenho um grande medo: como vai ser se eu me esquecer de Deus?” O pastor ficou muito pensativo e tentou tranquilizá-la, ao menos no momento, quando afirmou: “Mesmo que a senhora talvez se esqueça de Deus, ele prometeu que nunca se esquecerá de seus filhos ou os abandonará”.
No Salmo 25, o salmista parece estar dividido entre duas vontades: lembrar e esquecer. Por um lado, ele pede que Deus se lembre “da bondade e do amor mostrado desde os tempos antigos” (Sl 25.6). Em virtude dessa lembrança da bondade e do amor de Deus, o salmista Davi tem coragem de pedir que o Senhor esqueça algo. Mas Deus pode esquecer alguma coisa? O salmista confia que sim e pede: “Esquece os pecados e os erros da minha mocidade” (Sl 25.7).
É bem provável que você já tenha esquecido de algo que não gostaria de ter esquecido ou que ainda lembra coisas que não deveria lembrar. Podemos ter, da parte de Deus, a seguinte certeza: “Eu perdoarei os seus pecados e nunca mais lembrarei das suas maldades. Eu, o Senhor, estou falando” (Jr 31.34). E ele ainda afirmou: “Será que uma mãe pode esquecer o seu bebê? Será que pode deixar de amar o seu próprio filho? Mesmo que isso acontecesse, eu nunca esqueceria vocês” (Is 49.15). Deus não se esqueceu de nós e enviou Jesus Cristo para nos dar perdão e vida eterna.
Oremos: Querido Pai, ajuda-nos a lembrar a cada dia do teu cuidado e amor. Obrigado porque podemos lembrar que Jesus veio, em bondade e amor, para nos guiar nesta vida e para a vida eterna. Amém.
