“O Senhor diz ao seu povo: — Eu sempre amei vocês.” (Malaquias 1.2)
Tom Jobim e Vinícius de Moraes compuseram em 1958 uma das músicas mais conhecidas do Brasil: “Eu sei que vou te amar”. Ela foi regravada por diversos músicos e usada para destacar, entre outras coisas, o amor, a despedida, o reencontro e a saudade. Um trecho diz: “E cada verso meu será para te dizer que eu sei que vou te amar por toda minha vida”. Vinícius teve dificuldades para conseguir praticar o que deixou registrado no papel. Tom Jobim teria perguntado a ele: “Mas, afinal, quantas vezes você vai se casar?” “Quantas forem necessárias”, respondeu. Foram nove.
Compor e cantar uma canção tem lá suas dificuldades. Viver o seu conteúdo é um desafio. Atualmente, um número maior de pessoas é adepto do pensamento “nosso amor é eterno enquanto durar”. Talvez precisemos repensar o modelo de amor no qual estamos nos espelhando. O amor das canções e poesias humanas tem se mostrado insuficiente para manter um relacionamento e uma família unida.
A Bíblia aponta para um amor diferente. O profeta Malaquias retrata uma das maiores verdades das Escrituras Sagradas: “O Senhor diz ao seu povo: — Eu sempre amei vocês” (Ml 1.2).
Talvez a vida tenha sido dura. Talvez nossas escolhas não tenham sido as melhores e tenhamos dificuldades para acreditar em algo assim, que dura. Mas, esse amor de Deus é para nós. O Senhor não diz olhando para o futuro: “Eu sei que vou te amar”. Não! Ele diz que o amor dele por nós é para hoje, agora. Esse amor tem nome: Jesus Cristo. É um amor que traz paz, perdão e alegria eterna.
Oremos: Pai querido, te agradeço por teres dado o teu Filho Jesus, que veio ensinar esse amor diferente, que pensa mais no outro do que em si. Em nome dele, o amor perfeito. Amém.