Davi, o grande rei do povo de Israel, era reconhecido como uma pessoa com muitas habilidades, mesmo antes de ser rei. Quando o rei Saul, atormentado, ordenou que procurassem alguém para tocar lira para o acalmar, um dos seus empregados disse: “Jessé, da cidade de Belém, tem um filho que é bom músico. Ele também é valente, bom soldado, fala bem, tem boa aparência, e o Senhor Deus está com ele” (1Sm 16.18).
Além disso, Davi, mais tarde como rei, teve grandes conquistas. Mas, ao escrever o Salmo 110, ele confessou, logo no primeiro versículo, que tinha um senhor: “O Senhor Deus disse ao meu senhor, o rei: “Sente-se do meu lado direito, até que eu ponha os seus inimigos debaixo dos seus pés” (Sl 110.1).
Esse versículo, o mais citado no Novo Testamento, fala sobre Jesus. Davi ou qualquer autoridade humana ou religiosa, não podem ser comparadas a Jesus. Davi teve muitas vitórias, mas Jesus tem a vitória completa. Davi recebeu elogios por suas conquistas, mas seus pecados não passaram despercebidos. Davi nunca poderia ter levado sobre seus ombros a culpa pelos pecados dos seus compatriotas e pagar por eles porque não foi perfeito. Jesus fez isso por todos os seres humanos.
Jesus, lá da cidade de Belém, era o próprio Deus entre nós. Ao aproximar-se o Natal, a lembrança do menino na manjedoura não pode nos enganar: ele é o Rei do Universo que se fez gente. Jesus é o senhor de Davi que se humilhou até a morte para nos trazer a paz. Ele é o Rei que vence a própria morte, que está sentado à direita de Deus Pai, e que, no Dia do Juízo, julgará os vivos e os mortos. E seu Reino não terá fim. Como Davi, nós nos colocamos aos seus pés, porque ele é o Deus que nos chama para ser parte do seu reino eterno, de graça e por amor.
O Rei está chegando! O nosso Rei salvador!
Oremos: Senhor Jesus, meu Rei e meu Deus, venha o teu reino. Amém.